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MOSCOU

Antes de mais nada, esqueça tudo o que você sempre ouviu dizer da Rússia. Apague da sua memória o Pravda e os barbudos mal-encarados. Só neste século, para ficarmos apenas nos últimos 97 anos da cidade fundada pelo príncipe Yury Dolgoruki, em 1147, Moscou recuperou sua condição de capital da Rússia, sofreu nas duas Grandes Guerras, viu o comunismo ascender ao poder, viveu décadas de isolamento, assistiu ao desmantelamento da União Soviética, e agora, nos últimos cinco anos, vem vivendo a sua talvez mais brusca mudança: a da ocidentalização.

Mesmo com o fim da antiga União Soviética, a Rússia ainda e um país gigantesco - em área, o maior do mundo, com 17 milhões de quilômetros quadrados, ou cerca de dois Brasis. Você mesmo - admita - ainda achava que só por entrar na Rússia, um pacato turista poderia acabar preso nos porões da KGB - confesse! Ok, vá lá que as ruas ainda estejam coalhadas de militares, que eles sejam realmente sisudos, que usem pesadas fardas e empunhem intimidadores cacetetes e que, se você não respeitar a ordem deles de não parar defronte ao corpo embalsamado do ex-líder Lenin, no Mausoléu da Praça Vermelha, imediatamente levará um belo empurrão - talvez, vários. Como se a fórmula do Big Mac fosse um segredo de Estado.

Seria até compreensível se não fosse o próprio McDonald´s uma espécie de símbolo dos novos tempos na Rússia. Quando da inauguração da sua primeira loja na capital russa, foi preciso chamar até o Exército para organizar as filas. Nas paredes, painéis representam as grandes cidades do mundo. Moscou (bem como o Rio de Janeiro) é uma delas. Há algum tempo que a capital russa faz parte do grande circuito das metrópoles mundiais. Nos últimos meses, Moscou passou, inclusive, por uma reforma geral, visando aos festejos dos seus 850 anos neste mês de setembro - fato que irá gerar um mês inteiro de comemorações na cidade. Assim, o Arco Ibérico, destruído na era soviética para facilitar o acesso dos tanques aos desfiles da Praça

Vermelha, foi reerguido. Há, também o horrível monumento de cinqüenta metros de altura ao ex-imperador Pedro, o Grande, que plantado numa das margens do Rio Moscou representa uma torre, um guerreiro, uma caravela e mais um monte de coisas empilhadas, sem nenhum critério, muito menos estética. Hoje, os restos desse tempo de fausto e luxo sem limites estão espalhados pelos museus russos, principalmente pelos salões úmidos do impressionante Grande Palácio do Kremlin que, a despeito do cheiro reinante de mofo, exige uma visita mais demorada. Perto da ostentação despudorada dos antigos czares, a nobreza francesa de Luís XIV parecia uma típica família classe média.

A contrapartida é que foi essa mesma opulência que gerou alguns dos mais fantásticos monumentos da Rússia. A arquitetura de Moscou, por exemplo, pode ser dividida em dois estilos bem nítidos. Do outro, os feios, austeros e acinzentados prédios construídos na era Lenin e onde vivem os moscovitas até hoje. Em Moscou não existem meios termos - nem casas. Ali, dedicam-se a atividades bem mais produtivas do que apenas tomar um pouco de sol. Entre pás e canteiros, tratam de arrancar da terra parte do que irão precisar para comer depois em seus acanhados apartamentos. No começo, ainda acostumados a viverem sob a tutela do governo, os comerciantes simplesmente não sabiam o quanto comprar de cada coisa. Depois, com a normalização do abastecimento, veio a liberação dos preços, algo com que os russos também não estavam acostumados. Paralelamente ao empobrecimento da população e a um sentimento de desilusão, um outro fenômeno social surgiu na Rússia dos novos tempos: os novos ricos. Geralmente ligados à Máfia, que tal qual na Chicago dos anos 20, também controla tudo na Moscou dos anos 90, e embalados numa onda de consumismo e ostentação sem paralelos, os novos ricos russos vão além de qualquer imaginação. Uma piada corrente na cidade fala de dois deles conversando, um tentando ostentar mais do que o outro.

