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LISBOA Um dos mais antigos países da Europa - Portugal tem a mesma nacionalidade desde 1143 e as mesmas fronteiras desde 1297 - essa nação de pouco mais de 90 mil quilômetros quadrados, menor do que Santa Catarina, fica geograficamente distante das principais capitais européias. Essa condição e o isolamento empobrecedor em que viveu durante os quase cinqüenta anos da ditadura Salazar, colocaram Portugal à margem dos grandes acontecimentos europeus do século 20 e deram origem a um certo complexo de inferioridade nacional (em cima do qual nós, brasileiros, deitamos e rolamos) que está em vias de ser superado. Basta passar quinze minutos no Chiado, em Lisboa, ou na Avenida dos Aliados, no Porto, para ver uma multidão de executivos pilotando telefones celulares e debatendo as tendências da bolsa de Londres. A integração à União Européia, ocorrida há dois anos, trouxe um ar cosmopolita indiscutível a cidades que antes pareciam apenas retratos de Ouro Preto depois do esgotamento das minas de ouro. Em vez dos monótonos pântanos da Flórida, Portugal oferece uma ampla diversidade de cenários. Lisboa, sua costa e o Rio Tejo (que no estuário é tão largo como um mar) ficam na porção centro-sul do país, um pouco abaixo de Estremadura e Ribatejo. Do outro lado do grande rio estende-se o óbvio Alentejo (além do Tejo), uma região de paisagem florida mesmo no inverno, com cidades surpreendentemente preservadas - quase todas encimadas por um castelo antigo - olivais viçosos e um povo amável, mas terrivelmente inocente. As mulheres, quase sempre enfurnadas em casa, cuidam dos borregos (carneiros) que cozem, dos pastéis (doces) que assam e dos bordados. Já em Évora, a mais importante urbe alentejana, há um templo romano de quase 2 mil anos no alto da colina (chamam-no Templo de Diana), ladeiras com casario silencioso e uma ancestral universidade muito respeitada na parte meridional de Portugal. Vila Moura, por exemplo, é uma espécie de Cancún do Algarve, com avenidas ajardinadas, hotéis de luxo, marinas e badalação no verão. O Joaquim não vai se espantar com avisos do tipo Lanço com portagem (Saída com pedágio), Fim do troço (Fim do trecho) ou com as freqüentes rotundas (que tem a mesma função e a mesma horrível sonoridade do nosso "rotatória"). Você descobrirá que as dessemelhanças vão além do território lingüístico. O bairro de Belém, na parte leste de Lisboa, às margens do Tejo, merece pelo menos um dia completo de sua atenção (veja na seção O que fazer, no verso do mapa encartado). A da direita, olhando a partir do Tejo, é o bairro da Alfama, velho reduto de marinheiros e fascinante labirinto de casarões decorados com azulejos e varais versados de tanta roupa. Aproveitando as vantagens da lei da gravidade, comece o roteiro por cima, nas ruínas do Castelo de São Jorge, que domina a paisagem da cidade. Sempre descendo vielas encantadoras, com nomes evocativos como Travessa do Funil ou Rua da Saudade, você chegará ao vale, onde fica a chamada Cidade Baixa, o centrão de Lisboa. O lugar foi inteiramente reconstruído pelo Marquês de Pombal, depois do terremoto devastador que destroçou o país em 1755. Os paulistanos vão se sentir em casa fazendo compras no calçadão da Rua Augusta lisboeta e os cariocas poderão tomar um chope nas mesas espalhadas pela esplanada. Não é piada: pergunte ao Joaquim). Em tese apenas, porque um deles, o simpático Elevador de Santa Justa, cumpre apenas a função de mirante até que se conclua a revitalizacão do Chiado, a parte mais tradicional do Bairro Alto, destruída há poucos anos por um incêndio. Há uma terceira hipótese: subir a íngreme Rua Ganet - e quando seu peito estiver chiando de cansaço, você vai entender o nome do lugar. Dentro de algum tempo, haverá uma estação do subterrâneo bem no centro do Chiado, quase na frente do antigo e cultuado café A Brasileira, um lugar absolutamente