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ARACAJU

Sol o ano todo, finais de semana agitados, belas praias com dunas e muitos coqueiros. Discreta, mas decidida, a capital do menor estado brasileiro está aí para provar que em Aracaju tamanho não é documento

De segunda a quinta-feira, Aracaju amanhece e vai dormir cedo. Apesar de ficar à beira-mar, mais parece uma pacata cidade do interior, com um rio de águas mansas, o Sergipe, completando a paisagem. Durante a semana, os moradores caminham pela orla, enfrentam algum trânsito, almoçam pitu com arroz e feijão, bebem suco de pitomba, trabalham sem afobamento e, no final da tarde, tomam, sob a sombra dos cajueiros, um sorvete da Cinelândia, a mais tradicional sorveteria daqui. Como na roça, dormem e acordam com as galinhas (que ali não há). Se bobear, o aracajuano (ou aracajuense) começa a manhã de sexta com um mergulho no mar, antes do trabalho -- e esse é só o prenúncio do frenético fim de semana, quando a agitação toma conta da cidade e de praias como Atalaia, Abaís e do Saco, e o único toque perceptível de interior são os meninos vendendo amendoim e castanha às baciadas nas ruas.

Apesar dos finais de semana alucinantes e de viver meses intermináveis -- no verão e nas festas juninas, um dia emenda no outro, numa única festa sem descanso --, a cidade sempre foi considerada o patinho feio do Nordeste. Primeiro, porque é a capital do menor Estado brasileiro, apertado entre a Bahia e as Alagoas. Segundo, porque a cor do mar está bem longe do padrão azul-caribe - suas águas são amarronzadas (dizem que a culpa é do Rio São Francisco, ou Velho Chico para os íntimos, que tem sua foz quilômetros acima e mistura suas águas pardas ao mar sergipense). Para piorar, não é patrimônio histórico da humanidade, não tem igrejas do tempo da colonização portuguesa, nem 400 anos de história e ainda por cima foi construída sobre um manguezal. Do pequeno tamanho e de sua localização geográfica, tirou o lucro. Com apenas 30 minutos, chega-se à quarta cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão, ou à colonial Laranjeiras. Com mais 45 minutos, você está em Propriá, uma vila de pescadores na margem do São Francisco, ou explora os bordados da cidadezinha de Tobias Barreto.

Como não podia competir com Pernambuco ou Alagoas no quesito cor do mar, Aracaju caprichou na infra-estrutura. Na Atalaia, se você cansou do surf, é só jogar tênis. Encheu do pagode do Barramares? Ande um pouco até o Café Brasil para ouvir seresta. São três barcos, com piscina e bar, percorrendo os paraísos naturais como a Ilha do Paraíso, uma restinga que na maré alta é cercada por águas muito azuis. Essa reforma, que cada vez atrai mais turistas, foi fundamental para Sergipe, um Estado cuja praia mais famosa, até então, era Mangue Seco, na Bahia, que tem 30 quilômetros de areias desertas, imensas dunas e o clima sensual da terra de Tieta. Ou seja, no passado, quando um turista pensava nas praias daqui, o primeiro nome que lhe vinha à mente era o de uma praia que não ficava aqui. Mesmo no município de Aracaju, há muitas praias bonitas, como a de Aruana, a primeira ao longo da Rodovia José Sarney -- que, por isso, são conhecidas como as praias do Sarney. A praia seguinte, a do Robalo, é o típico balneariozão familiar, com ondas fracas e algumas casas de veraneio. Já a Praia dos Náufragos é dos condomínios chiques. A trilha praieira do Sarney termina com Mosqueiro, tão bela quanto suas vizinhas e com a vantagem de desembocar na foz do Rio Vaza Barris, a Barra de São Cristóvão (daí pode-se pegar um catamarã até a cidade histórica ou cruzar o Rio Vaza Barris em direção à parte mais rústica do litoral sergipano).

A seguinte, Abaís, é uma das preferidas do povo, com seus 15 quilômetros ladeados por uma represa natural, a Lagoa Grande, de águas cristalinas e quentes. Há ainda a Praia do Saco, enseada calma de tom esverdeado, que termina na foz do Rio Real. Até 1857, a capital de Sergipe era São Cristóvão, encravada na serra. O governo então decidiu que seria mais apropriado que a capital fosse uma cidade banhada ao mesmo tempo pelo mar e pelo Rio Sergipe, com porto e, portanto, mais chances de crescer. Depois de muito estudo, chegaram à conclusão de que o melhor lugar seria o mangue em cima do qual Aracaju foi construída. Com atrações tão concentradas e ruas de fácil localização, fica fácil conhecer Aracaju. A maior especialidade de Aracaju é o caranguejo, facilmente encontrável nos inúmeros barzinhos da orla. Os mais celebrados estão no Oca’s Bar, no Nau Capitania, no Marujo, no Amanda, no Rivaldo - ou seja, em quase todos os bares de praia. Peça carne-de-sol feita na brasa, que vem acompanhada de manteiga de garrafa e pirão de leite, uma invenção da casa. Fica na Rua Antônio Alves, 340,

Durante o dia não deixe de embarcar num catamarã. O barco Parnamirim sobe o Rio Sergipe e na volta faz um tour por Atalaia Nova. O Velho Chico, por sua vez, tem dois roteiros no Rio Vaza Barris: um chega até São Cristóvão e o outro vai até a Praia de Caueira Já o catamarã Zé Peixe, que você pega no povoado de Crasto, chega a Mangue.

Não volte sem subir o Rio Vaza Barris de Catamarã e ir à Praia de Atalaia Nova, na Ilha de Santa Luzia. Tome também um café da manhã típico. Para quem tem filhos pequenos, não perca a Cidade das Crianças, no Parque dos Cajueiros.

Na Rua 24 horas, você encontra o melhor do artesanato da região. Procure as obras de madeira do Zeus, as de barro do Beto Pezão e as miniaturas e correntes do Véio. O preço, obviamente, varia conforme a complexidade do trabalho. As castanhas de caju, cujo quilo custa 8 reais, são vendidas por ambulantes em toda a cidade.

A temperatura é sempre alta no sol ou na sombra, a temperatura média anual é de 27 graus. Mas uma constante brisa vinda do mar deixa o clima agradável e a cidade, muito fresca. As árvores espalhadas por todo canto ajudam na tarefa.

Um fim de semana prolongado ou uma semana inteira, conforme o gosto do freguês. No primeiro caso, você se diverte e volta para casa. No segundo, você se acaba e depois relaxa à beira-mar. Se você vier em junho ou janeiro, uma semana pode ser pouco.

Informações turísticas O posto da Emsetur mais fácil de achar fica na Rua 24 horas, na Praça Olympio Campos Lá você consegue alguns folhetos e informações sobre passeios pelos arredores de Aracaju.

 

   

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