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RECIFE

Renovada e vibrante, a cidade dos canais é hoje um grande destino que inclui a histórica Olinda e as belas praias das redondezas. No Largo de Santa Cruz, um grupo de dezessete mulheres reza fervorosamente a novena em frente à igreja, também de Santa Cruz. Do outro lado da rua, seis homens de meia-idade jogam dominó animadamente e tomam cerveja, sentados em mesinhas na calçada de um bar. A 10 metros dali, uma estranhíssima bomba de gasolina, cimentada no meio da rua, abastece o carro em que estão quatro jovens de classe média, que perguntam ao frentista onde fica a nova boate da cidade, chamada Doktor Froid.

São pelos menos duas cidades dentro de uma mesma Recife: a tradicional, do casario colonial, e a que se renova à beira-mar para os lados de Boa Viagem. Livre da burocracia, ela estende a mão na direção do cliente e lhe entrega a chave do carro. A frase parece uma forma sinistra de dar as boas-vindas ao turista que chega a Recife. Mas, na verdade, a cidade mais acolhedora do Nordeste tem - certamente - o pior motorista do país. O recifense, ao volante, é um perigo.

O motivo de tanta velocidade irresponsável talvez seja a existência de novas avenidas, largas, muitas vezes sem sinais por longos trechos, que ligam Boa Viagem ao Recife Velho. É uma das fixações dos recifenses.

Mas, se é recomendável fugir do volante, conhecer a cidade a bordo de um táxi é uma excelente alternativa. Além do preço acessível, há outra vantagem. Os taxistas locais são ótimos guias e, mais que isso, são capazes de contar histórias e mais histórias da Recife que esteve 24 anos sob o domínio dos holandeses (no século 16) e da Recife que, depois disso, recebeu os portugueses.

É bem provável que a mistura da influência de diferentes colonizadores tenha levado à criação de um gene específico de brasileiro, diferente daquele existente no restante do país. E, em Recife, o tal do gene é arrebatador. A primeira está a apenas dez minutos de carro da capital, é patrimônio da humanidade (tombada pela Unesco), e tem - como Ouro Preto -diversas igrejas e nichos sacros. Às vistas dos olidenses da Cidade Alta (que é a parte antiga), todos nós, brasileiros que não nascemos ali, somos tão estrangeiros quanto alemães que usam bermuda marrom, meia soquete preta, tênis branco e camisa listrada verde e cinza, com uma caneca de cerveja na mão. No final do passeio, se já for noite, aproveite para escolher um dos bares da orla de Olinda, que invariavelmente ficam abertos até a madrugada, mesmo quando chove. No Marisqueira, vale pedir coelho acompanhado de arroz e feijão verde. Não se sabe se ele conseguiu voltar ao palco no dia seguinte.

Mas a atração que tem levado mais e mais turistas a Pernambuco - o número de visitantes dobrou nos últimos três anos, chegando a 660 mil pessoas em 1994, segundo os levantamentos do governo do Estado - atende pelo nome de Porto de Galinhas. Trata-se de uma série de praias localizadas no litoral sul de Pernambuco, no sentido de quem vai a Maceió, chamadas Cupe, Muro Alto e Serrambi. Já para os amigos da lei do menor esforço, aconselham-se passeios de buggy, de ultraleve, de jangada e, em último caso, a pé.

As praias estão mais limpas, o Recife Antigo - o lado boêmio da cidade -, mais animado e o povo, ainda mais alegre e camarada. Numa caminhada pela Rua do Bom Jesus, uma das mais antigas do país, já dá para sentir o clima. Muita gente bonita nos bares e passeando pelo calçamento de pedra dessa rua fundada em 1636, durante o domínio holandês - a arquitetura do casario mostra bem isso. A própria bandeira do Estado incorpora essa alegria. A restauração que transformou o Recife Antigo de zona de meretrício e bandidagem em um dos mais belos pólos culturais e gastronômicos do país acaba de contagiar o Pátio de São Pedro, o novo centro cultural da cidade. Mais alguns minutos de estrada em direção ao sul e chega-se a outros lugares fascinantes, como a Praia de Carneiros - uma das mais belas do Brasil - e a bucólica Praia do Porto, que tem uma ilhota de pedra, com um coqueiro solitário no meio. Como nessas praias não há muito o que fazer à noite - sem mencionar Porto de Galinhas, que já tem um monte de bares e restaurantes -, o negócio é ficar por algumas horas, reforçar o bronzeado, descansar o corpo no balanço sereno do mar e voltar para o Recife, a tempo de se divertir na noite. Não esqueça que o Recife Antigo, os barzinhos e a Praia de Boa Viagem lhe esperam.

 

   

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