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FLORIANÓPOLIS

A capital do Estado de Santa Catarina e um dos locais mais procurados por turistas brasileiros e sul-americanos, principalmente argentinos. Paraísos inacreditáveis como a pequena Ilha do Campeche, de areia tão branca e águas tão transparentes que qualquer adjetivo para defini-la é pouco. Em 1970, mais de 20% dos habitantes já eram de fora. A palavra "mané" consta no Aurélio. Chamar alguém de mané pode ser o estopim de uma confusão em qualquer lugar do Brasil, menos em Florianópolis. O próprio colunista do Diário Catarinense, o ferino Cacau Menezes, é um dos que levantam a bandeira do manezismo e foi o sujeito que batizou o filho no Bar do Arante. Uma vez por ano, acontece na cidade um evento curioso: a entrega de troféus aos "Manezinhos do Ano". Entre os 55 quilômetros que separam Canasvieiras de Pântano do Sul, de um extremo a outro, é possível entender como uma cidade que vive basicamente do turismo consegue receber tantas culturas diferentes e ainda manter suas próprias raízes bem fincadas no solo.

Com algumas concessões pragmáticas, é claro, como o monopólio do castelhano no norte da ilha. O norte da ilha não só vive de argentinos, como também foi construído especialmente para eles. O turista argentino que vai a Florianópolis é o que enfrenta dois dias de viagem dentro do carro ou do ônibus de turismo, ou até mesmo ao volante de seu próprio táxi. A serenidade algo preguiçosa do mané pescador está mais próxima da leveza nordestina do que da organização cartesiana de outras cidades catarinenses como Blumenau ou Joinville. A boa vontade que o povo da ilha tem para explicar um caminho para um turista combina muito mais com uma província do que com a capital de um Estado.

Um emblemático monumento desponta na Praia Mole. O herói talhado na pedra não é um benfeitor ou político da cidade, mas sim um surfista. O surf é uma instituição na ilha. Tanto que a Praia da Joaquina ficou conhecida no Brasil inteiro por causa desse esporte. Na alta estação, no entanto, a praia chega a decepcionar. A imagem de point de gente bonita, derivada da temporada dos campeonatos de surf, cai a cada ônibus lotado que despeja turistas de um dia na praia. Já a vizinha Praia Mole aglutina o maior número de beldades por metro quadrado da ilha. Surfa-se na Praia do Santinho, norte de Floripa; em Moçambique, a maior praia da ilha, com 12 quilômetros e cercada por uma reserva ecológica de Mata Atlântica; no Morro das Pedras, entre as praias do Campeche e Armação; na Lagoinha do Leste, no sul, cujo acesso é por uma trilha de 50 minutos, que começa em Pântano do Sul. O fim de tarde reúne adeptos do esporte no cume das dunas, entre a Praia da Joaquina e a Lagoa da Conceição. A Lagoa da Conceição é, ainda, o ponto de encontro dos velejadores e os morros da região reúnem os aventureiros que saltam de asa delta e parapente.

Os vários bares que circundam a lagoa e rumam pela Estrada da Joaquina são o ponto de encontro da moçada bonita. A Avenida das Rendeiras, na Lagoa, é outra concessão pragmática. Para encontrar a verdadeira mulher rendeira é preciso ir à Praia do Sambaqui, na Vila de Santo Antônio de Lisboa, no noroeste da ilha. Típico reduto açoriano, é o único lugar onde ainda sobrevivem as danças do boi-de-mamão, com bonecos típicos, e do pau-de-fita, trazidas dos Açores. Outra vila que ainda preserva a típica arquitetura açoriana é Ribeirão da Ilha, no sul. O centro da cidade também guarda alguns vestígios da época da colonização, como a Igreja São Francisco de Assis, o Mercado Público, o prédio da Alfândega e o Museu Cruz e Souza, antigo Palácio do Governo.

