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OLINDA

Duarte Coelho nunca, em toda a sua vida de mordomias, seria capaz de profetizar que a cidadezinha que ele ajudou a erguer nos montes do litoral norte de Pernambuco, ao lado de Recife, seria o palco de um dos maiores carnavais do mundo - no mínimo, o mais longo (o de Salvador, garantem os olindenses, é amostra grátis comparado ao daqui) e mais autêntico (ao lado do de Olinda, o do Rio mais parece um show de alegorias, na opinião dos moradores locais). Enquanto todas as cidades do país guardam o mês de janeiro para acertar os últimos detalhes para a festança, Olinda, cidade de cerca de 360 mil habitantes a meia dúzia de quilômetros do Recife, já começa o ano caindo na folia. Mal o Réveillon acaba, as troças e agremiações estão rasgando as ladeiras da cidade Patrimônio Cultural da Humanidade. Isso, no entanto, é só o comecinho da festa.

No meio da babel carnavalesca, o idioma falado é o foliês. Uma das particularidades do Carnaval olindense é a ausência de barreiras socioeconômicas. Bem diferente do que acontece na Marquês de Sapucaí, onde a massa só pode acompanhar o megaespetáculo pela telinha, e na Bahia, com os cordões de isolamento dos trios elétricos resguardando a elite do suor da periferia.

Botelho, conhecido como o pai dos bonecos de Olinda, é o responsável pela confecção dos monstros de pano e papel machê que se destacam nas ruas da cidade, com seus 7 metros de altura. Os filhos de Botelho ficaram famosos em todo o Brasil, depois de desfilarem na Portela, no Carnaval do ano passado, quando a escola carioca homenageou Olinda. "Carnaval é isso: cada um brinca do jeito que achar melhor." Das tradicionais e irreverentes "bichas" à respeitável imagem do padre, encontra-se de tudo: prostitutas, personagens de histórias em quadrinhos, fadas, duendes, heróis do cinema e outros seres amalucados. Mas, mesmo no meio da folia, o visitante pode deixar um pouco de lado o desfile de excentricidades e apreciar a inefável opulência da arquitetura dos casarões, sobrados e igrejas de Olinda. Os mais sensíveis conseguem até sentir a mistura do profano com o sagrado. Algumas construções são provas sólidas da garra e da coragem do povo pernambucano. Tomada pelos holandeses em 1630 a cidade não herdou apenas os traços arquitetônicos dos invasores.

Muito do material afanado foi empregado para levantar bases holandesas, no vizinho Recife.

Em 1654, foi iniciada a reconstrução da cidade. Exemplos perfeitos do trabalho de restauração são as igrejas do Carmo e da Misericórdia. Reconstruído entre 1704 e 1726, o monumento fica na Praça do Carmo, ao lado do Convento de Santo Antônio do Carmo, a mais antiga obra religiosa dos carmelitas no Brasil. No mesmo local, ainda é possível admirar o portentoso edifício da Biblioteca Pública, construído no século 16, em estilo colonial.

Na Igreja da Misericórdia, vale a pena passar algum tempo admirando a estrutura do final do século 16 e os desenhos dos painéis de azulejos. A construção também foi vítima da ira holandesa e foi restaurada em 1654, logo após a expulsão dos invasores. A cidade também foi o berço da literatura, arquitetura e pintura. A peculiaridade fez com que essa rua, a do Amparo, ficasse conhecida como a Rua dos Artistas. Casais apaixonados também são imagem comum no Carnaval olindense. Um dos cenários mais românticos é a vista que se tem da Igreja Nossa Senhora da Graça, fincada nas colinas há quase 500 anos. A paisagem une os telhados das casas, as torres das igrejas e o azul cristalino do mar pernambucano. O primeiro passo para não ver o roteiro descer pelo ralo é garantir a reserva em um dos hotéis, pousadas ou albergues da cidade. Dependendo da dimensão da casa, o aluguel para os cinco dias de Carnaval varia de exorbitantes 2 mil reais a inacreditáveis 30 mil reais.

Aos amantes da birita, provar o pau do índio é obrigatório. Da Ladeira da Sé, chega-se aos dois pontos mais animados do Carnaval olindense. Por ser um dos raros trechos do percurso dos foliões em que o chão não está inclinado, a festa costuma esquentar em frente ao casarão. Igrejas: Não deixe de visitar o Mosteiro de São Bento, a Igreja da Misericórdia, o Seminário de Olinda e a Igreja Nossa Senhora da Graça. Na Rua do Amparo, 50, funciona o Museu do Mamulengo, que abre de terça a domingo, das 9 às 17 horas.

A temperatura varia entre 23 e 32 graus, mas, na quentura do Carnaval, pode ultrapassar a casa dos 40. É a soma dos efeitos dos raios solares com o calor das pessoas que se apertam nas ladeiras. Olinda é uma festa, também, para o paladar. Entre as delícias pitorescas, duas especialidades merecem destaque: o jerimum recheado com lagosta, na Oficina do Sabor, e a pizza da Status, considerada a melhor de Pernambuco.

Experimente o pau do índio, uma bebida que, segundo os olindenses, é afrodisíaca. Na Secretaria do Patrimônio Cultural e Turismo, na Rua de São Bento, 160, (081) 429-1927, o turista recebe um folheto com os pontos turísticos e um pouco da história de Olinda.

 

   

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