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BÚZIOS Originalmente apenas uma aldeia de pescadores cheirando a peixe, ela sempre se diferenciou das outras por sua bela paisagem - e pela vocação para playground de gente fina. Os anos passaram, mas Búzios permaneceu a mesma: linda e chique, de pé no chão e biquíni de grife. Desde a época pós-Brigitte Bardot, no final dos anos 60, Búzios coleciona hóspedes do jet set, como Mick Jagger, a princesa alemã Gloria von Thurn und Taxis, Cat Stevens, Anita Ekberg, Julio Iglesias e, mais recentemente, Robert Plant, do Led Zeppelin, e Alejandro Sanz (dizem que até Bill Gates comprou há dois anos uma casa na praia da Ferradura). Nas 24 praias da península é possível achar uma artesã russa, um hoteleiro marroquino, um restaurateur suíço, um garçom filipino, numa babel que faz qualquer matuto se sentir cidadão do mundo. Que outra cidade praiana do Brasil oferece cursos de mergulho em seis línguas diferentes, entre elas holandês e hebraico, como acontece com a escola local True Blue? E faz sentido, porque das 600000 pessoas que visitam Búzios a cada ano quase 30% são estrangeiras. A palavra mais ouvida atualmente na cidade é "¡Precioso!" - desse jeito, com dois pontos de exclamação e o sotaque anasalado dos argentinos. Já faz alguns anos que os hermanos do Mercosul invadiram a praia dos bacanas e nada indica que tenham intenção de se retirar, nem mesmo os boatos de uma possível desvalorização do peso. São os argentinos que seguram os negócios nos meses de baixa temporada, entre maio e outubro, quando a moçada bonita do Rio se recolhe, à espera do verão. Os famosos não ficam atrás e também se aproveitam da argentinização da península. Sobretudo nos redutos mais exclusivos de Búzios, onde se esnoba o turismo econômico praticado pelos argentinos. "Eles só se alimentam de água mineral e biscoito", exagera o dono do restaurante Provence, José Luiz Itajahy, uma das figuras mais conhecidas da cidade. O problema é que todos os preços sobem no mínimo 50% à medida que os veranistas chegam. Chegou, congelada, de Marataízes, no Espírito Santo. João Fernandes é um exemplo - e Geribá, o canto dos surfistas e das gatinhas, vai pelo mesmo caminho. Outro ponto ameaçado é o centrinho da vila, onde fica a Rua das Pedras, famosa por ser uma passarela de gente bonita e disponível. Já nas ruelas da Praia dos Ossos, a dez minutos a pé da Rua das Pedras, o clima é quase o de uma cidade do interior. A praia tem certa fama de azarenta, talvez por causa do nome, que remete ao tempo em que era um pacato entreposto de pesca de baleias. Ou talvez seja praga do cidadão João Fernandes, que legou seu nome a duas praias sem ter sido nenhum benfeitor da cidade ou proprietário de terras. Trata-se, na verdade, do primeiro condenado à morte da região. Fernandes morreu no tronco em 1679 por ter pescado em águas da Coroa portuguesa, no morrinho da Praia dos Ossos onde hoje ficam a igreja de Sant’Anna (de 1740) e o Iate Clube. De dia, quem estiver em busca de privacidade se sentirá mais à vontade em praias retiradas, como a de Tucuns, de mar aberto, ou a do Forno, um piscinão destinado por Deus à prática do mergulho. Mesmo nesses rincões, contudo, o cosmopolitismo de Búzios deixa sua marca: na Praia do Forno, um quiosque anuncia a venda de ostras vivas (15 reais a porção) com vinho branco gelado (13 reais a garrafa nacional). Os naturebas não vão ligar para o esforço de escalar o subidão entre as praias da Foca e do Olho de Boi, ali perto. Agora, se você quiser ficar realmente sozinho numa praia, qualquer uma, basta chegar antes das dez da manhã, porque ninguém acorda cedo em Búzios. Dermatologistas, tremei: as praias só enchem das 11 às quatro, bem naquela hora em que a luz do sol provoca ruga e pinta esquisita. "Quando encerro, às 2 da manhã, sempre fica alguém de fora querendo jantar", conta Marcos Sodré, dono do restaurante tailandês Sawasdee. Os poderosos vão em busca do campo de golfe, uma das melhores tacadas de Búzios. Já houve caso de socialite carioca de pileque desfilando nua pela Rua das Pedras, de restaurateur francês que trocou a mulher pela arrumadeira negra e, o mais recente, de atriz global que atirou as roupas da namorada janela abaixo, também na tumultuada Rua das Pedras, não sem depois jogar a própria namorada porta afora. Esses e todos os ti-ti-tis buzianos são reportados pelo desbocado jornal local, O Peru Molhado.
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