obrigatório. O Chiado é uma das boas alternativas para encerrar um dia tipicamente lisboeta, numa das discotecas da Rua do Norte ou da Rua das Gáveas, não sem antes ver, do Miradouro de São Pedro de Alcântara, o sol se pondo por trás do Tejo. De fato, o vinho de sabor forte e adocicado que ganhou fama mundial é originário de videiras plantadas na região do Alto Douro, dezenas de quilômetros distante. E as famosas caves - são mais de oitenta - ficam todas em Vila Nova de Gaia, que embora seja uma extensão da cidade do Porto é, oficialmente, um outro município, do lado oposto do rio. Para fugir da taxação exorbitante do bispo do Porto, os comerciantes da cidade ergueram seus armazéns do outro lado do rio. Ou seja, de fato o vinho do Porto não é produzido nem armazenado na cidade homônima. Ironicamente, a melhor vista que se obtém do Porto é, também, a partir de Gaia. Mais especificamente do convento da Serra do Pilar, um mirante de tirar o fôlego. Desse ponto vê-se o esplêndido casario do bairro da Ribeira, a Sé, a Torre dos Clérigos, o antigo Palácio Episcopal e, numa curva do Douro, três das cinco pontes que ligam o Porto a Gaia. No nível do rio, dezenas de metros abaixo, estão sempre ancorados os chamados barcos rabello, hoje apenas com propósitos promocionais. Não muito tempo atrás, contudo, à essas valentes embarcações cabia a árdua missão de vencer as corredeiras do grande rio transportando os tonéis transbordantes do célebre vinho. A essa altura da visita, é bom fazer uma reunião de cúpula com o Joaquim, para que ambos decidam se vão se entregar definitivamente à suave embriaguez de um Tauny (um dos tipos mais populares de vinho do Porto), brindando à "descoberta" de Portugal, ou se seguirão em missão exploratória, porque ainda há muito para se ver nesse país. No capítulo da religiosidade - que em Portugal parece até mais intensa do que a que se percebe na Itália, com o povo esvaziando as vilas na hora da missa - é uma boa idéia percorrer os 53 quilômetros de estrada entre Porto e Braga, que é uma espécie de capital religiosa do país, famosa por suas procissões e relíquias, entre elas o crucifixo que testemunhou a primeira missa em terras brasileiras. Além de uma esplêndida gastronomia à base de enchidos e defumados (aliás, não existe lugar onde se come mal em Portugal), essa porção montanhosa do país esconde uma gente desmesuradamente hospitaleira e vilarejos que parecem permanecer na Idade Média. Responda rápido: depois de Lisboa, qual o lugar mais visitado pelos brasileiros que vão a Portugal? Errou quem pensou no Porto, o segundo maior centro do país. E acertou quem respondeu Fátima, uma minúscula cidade a 130 quilômetros ou duas horas de carro da capital do país. Justamente por causa disso, desde então a pequena cidade se transformou num dos maiores centros de peregrinação religiosa do mundo, comparável a Santiago de Compostela, que também fica na Península Ibérica. Você pode não ter tempo para conhecê-las na primeira viagem a Portugal, mas os lusitanos ficariam ofendidos se essa reportagem não mencionasse as ilhas da Madeira e de Açores, que são parte do país. Madeira, cuja capital é Funchal, fica a 650 quilômetros da costa do norte da África e Açores é um arquipélago temperado vulcânico, a 1 300 quilômetros de Portugal, rumo a Nova York. Há vôos regulares ligando Lisboa e o Porto às belas ilhas. O grande erro dos turistas brasileiros é encarar Portugal como uma simples escala numa viagem à Europa. Portugal é um país de clima mediterrâneo, o que significa temperaturas amenas mesmo no inverno. Não há invernos insuportáveis, a não ser em algumas porções montanhosas do nordeste do país. No verão, Lisboa é quente, tem dias longos e a temperatura pode estacionar por horas acima dos 30 graus. Portugal pratica a hora de Londres, ou seja, o chamado horário GMT. No resto do ano são três.
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