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ZURIQUE

Sem ter de reconstruir suas cidades a cada século e aproveitando o caos da guerra para armazenar a fortuna alheia a taxas módicas, a Suíça enriqueceu. Distantes dos conflitos, os suíços puderam cuidar de esmerar suas paisagens, já por natureza espetaculares. Não há fachadas descuidadas ou papéis no chão. Experimente deixar uma tampa de cerveja cair na Banhoffstrasse em Zurique ou na Rue des Alpes, em Genebra, se quiser ouvir o pito de alguma velhinha cheia de civilidade. Dos Alpes, no sul, aos Montes Jura, no norte, nada mais havia para ser feito, a não ser a eterna manutenção do perfeito. Foi quando a Suíça se tornou um emblema de beleza-natural-domada-pelo-homem. A culinária, aliás, é um capítulo à parte. Assim foi que os queijos suíços, seguidos pelos chocolates derivados do mesmo leite, tornaram-se ícones mundiais, tanto como o padrão de hotelaria e o padrão de beleza natural que o pequeno país oferecia.

Dois últimos ingredientes contribuíram para transformar a Suíça em sinônimo de turismo-de-inverno em todo o mundo: o desenvolvimento dos esportes de neve - esqui, langlauf e snowbarding, entre outros nomes desconhecidos no Brasil - e a vocação poliglota de seu povo.

Essa diversidade cultural, somada à mencionada - e sempre sublinhável - neutralidade tucana do país, acabou por firmar a vocação multinacional da Suíça. Esse controle de estrangeiros só foi possível porque, ao contrário de seus vizinhos, a Suíça depende muito pouco da indústria. Fora alguns gigantes na área alimentícia e certos laboratórios de ponta, a Suíça não é especialmente conhecida pelo que fabrica. Não se vêem chaminés no horizonte como nos países vizinhos. A população pula na água nos poucos dias em que o verão esquenta.

Quem foge ao padrão vira excentricidade e acaba, via de regra, segregado ao alegre gueto de Neumarkt, o bairro mais irreverente do país, incrustado na beira do Rio Limmat, há poucas centenas de metros das sedes dos grandes bancos suíços, em Zurique.

Na Rua Niederdorf e suas transversais, uma multidão de outsiders puxa um fumo, agita um rock pesado e mistura bratwurst com cerveja depois do expediente.

Desse grupo fazem parte, com certeza, os 4,2% de desempregados da Suíça, um contingente pequeno - se comparado à média de 11% de desemprego nos países da Comunidade Européia - mas crescente, especialmente em função da valorização do franco suíço. A neutralidade vale pouco quando a guerra é de preços e os suíços estão conscientes de que tudo no seu país - dos hotéis aos produtos da cesta básica - custa hoje quase 20 % mais caro do que nos países vizinhos. "Não somos bons como éramos", desafiava ele, vendo a taxa de ocupação dos hotéis cair gradativamente. Referia-se desdenhosamente à arquitetura dos resorts de inverno americanos, como todas, aliás, copiadas do original helvético. Mesmo ele, porém, acabou admitindo que bons clientes (entre eles tradicionais famílias brasileiras) já haviam optado pela notável vantagem recente dos preços norte-americanos.

Seja por culpa do efeito estufa, seja no rastro de um azar sem conta, o fato é que os cobiçados flocos brancos - sem os quais é impossível praticar esportes de inverno - são menos abundantes hoje do que eram, por exemplo, vinte anos atrás. Para quem tem um Matterhorn, um Monte Rosa ou resorts colunáveis como Gstaadt e St. Moritz, a falta de frio equivale a ausência de sol no verão do Rio ou de Cancún.

Ainda não há explicações plausíveis para o fenômeno, nem se tem como certo de que ele progredirá (pode nevar abundantemente na próxima temporada), mas a Suíça já está reagindo a seus infortúnios recentes.

De um lado, os políticos buscam convencer a população de que é hora de acabar com a neutralidade histórica e ingressar, de corpo e alma, na Comunidade Européia, em busca de uma economia mais competitiva (no último plebiscito, em 1993, a maioria dos suíços rejeitou participar do megamercado erigido ao seu redor). De outro, a exacerbação dos regionalismos vem revigorando o orgulho nacional e mais que nunca a Suíça se regozija de ser a sede mundial dos alpinistas, dos trilheiros, dos queijeiros, chocolateiros e - claro - dos relojoeiros.