Os açorianos chegaram a Florianópolis, então chamada de Nossa Senhora do Desterro, em meados do século 18. Açores sofria de superávit populacional, enquanto a desabitada Desterro era constantemente invadida por navegadores espanhóis e piratas. Florianópolis era também um ponto estratégico, por ser o último porto seguro para os navios que desciam na direção do Prata. Para defendê-la foram construídas, no século 18, as quatro fortalezas que hoje entram no roteiro dos turistas que visitam a ilha. A mais conhecida é a de Santa Cruz, em Anhatomirim, uma ilhota a noroeste da ilha. Nesta fortaleza foram fuzilados, em 1894, 180 opositores do governo de Floriano Peixoto. As forças legalistas comandaram o fuzilamento dos revoltosos. Várias escunas que saem diariamente do trapiche de Canasvieiras fazem o trajeto até Anhatomirim e Baía dos Golfinhos. As baleias vêm para procriar e chegam a até inacreditáveis vinte metros da praia. Os pingüins, fugidos do frio polar, costumam alcançar a praia machucados, quando não mortos. Alguns voluntários tratam de recolher os bichinhos da praia e cuidam deles até estarem aptos para seguir viagem novamente. Gaúcho de Porto Alegre, Renato resolveu morar para valer na ilha, há quatro anos, para tocar a Pousada do Papagaio, um lugar charmosíssimo com apenas dez chalés, localizado na ilha de mesmo nome, de propriedade de sua família. Ninguém apostaria que aquelas afastadas praias do norte tinham alguma vocação turística. O único maluco que acreditou nisso não deu muita sorte: era um dos engenheiros responsáveis pela construção da ponte pênsil Hercílio Luz, que ganhou do Estado um terreno em Canasvieiras, construiu um hotel e foi à falência em dez anos. Prova disso é um fenômeno curioso que acontece na época da pesca da tainha. "Hei, mané, que houve?" A resposta vem rápida e natural: "Maio é época da tainha, ora". Comece pela Joaquina. A seguir, passeie pela Lagoa da Conceição (não deixe de parar no mirante da lagoa, que tem uma vista bem bonita). No final da tarde, suba nas dunas e arrisque um surf na areia. Lá mesmo há pranchas para alugar. Jante no Bistrô Muito Além do Jardim.

Faça um tour sociológico pelo norte da ilha. Reserve a manhã para uma passada rápida nas praias do Santinho, Ingleses, Brava e Canasvieiras. Siga para a Praia do Jurerê, mais tranqüila, a melhor do norte para se estirar na areia. Almoce na Toca da Garoupa. O Forte São José da Ponta Grossa fica lá perto. Jante por lá, no Restinga Recanto.

Siga na direção sul da ilha. A seguir, passe pela Lagoa do Peri, a única de água doce de Floripa. Ande pelas pedras e atravesse o rio para a Praia do Matadeiro. Vá em seguida para Pântano do sul e almoce no tradicional Bar do Arante. Faça, então, a caminhada para a Lagoinha do Leste. São 50 minutos para descobrir a praia que os nativos consideram a mais bela e mágica da ilha.

Tome o café da manhã e corra para o trapiche do centro da ilha, ao lado da Ponte Hercílio Luz. De lá saem, diariamente, às 9 da manhã, escunas que fazem o trajeto Fortaleza do Anhatomirim e Baía dos Golfinhos. Almoce no restaurante Pirão ou petisque no Box 32, no Mercado Público. Assista ao pôr-do-sol no Morro da Cruz.

Tire o dia para o merecido descanso na paradisíaca Ilha do Campeche. Escunas saem da Barra da Lagoa às 10h30, e da Praia da Armação, entre 8 e 11 horas. Na ilha há um restaurante rústico e alguns programas interessantes, como mergulho livre com instrutor, por 5 reais, e caminhadas para observação de gravuras rupestres - das cerca de 150 marcas desse tipo existentes em Floripa inteira, metade está na Ilha do Campeche.

No verão, Floripa é bem quente. (048) 1516, informa desde a previsão do tempo até os horários dos museus. Além disso, há postos de informações no Aeroporto Hercílio Luz, na rodoviária, na Praça da Alfândega, na Praça XV de Novembro e no Portal Turístico. (048) 228-6427. Leve muita roupa de praia e protetor solar.

 

   

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