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BLUMENAU

A Oktoberfest, versão brasileira da grande festa da cerveja original de Munique, prova que o país do carnaval tem como segundo maior evento popular uma festa alemã como manda o figurino. O consumo das loiras tão apreciadas do outro lado do Atlântico quanto no país do samba chega a meio milhão de litros apenas no interior dos pavilhões. Mais de quarenta bandas típicas algumas vindas especialmente da Alemanha, revezam-se nas marchas e polcas. É a hora do pacato blumenauense tirar a indumentária de Fritz ou Frida do armário com orgulho de passista da Mangueira.

Os pavilhões abrem às 19 horas, mas a festa começa muito antes nas ruas da cidade. A partir das 9 horas da manhã, bandas e shows folclóricos apresentam-se em diversos pontos. A XV de Novembro, rua central que reúne 85% das 1 500 lojas de Blumenau, fica inteira enfeitada e vira a passarela do samba do carnaval alemão. Quem desfila são as bandas típicas, as rainhas e princesas eleitas anualmente para a festa, os membros dos cerca de trinta Clubes de Caça e Tiro, ponto de encontro do blumenauense em dias menos agitados, e, é claro, o "Vovô Chopão", uma mistura de rei Momo com Papai Noel ébrio que já virou patrimônio folclórico da cidade. A partir das 20 horas, acontecem as eliminatórias do Concurso Nacional do Chope de Metro, servido em um copo que imita um tubo de ensaio, onde cabe um litro de chope que deve ser liquidado de um só fôlego. Não fosse por ela, Hermann Blumenau, um químico-farmacêutico natural de Hassenfeld, na Alemanha, teria desistido da idéia de fundar uma cidade às margens do rio Itajaí-Açu logo na primeira enchente. Debaixo de vários metros de água a cidade ficou destruída. Para alegrar a população e arrecadar dinheiro para reconstruir a cidade surgiu a idéia de se transportar a Oktoberfest de Munique aos trópicos.

Brusque inventou a Fenarreco (Feira Nacional do Marreco); Itajaí, a Marejada; e Joinville, a Fenachopp.

A proporção alcançada pelo evento não foi o primeiro exemplo da vocação empreendedora do povo de Blumenau. A primeira edição da Oktoberfest aconteceu em apenas um pavilhão e recebeu 102 mil pessoas. A alegação foi que tanta gente poderia desvirtuar a proposta da festa e abalar os alicerces de uma cidade conservadora, o que, de fato, fatalmente aconteceria.

Por volta de 9 horas da noite, as ruas já estão vazias. Às 6 horas da tarde de sexta-feira, a migração para o litoral faz desaparecer a maioria da população, que prefere ir a praias como Alcobaça e Penha a passar o final de semana numa cidade onde boa parte dos restaurantes estão fechados e as ruas desertas. Quem fica na cidade aproveita para cultivar um hábito trazido da terra natal: arrumar os jardins. O costume é tão significativo em Blumenau que a prefeitura costuma realizar, anualmente, um concurso para eleger o mais bem cuidado da cidade. Aliás, muita coisa lá funciona com o incentivo da prefeitura, que dá descontos no ISS para quem construir novas casas em estilo enxaimel ou cuidar da manutenção das já existentes. A própria sede da prefeitura é uma casa enxaimel. Fica na Avenida Beira-Rio e tornou-se um dos cartões-postais da cidade.

Jardins bem cuidados e belas casas permeiam o vale cortado pelo barrento Itajaí-Açu, que abarca o centro da cidade de ponta a ponta. Paralelamente ao seu leito ficam as três ruas principais da cidade: Beira-Rio, XV de Novembro e Sete de Setembro. No total, são cerca de 45 bairros, distantes até 30 quilômetros do centro. Na realidade, a área urbana corresponde a apenas um terço da cidade. Os pavilhões onde acontece a festa do chope ficam no bairro da Velha, apelidado de bairro das misses, já que teve uma moradora ilustre chamada Vera Fischer, que começou a carreira como miss Santa Catarina.

O pedaço mais bávaro da cidade é o bairro de Vila Itoupava, distante 25 quilômetros do centro. Parece haver um lapso de tempo entre ela e o resto da cidade. A verdade é que Blumenau está muito mais próxima de ser uma Alemanha brasileira do que um Brasil alemão. E uma Alemanha que não existe mais nem na própria Alemanha. Tem gente, por exemplo, que fala dialetos que já foram esquecidos na região de origem há muito. A julgar por isso, parece que alguns blumenauenses celebram também a Alemanha da Segunda Guerra Mundial. Hoje em dia, ninguém grita Hei Hitler e é difícil encontrar quem não fale português, mas o fato é que grande parte da população fala melhor o alemão do que a língua portuguesa.

A cidade fica mais colorida e repleta de gente vestindo camisetas com dizeres do tipo: "Li tudo sobre parar de beber. Munique é o berço da Oktoberfest original, uma orgia etílica de quase dois séculos de existência. Ao contrário do que se possa imaginar, a festa de Munique não começou com o devaneio etílico de algum nobre fanfarrão, mas com uma comportada corrida de cavalos em comemoração ao casamento do Rei Ludwig I, futuramente o Rei da Bavária, com a princesa Tereza da Saxônia, em 1810. Fez tanto sucesso que passou a ser reeditada anualmente. O hábito de tomar chope na maior festa do chope do mundo, no entanto, só surgiu quando ela já tinha mais de um século de existência - ou seja, a velha Oktoberfest só virou a velha e boa Oktoberfest em 1918, quando a cerveja foi liberada.

Atualmente, gente do mundo inteiro aporta em Munique para beber muito chope nos pavilhões, assistir a inúmeros shows típicos e brincar nas atrações do parque de diversões. Tem 5 milhões de m2 e fica a 15 quilômetros do centro da cidade. Tel.: (047) 336-5422. Museu da Família Colonial A casa do século XIX onde viveu o fundador da cidade é mantida com objetos e móveis de época. Duque de Caxias, 64. Cascata Carolina Parque aquático-campestre localizado em Gaspar, a 17 quilômetros do centro de Blumenau. Aberto das 8 às 19 horas. Quanto às chuvas, fique tranqüilo: as torrenciais, que provocam enchentes, não costumam chegar nessa época do ano.

A Central de Informações Turísticas de Blumenau atende diariamente das 9 às 21 horas. Além de muita folheteria e um mapa da cidade (4 reais), há um staff de plantão para orientar o turista. Fica na Rua XV de Novembro, 420.

O aeroporto Quero-Quero, localizado a 10 quilômetros do centro da cidade, tem vôos diretos de São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

 

   

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