Dificilmente terá a sensação de que o mundo todo é perfeito e bem-acabado como a que se sente na Suíça. E, certamente, jamais vai poder esquecer um Bucherer no banco da estação de trens.

A Suíça não é um lugar para fazer compras. Seus preços estão entre os mais caros da Europa e suas especialidades - chocolates, relógios, queijos e canivetes - estão disponíveis em qualquer esquina do planeta por valores menos salgados. Mas, se você não resiste ao prazer de entrar nas lojas e descobrir o que está à venda, você pode experimentar sentir-se um biliardário na Banhofstrasse. Ali, nos 1 400 metros que vão da estação ferroviária ao Lago de Zurique, ficam, lado a lado, as sedes dos principais bancos suíços e as vitrines de algumas das lojas mais caras do mundo. Decidi começar minha alucinação consumista pelo número 1 da Banhofstrasse, onde uma loja da Joop! apresentava a novíssima (e politicamente erradíssima) coleção de peles de Giancarlo Ferrer. O Rolex vai ficar na gaveta, apenas para ocasiões descontraídas. Na Meister Silber (nº- 28 a) comprei, para a macarronada do domingo, um faqueiro completo do modelo Aria da Christophle para doze pessoas (família grande, sabe como é!). Saiu uma pechincha: 10 956 francos. Não pude resistir ao elefante em cristal Lalique fosco na Séquin-Dormann (nº- 69 a), que vai cair como uma luva no topo da geladeira: mais 4 350 francos. Comprei um paletó em cashmere de Hugo Boss na Feinkeller (nº- 86) por mais 1 100 francos, um isqueiro Dupont decorado com laca chinesa por 845 francos e, antes da rua acabar, torrei o último troquinho num canivete da Och Sport (nº- 54): só 149 francos.

Aspen e Vail estão na moda, mas é na Suíça que estão os mais tradicionais destinos de inverno do planeta. Instale-se no hotel e siga até a estação ferroviária (Haputbanhof) para comprar o indispensável passe, com o qual você poderá usar quase todos os meios de transporte públicos da Suíça (bondes, trens, ônibus, barcos e diversos funiculares e teleféricos). Aqui é a Suíça. Saindo da estação, siga em frente pela Banhofstrasse, uma das ruas mais caras do planeta. Na beirada, observe o delicioso movimento de barcos, gente e cisnes, que no inverno pode não existir. Depois atravesse a ponte em frente à porta da igreja e pronto: você está em Neumarkt, o bairro mais gostoso da cidade. Espécie de Village suíça, nas labirínticas ruelas dessa área escondem-se os boêmios, os intelectuais e as lojinhas e bares mais transadas da cidade. Um lugar onde vale a pena se perder. Aproveite para jantar num dos restaurantes da Niederdorfstrasse, que é o coração desse bairro.

A viagem é bonita, leva menos de 50 minutos e vai levá-lo a uma das cidades mais turísticas da Suíça, especialmente famosa pela deslumbrante paisagem do lago do mesmo nome. Ao seu redor vêem-se montanhas fabulosas nos dias claros, entre as quais o Monte Pilatus, cujo cume pode ser atingido num passeio que inclui uma subida no funicular mais íngreme do mundo. Veja também o monumento do Leão, escavado num paredão em honra da Guarda Suíça do Papa, aproveitando o caminho para subir a escadaria da bela Hofkirche, a catedral da cidade.

Pouca gente sabe, mas a cidade velha de Berna, reconstruída em arenito no ano de 1405, é um dos poucos Marcos Mundiais consagrados pela Unesco, ao lado de companhias ilustres como as Pirâmides do Egito e o Taj Mahal. Coma um rösti, o típico guizado suíço no restaurante que lhe parecer melhor. Uma sugestão econômica? O Klötzlikeller, adega encravada na cidade velha, com ar medieval, que fica na Gerechtigkeigase,62. Tudo bem: o nome é impronunciável, mas você sempre pode mostrar um papelzinho com ele anotado para pedir uma indicação. Lausanne vale a pena porque fica à beira do Lac Léman, tem belas vistas alpinas e está no caminho de Genebra. Ali fica o imperdível Museu Olímpico. Se não, ainda assim vale a pena ver o belo projeto arquitetônico e os jardins fabulosos inaugurados recentemente na cidade que também é sede do Comitê Olímpico Internacional. Duas alternativas a partir daí: siga de barco até Genebra (seu passe vale - é só conferir os horários) ou volte ao velho balanço do trem. E quando chegar à capital francesa da Suíça, sinta-se ainda mais em Paris jantando na filial da Braserie Lipp, na Rue de la Confédération, 8. Reserve antes pelo tel.: (022) 311-1011.

