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CURITIBA

A cidade não só conseguiu ficar bonita, como também virou um lugar de causar inveja aos moradores de outras grandes cidades brasileiras. Aqui tudo parece andar em um ritmo um tanto incomum para quem sabe como as coisas funcionam no resto do país. O centro, que na maioria das cidades de tamanho semelhante decaiu para a chamada boca-do-lixo, é aqui o lugar onde o morador faz seu footing dominical. Começando pela ONU, que certa vez a incluiu entre as três cidades do mundo com melhor qualidade de vida. Vale lembrar que, no Brasil, ela foi a primeira a ter um calçadão - criado em 1972 na Rua XV de Novembro, conhecida por Rua das Flores - e a pioneira na ousadia de uma rua 24 horas, com comércio que nunca fecha, inaugurada há sete invernos.

A maioria estende-se na periferia. Os terrenos foram desapropriados e a natureza, preservada, o que rendeu à cidade mais um título - o de Capital Ecológica do país. Pela localização, o Central Park do curitibano poderia ser o Passeio Público, fincado bem no centro nervoso (ou nem tão nervoso assim), mas o mais freqüentado é o Parque Barigüi, que recebe até 15000 pessoas a cada fim de semana. Cheio de gente bonita, tornou-se o melhor ponto de paquera dos curitibanos.

A estufa art noveau do Jardim Botânico, por exemplo, é, na realidade, uma réplica do Palácio de Cristal que existiu em Londres, mas rodeada por jardins formais, em estilo francês. Parece obra da natureza. É bonito do mesmo jeito.

Essa sessão de reciclagens começou em 1971, como Teatro Paiol, um antigo paiol de pólvora em estilo romano construído no começo do século e transformado em um dos mais instigantes teatros de arena do Brasil. Hoje, Curitiba já está na era das reciclagens faraônicas. A última foi o edifício centenário da antiga estação de trem que andava mal freqüentado e foi transformado na Estação Plaza Show (veja quadro acima). Dos 22 lugares que a jardineira visita, quase a metade surgiu há menos de dez anos. Em 1996, na falta de homenageados, foi construído o Memorial da Cidade, um centro cultural de arquitetura arrojada que nem precisaria ser solenemente chamado de memorial.

O lado bom dessa compulsão por galanterias é que cada uma traz um pouco da cultura do homenageado. Na capital do Paraná, a propaganda se transformou na verdadeira alma da cidade. O curitibano se tornou um apologista dos seus domínios, mesmo entre os conterrâneos. Pode ser. Curitiba, que é moderna na aparência, permanece tradicional no jeito de levar a vida. Em 1822, o lugar ainda era uma vila, formada ao acaso para o descanso dos tropeiros que transportavam a carne-seca do Prata para os mercados de Minas Gerais. Foi apenas no final do século passado, com o desembarque dos imigrantes, que a tal vila começou a crescer. Os forasteiros (em sua maioria alemães, poloneses, italianos e ucranianos) não eram de forma nenhuma bandos de aventureiros, mas famílias dispostas a "fazer a América" no sentido mais careta da expressão.

No bairro de Santa Felicidade, que acolheu a colônia italiana, as grandes cantinas servem polenta com frango a rodo, os artesãos vendem móveis de vime cujo segredo é passado de pai para filho e as vinícolas continuam na ativa, processando as uvas plantadas no Rio Grande do Sul. As famílias polonesas, por sua vez, permanecem fazendo os pirogues - espécie de pastéis - em casa; e as vetustas confeitarias vivem lotadas no centro da cidade, enquanto o fotógrafo velhinho tira retratos em cenário de papel de parede.

O primeiro calçadão do Brasil só saiu na marra. O dia escolhido para a empreitada foi um sábado, mas a prefeitura contra-atacou da maneira mais criativa possível: convidou um grupo de crianças para desenhar e pintar, bem no meio do calçadão. Como era de se esperar, a brava e inocente resistência infantil passou a fazer parte das tradições da cidade. Todos os sábados, das 10h ao meio-dia, monitores desenrolam papéis no chão para as crianças pintarem.

Já os jovens pintam o sete na Rua 24 horas ou no Estação Plaza Show. A nova geração de curitibanos pouco tem a ver com o comportamento reservado dos avós. É bem possível que tanta maquiagem e tintura e tamanho esforço para ser moderna tenham encoberto não só as misérias como também a poesia da cidade. Os bancos dispostos em quadrado na Avenida Luis Xavier, ínicio da Rua das Flores, viraram atração turística. Cerca de 70% do espaço foram destinados ao lazer e gastronomia. No setor comilança, há dezesseis biroscas fast-fooods e oito bons restaurantes churrascarias. Há também alguns bares da moda e uma cervejaria, a Plaza Bier - recém-comprada pelo técnico Wanderley Luxemburgo. A decoração temática da Estação tem detalhes inusitados como uma locomotiva que parece se chocar contra uma das paredes. Em outros dias e horários cobra-se um ingresso de 3 reais, que pode ser deduzido do preço do cinema. O Estação Plaza Show fica na Avenida 7 de Setembro, 2775.

A gastronomia curitibana tem uma linha divisória: a chegada dos imigrantes. Antes deles, o Estado do Paraná comia como tropeiro pobre. Bem mais fácil é encontrar a culinária italiana nas gigantescas cantinas do bairro Santa Felicidade, onde o duo frango-polenta chega à mesa com fartura. O mais famoso é o Madalosso, que virou até verbete do Guiness Book, o livro dos recordes, como o segundo maior restaurante do mundo (o primeiro fica na Tailândia). Há sete salões para até 4800 comensais. Dá para visitar várias das atrações a pé e ainda ficar próximo ao ponto de partida da jardineira turística, na Praça Tiradentes. No bairro, ao longo da Avenida Manoel Ribas, há uma seqüência de lojas tão tradicionais quanto simples que vendem esses artigos. Uma delas é a Cascatinha, no número 4015. Na mesma avenida, número 5501, fica a Vinícola Durigan, que oferece degustação. Para comprar antigüidades, vá à feira que acontece todos os domingos no Largo da Ordem, centro histórico. Fora isso, há 13 shopping centers. O Crystal, na Rua Comendador Araújo, 731, no Batel, tem projeto arquitetônico ousado e 160 lojas.

 

   

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