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PRAGA

Praga é uma Paris que esqueceu de crescer. A cidade é talhada para namorar. Se o cartão-postal de Paris é uma torre, a Eiffel, o de Praga é a cidade inteira, iluminada à noite. Encravada no miolo da Europa Central, a capital tcheca tem no total, com periferia e tudo, apenas 500 quilômetros quadrados - um terço do tamanho da cidade de São Paulo e menos da metade do que tem Paris. Nesse trecho, a geografia dos bairros anda de mãos dadas com a História. Na verdade, Praga não é uma cidade e sim quatro, antes comandadas por um castelo, o de Praga e Hradcany. No passado, cada bairro foi uma cidade diferente - Mála Strana (a Cidade Pequena), Staré Mesto (a Cidade Velha), Nové Mesto (a Cidade Nova) e Josefov, o bairro judeu -, unificadas no século 18.

Cada canto tem o seu charme e um monte de histórias para quem se dispuser a escutá-las. Ali, no bairro judeu, chegaram a viver 36 mil pessoas antes da Segunda Guerra Mundial. Depois dos nazistas, sobraram apenas trezentos judeus -- alguns fugiram, a maioria foi morta. O ponto alto do bairro, quase na esquina da praça da Cidade Velha, é o velho cemitério, único lugar em que, durante trezentos anos da Idade Média, os judeus podiam ser enterrados. Não há jeito de pisar no cemitério e não ficar arrepiado. A arquitetura tem exemplos admiravelmente bem conservados ou restaurados dos estilos gótico, barroco e renascentista, nas igrejas, palácios e moradias. Por quê? O de sempre: uma imagem vale mais do que mil palavras -assim, a casa do vendedor de plumas tinha três avestruzes desenhados, a do fabricante de instrumentos musicais era reconhecida pelos violinos e por aí afora. Na Cidade Velha, fica a Casa do Unicórnio Dourado, antigo salão literário muito freqüentado por um vendedor de seguros que, mais tarde, tornou-se um dos maiores escritores da literatura universal: Franz Kafka, autor de clássicos como O Processo e Metamorfose. Kafka morava no número 22 do Beco de Ouro, ou Zlatá Ulicka, cujas casinhas foram construídas no final do século 16 para abrigar os guardas e artilheiros do castelo. A terra também foi berço do Rainer Maria Rilke de Cartas a um Jovem Poeta e de Milan Kundera, que usou a cidade para ambientar boa parte de A Insustentável Leveza do Ser. Deu no que deu. Em todo caso, se a literatura não é sua forma preferida de arte, há muitas outras espalhadas pela cidade, inclusive uma maravilha medieval sem similar, o Relógio Astronômico, na antiga prefeitura da Cidade Velha. Da mesma forma que o tempo desenha esculturas nas rochas, os interesses e oportunidades da História moldaram uma preciosidade feita de tijolos e da maestria de artesãos e arquitetos. No século 10, havia praticamente apenas o castelo e um mercadão na praça da Cidade Velha, que oficialmente só virou uma cidade duzentos anos depois. Mais tarde, o monarca Venceslau I fundou ali perto Malá Strana, a Cidade Pequena. No século 14, outro governante, Carlos IV, amante das artes, arregaçou as mangas, criou a primeira universidade da Europa Central e transformou Praga numa cidade magnífica, maior e mais bonita do que Paris ou Londres. No século 15, levantou-se o bairro judeu. Nos duzentos anos seguintes, salvo um bom período de inspiração renascentista, Praga levou belos tombos, dos quais só foi se reerguer no século 18, data da maioria das igrejas e palácios de estilo barroco. Há dez anos, sob as privações da foice comunista, quase ninguém visitava Praga. O povo vivia amargurado, apesar de morar numa cidade encantada. Os balcões dos rústicos bares eram de fórmica carcomida, material que os generais julgavam bastar aos operários do regime. Os pequenos encenam espetáculos do imperdível e aclamado Teatro Negro (também conhecido como Lanterna Mágica de Praga), invenção tcheca, no qual os atores ficam invisíveis no escuro manipulando objetos, cenários e bonecos iluminados. Praga pode não ser Paris, mas, no que diz respeito ao charme, está quase chegando lá.

Por obra do comunismo, os principais hotéis de Praga são luxuosos mas antiquados. Se você estiver circulando de carro pela Europa, logo na entrada de Praga surgirão placas de "alugam-se apartamentos". Na cidade, há diversas agências de locação de imóveis e um serviço telefônico 24 horas específico para isso, o ADOS (733351).

Fica na Strahovské nádvori 1, no Bairro do Castelo. Na Cidade Pequena, não perca o U Trí pstrosu, ou Casa dos três Avestruzes, especializado em comida tcheca (Drazichého námesti 12). Na Cidade Velha, na Karolíny Svetlé 35, fica o Opera Grill, romântico até dizer chega. Um café inesquecível, o Lávka (Novotného lávka 1, ao pé da ponte Carlos IV), tem petiscos gostosos, boa cerveja e uma vista sublime do castelo. Para beber na fonte, vá ao U Fleku, na Kremencova 11, que fabrica uma magnífica cerveja escura desde 1499.

Há oito anos, Praga era um deserto do consumo. Hoje, existem até lojas de griffe, como Gianni Versace, nos arredores da Praça da Cidade Velha, onde se concentra o melhor comércio. A especialidade da cidade, no entanto, continua sendo os soberbos cristais tchecos, que podem ser baratos ou exorbitantemente caros, dependendo da peça e da complexidade do trabalho. Compre-os sempre nas lojas estatais, que, ao contrário das particulares, garantem a autenticidade dos produtos. Eis algumas lojas: Karlovarsky Porcelán, na Rua Parizska 2, ou na Moser (Rua Na Prikope 12). No verão, o calor pode chegar a causticantes 35 graus. Praga é uma cidade bastante informal para os padões europeus. No frio, encapote-se ao máximo.

 

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