Ou você arruma mais tempo, ou sinto lhe informar que você só vai ter a manhã para passear na beira do lago e ver o famoso Jet D’Eau, o jato d’água que se eleva em frente ao porto da cidade, partindo do meio do lago até a altura de 145 metros. Passeie pelo Quai de Mont-Blanc até o belo Parque de Mon Repos, dê uma geral na cidade e volte para pegar o trem rumo a Zermatt. Atenção: a viagem para Zermatt é longa, com várias baldeações e merece ser feita à luz do dia. A cidade de Zermatt só tem algumas poucas ruas, onde trafegam esporádicos carros elétricos no verão e trenós no inverno (o tráfego de veículos motorizados é proibido). É um ótimo lugar para passear no verão e um lindo resort esportivo no inverno. Tanto numa como noutra estação, vale a pena pegar o trem e subir no Gornegrat, a 3 135 metros de altura. Você vai ter a vista mais fabulosa do Matterhorn, além de ver as grandes geleiras que ocupam esta parte dos Alpes. Se o frio estiver forte, peça um kirsch (ou outro aguardente forte) no bar que há ao lado da estação terminal do trem. Na volta a Zermatt, dê uma parada na estação de Riffelalp (a meio caminho na descida) e ande 200 metros até o simpático Berghotel Riffelalp, ótimo lugar para almoçar. À noite, escolha um restaurante para comer um fondue de queijo ou um raclette, pratos típicos suíços. No frio é uma delícia.

Para garantir um lugar no Glacier Express, o melhor é reservar antes. O Swiss Pass vale, mas há um suplemento de 9 francos suíços por pessoa para a reserva. Quer dizer: certamente há opções convenientes para o seu orçamento, embora, no geral, os preços suíços sejam maiores do que a média. A cozinha da Suíça é das melhores e mais consistentes do mundo. Em Zurique, você pode provar essas especialidades no Lé Dezaley (Römmergasse, 7, tel.: 251-6129) ou nos bons restaurantes da Hauptbanhof (a estação de trens). 251-2310. É suíça também a rede de restaurantes Mövenpick, famosa por seus sorvetes, que serve boa comida a preços honestos. Não deixe de experimentar os ótimos doces da maior parte das confeitarias (conditorei) do país. Em Zurique, o Café Conditorei Schorer é dos mais charmosos e tradicionais (Napfgasse,4). Zurique: passear pelo bairro de Neumarkt e dar uma volta pelo lago a bordo de um dos barcos que saem do píer no final da Banhofstrasse. Genebra: andar pelos parques Mon Repos, Perle du Lac e Villa Barton, na margem norte do Lago Léman e visitar o Palácio das Nações, sede européia da ONU.

Berna: conhecer a cidade antiga em detalhes e pegar o funicular até Gurten (pela Monbijoustasse) para desfrutar um panorama privilegiado da cidade e da região.

Lucerna: passear pela porção medieval da cidade e apanhar uma excursão para subir o Monte Pilatus.

Os artigos mais raros, luxuosos e caros que existem neste planeta estão na Banhofstrasse, em Zurique, ao lado das sedes dos grandes bancos. Dê uma atenção especial à ala dos trens elétricos, que é soberba. Quando se fala em lojas de departamentos, os nomes Bally e Globus são conhecidos na Suíça. Mas, como em toda a Suíça, os preços em geral não valem a pena. Em Zurique, a Migros City fica na Löwenstrasse, 31, no centro. Nas cidades maiores, o comércio fecha aos domingos. A Suíça não é especialmente famosa por sua vida noturna. Na maior parte das cidades, as luzes apagam cedo e não há agito disponível. País temperado por excelência, a Suíça tem as estações bem definidas. No inverno, a temperatura cai até 3 graus negativos na maior cidade e até 10 negativos nas principais estações de esqui.

A Suíça é sinônimo de eficiência em trens. Bicicletas são boas opções para quem viajar no verão.

 

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