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ILHABELA

Do sul da costa paulista até a cidade do Rio de Janeiro, quase todos os espaços já foram fartamente ocupados. Ilhabela não. Embora fique quase no meio desse trecho de praias (a 210 quilômetros de São Paulo e a 410 do Rio de Janeiro), ela escapou ilesa dos efeitos do progresso. Ninguém plantou arranha-céus na orla.

Não que tivesse havido uma forte opção dos moradores nesse sentido. Os velejadores adoram a ilha por causa dos bons ventos que sopram por aqui, em rajadas fortes, constantes, raras de se encontrar no litoral brasileiro. Para banhistas que buscam sofisticação sem pagar os olhos da cara, há hotéis charmosos pela metade dos preços de Ubatuba ou Búzios. Os mergulhadores se esbaldam num mar de águas límpidas, que além da rica vida submarina esconde dezenas de navios naufragados, povoados por lendas de tesouros que dormem no fundo do mar. Já o grande barato dos surfistas são as ondas fortes de Castelhanos, no lado selvagem da ilha, aonde só se chega de barco ou no lombo de um jipe com tração nas quatro rodas. Isso significa encarar eventuais congestionamentos na fila da balsa e também conviver em paz com os borrachudos, aqueles pernilongos vorazes que encontram nas muitas nascentes da ilha o ambiente perfeito para se multiplicarem.

Com 39 praias, mais de 300 cachoeiras e uma reserva exuberante da Mata Atlântica, responsável pela demarcação de um parque estadual que abrange 85% da área da ilha, Ilhabela atrai até 60 000 visitantes no verão e nos fins de semana prolongados, multiplicando por quatro a população da ilha. Durante os séculos XVI e XVII, dois dos lugares mais majestosos de Ilhabela, a Baía de Castelhanos e o Saco do Sombrio, serviram de abrigo para piratas ingleses, holandeses e franceses. O mais audacioso dos piratas a se refugiar em Ilhabela foi Thomas Cavendish. Ele ganhou fama aqui na região depois de saquear e incendiar a cidade de Santos, no Natal de 1591, surpreendendo o povo dentro da igreja durante a missa do galo. Desses marujos descenderiam os caiçaras loiros e de olhos azuis que hoje habitam o isolado vilarejo de Bonete, no sul da ilha.

Muitas lendas surgiram nesta época de pirataria. Por causa do grande trânsito de piratas na área, e dos cerca de cinqüenta naufrágios que aconteceram ao redor da ilha, muitos acreditam na existência de tesouros escondidos em terra ou perdidos no fundo do mar. Ilhabela, na verdade Ilha de São Sebastião, é uma cidade velha. Exemplo mais marcante, e bem à vista de qualquer turista, é o majestoso casarão da Praia da Feiticeira. Embora os participantes da Whitbread tivessem ancorado seus barcos em São Sebastião, do outro lado do canal, foi em Ilhabela que a maioria deles aproveitou a folga para se divertir.

Nos finais de semana e ao longo de todo o verão, a vida em Ilhabela é uma festa permanente, a qualquer hora do dia, no mar ou em terra. O acesso apenas por balsa não é o único fator que explica a preservação da ilha: há, também, o borrachudo. Nos últimos anos, porém, os borrachudos diminuíram bastante, graças a um larvicida biológico colocado pela prefeitura em cerca de 2 000 pontos da ilha.

Ilhabela não ficou conhecida apenas por suas belezas naturais. No início deste século ela tornou-se famosa pelo grande número de naufrágios em sua costa, ganhando o título de "Triângulo das Bermudas da América do Sul". O naufrágio mais célebre é o do navio espanhol "Príncipe das Astúrias", que afundou em 1916. Na tragédia, versão brasileira do Titanic, morreram 477 pessoas das 590 que estavam a bordo. Na Scottilha, no São Paulo Shopping, barcos em miniatura custam de R$ 80 a R$ 200, dependendo do modelo e tamanho. O melhor lugar para comprar cerâmica, no entanto, é no Ateliê Cerâmica Bárbara, (012) 472-2392. No São Paulo Shopping, na Vila, você também vai encontrar lojas que vendem roupas de grife ou confecções exclusivas da ilha, como a D´Aqui do Mar, com todos os modelitos pintados à mão. Do Rio de Janeiro, pela Rio-Santos. Os paulistanos costumam descer a serra para passar o fim de semana na ilha. Quem vem de mais longe deve ficar no mínimo quatro dias, para descansar da viagem e curtir melhor a ilha. O verão na ilha é especial, com muito sol, mar cristalino e gente bonita badalando no mar e em terra firme. Apesar do frio, quase não chove nessa época e o lugar se agita em torno da Semana de Vela, em julho, e do Festival do Camarão, em agosto.

A Secretaria de Turismo de Ilhabela tem algum material de divulgação que você pode obter pessoalmente na Rua Bartolomeu de Gusmão, 140, Bairro do Pequeá.

 

   

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