Pois eu comprei essa mesma gravata e paguei 400!

Essa é a nova Rússia. E Moscou, o seu melhor termômetro. Agora, só falta dar um novo nome (e sentido) ao feriado nacional de 7 de novembro, antigo dia da Grande Revolução, que hoje não representa mais nada. Em Moscou, o que ainda não mudou totalmente, pelo menos já se adaptou aos novos tempos. A fachada da centenária Gum, a loja oficial do antigo regime, defronte aos muros do Kremlin, continua a mesma, mas em seu interior hoje só desfilam as grandes griffes internacionais. Apesar da grande quantidade de ônibus e da fartura de táxis (pois, a princípio, qualquer carro particular pode se transformar num), a melhor maneira de conhecer e explorar Moscou por conta própria ainda é de metrô. A cidade possui um dos mais antigos e eficientes sistemas subterrâneos do mundo (inaugurado no século passado e em plena atividade até hoje) e, certamente, algumas das mais espetaculares estações que você já viu. No total, são mais de 150 estações, uma diferente da outra, mas todas com ares de monumentos, esbanjando mármores, estátuas, pinturas, painéis e tudo o mais que jamais se esperou encontrar debaixo da terra. Muito menos numa estação de metrô.

O culpado não é nenhum desenho mais complicado da malha metroviária (que, pelo contrário, é tão simples que uma das linhas fica dando voltas pelo centro da cidade) e sim a cruel combinação do alfabeto cirílico com nenhuma placa em inglês. Moscou não é um grande centro de compras, nem um irresistível pólo de novidades. Mesmo assim, alguns produtos merecem ser, no mínimo, levados em consideração. Como os lenços, xailes, tecidos, peles, binóculos, tapetes, cristais e porcelanas, sem falar do ícone máximo do artesanato russo, as simpáticas bonecas de madeira matrioshkas, que vão se encaixando umas nas outras em proporções inacreditáveis. No entanto, com exceção destas últimas, que existem em todo lugar, o resto convém procurar em lojas especializadas ou grandes magazines, como o centenário Gum, que fica na Praça Vermelha, defronte ao Kremlin. Não existe lugar de compras mais famoso na cidade. Um roteiro turístico básico por Moscou precisa necessariamente incluir, uma visita ao Mausoléu de Lenin (onde o grande líder permanece à vista e embalsamado, embora não sejam permitidas fotos), a Catedral de Cristo, o Salvador (que acabou de ser reconstruída especialmente para as comemorações dos 850 anos da cidade), ao Museu Espacial (que guarda objetos investidas do homem ao espaço, incluindo o primeiro deles, o russo Yuri Gagarin) e a gigantesca Universidade de Moscou (mas só a sua fachada, pois mesmo gastando um reles minuto em cada uma de suas 40 mil salas, ainda assim seria necessário um mês para conhecer o prédio inteiro). Além disso, nenhuma visita a Moscou estará completa sem uma visita ao Monastério de Novodevichiy, ao Museu Pushkin e ao calçadão da Rua Arbat, a mais animada da cidade, onde tudo acontece.

Ir ao Circo de Moscou e ver que ele é realmente fantástico. Entrar no Kremlin, visitar seu museu e imaginar como era a Rússia no passado. Passear pelo calçadão da Rua Arbat, principalmente nos fins de semana. Visitar algumas estações. Caminhar pela Tverskaya, uma espécie de Quinta Avenida de Moscou. Pode ser a mulher do próprio motorista.

Moscou não é enorme, de forma que quatro dias são suficientes para ter uma boa idéia da cidade. No total, uma semana está bom para Moscou e região. Leve roupa de frio (uma se for no verão, várias se for no inverno), pequeno dicionário de russo (para entender as palavras mais básicas do complicado alfabeto cirílico) e notas novas de dólares, além de vários trocados de 1 dólar.

 

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