BELEM    
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Belém - Pará

Mercado Ver o Peso

Praça do Relógio

Mangal das Garças

O portal da floresta amazônica

Considerada a porta de entrada para a Amazônia, Belém é o exemplo típico de uma cidade tropical: Muito quente e úmida, tem uma rica diversidade de fauna e flora, e claro, cheia de mistérios. Devido ao seu auge de ocupação e crescimento no início do século XX, graças à ascenção da economia da borracha, que se desenvolveu em torno das seringueiras da região, a capital do Pará guarda ainda hoje com carinho as lembranças daquela época: Construções luxuosas como o Teatro da Paz, que já foi a mais rica casa de shows do Brasil, e os imponentes casarões da época permanecem intocados, perfeitos para quem busca um passeio rico em história.

A cidade velha, em Belém, por sua vez, guarda lembranças de uma época ainda mais distante: Os casarões em azulejo azul, datam o século XVII. É nessa parte da cidade que você pode visitar também as belas igrejas da época, como a Igreja do Carmo, e a Capela São João Batista. O museu Emílio Goeldi também merece uma visita.

No entanto, o maior atrativo da cidade, é com certeza o Mercado Ver-o-peso, que leva esse nome, pois no período colonial, se fazia nele a verificação do peso das mercadorias, que desembarcavam no porto ao lado. Nos dias de hoje, funciona como um mercado, que vende de TUDO. O produto mais procurado, é com certeza o Perfume do Boto, que promete trazer o par perfeito em poucos dias de uso.

Outros destaques da cidade são o Bosque Rodrigo Alvez, que mostra um pouco da floresta amazônica, os passeios ecológicos de barco pelo Rio Guamá, o Instituto Padre Guido del Toro, para compras de artesanato, e a Praça da República, para passear na feirinha. Além disso, vale lembrar que a culinária da cidade é deliciosamente exótica, com toques indígenas, misturados à tradicional comida portuguesa. O prato mais procurado é o pato no tucupi, que por ter as folhas de jambú em sua receita, provocam uma agradável sensação de dormência na boca.

ILHA DE MARAJÓ

Quem vai a Belém não deve deixar de visitar a Ilha de Marajó que durante a cheia, de dezembro a julho, tem seus campos alagados, dificultando a observação da fauna, e da flora, portanto prefira a seca para aproveitar melhor o seu passeio. Lembrando que para ter acesso à ilha, é necessário uma viagem de 4 horas de barco, ou 40 minutos de taxi-aéreo, que podem ser tratadas no local de partida.

A Ilha de Marajó é a maior ilha fluviomarinha do mundo, e podemos dizer que há 2 cidades principais, aonde você deve permanecer durante a sua estadia: Soure e Salvaterra. Ambas tranquilas e não muito grandes e povoadas, lhe proporcionarão momentos inesquecíveis.

Em Marajó você também poderá apreciar o fenômeno da Pororoca, que ocorre quando os rio amazonas se encontra com o mar, formando ondas gigantescas! Além disso, a ilha oferece praias belíssimas, praticamente inexploradas, para todos os gostos: Em Soure, a Praia do Pesqueiro, é a preferida dos moradores e dos visitantes, mas se você prefere mais tranquilidade, opte pela Praia de Araruna. Em Salvaterra, as melhores opções são a Água Boa e a Praia Grande.

O artesanato, principalmente o de cerâmica, é um dos pontos fortes da cidade, assim como as danças e festas típicas, com destaque para o Festival de Quadrilhas e Boi-Bumbá. Também não ficam de fora os famosos e procurados pratos à base de peixes da região, e o exótico Frito do Vaqueiro, feito com carne de búfalo. Aliás, o búfalo é o animal símbolo da região, sendo muito utilizados como meio de transporte. Você pode observá-los pastando por toda a ilha, e até mesmo dar um passeio montado em um deles, acompanhado por guias, numa das fazendas da região. Com certeza será inesquecível!

                 
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