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SÃO LUÍS

Estrategicamente situada a dois graus do Equador, a capital maranhense é uma das cidades mais originais do Brasil com os seus casarões históricos e o balanço do reggae. A primeira boa notícia é que estando a dois graus e trinta e cinco minutos e doze segundos ao sul do Equador, a ilha de São Luís, capital do Maranhão, não sabe o que é frio. A segunda boa notícia, já embutida na primeira, é que São Luís é uma ilha. E aí não pára mais: a cidade tem um dos mais surpreendentes conjuntos arquitetônicos portugueses do Brasil, uma orla marítima com dunas em vez de edifícios, um dos teatros mais bem-equipados do mundo... Ainda por cima, é o pedaço mais caribenho do Brasil, um privilégio cultural e geográfico (é só olhar no mapa) que fez a outrora pacata e bem-comportada "Atenas Brasileira" se transformar em "Jamaica Brasileira".

São Luís fica entre Fortaleza e Belém, mas avança rumo ao norte, puxando o vértice do triângulo, como que querendo escapar dos domínios do continente. Olhando de longe, parece ter menos apelos do que outras capitais do Nordeste. As águas do mar não são tão cristalinas como as de algumas ilustres vizinhas, o Carnaval não repercute no sul do país e até a festa do bumba-meu-boi, que é a cara do Maranhão, acabou ganhando fama em Paratins, no Pará. No centro histórico, onde carro não entra, há uma área de aproximadamente 100 mil metros quadrados, com mais de 300 casarões, sobradões, moradas inteiras, meias-moradas e igrejas, muitas fachadas de azulejos portugueses, pedras de cantaria nas soleiras e calçadas, varandas, grades em ferro fundido, portas monumentais, ladeiras e becos cheios de sombra. Embarcando nessa mágica do tempo, a cidade agora concorre ao título mais que digno de Patrimônio Histórico da Humanidade.

Até alguns anos, a cidade se espremia em apenas um dos lados do onipresente no Bacanga, exatamente o lado do centro histórico. Uma ponte transformou tudo, ligando o centro até o lado de lá, o novo mundo, com os metros quadrados mais caros da paróquia ganhando shopping centers, cinemas, prédios de apartamentos, superantenas e outros requintes urbanos comuns as grandes capitais. Onde estão os prédios? E o McDonald´s? O Pizza Hut? Nada, só dunas, alguns poucos bares e restaurantes, quase invisíveis ao lado dos colossos de areia.

Em 1850, São Luís chegou a ser considerada a quarta cidade mais importante do Brasil, tamanha sua participação nos negócios e na cultura. As famílias abastadas mandavam os filhos estudar na Europa, traziam móveis, roupas e livros de lá. Jornalistas, escritores e poetas chacoalhavam corações, mas também o meio político e social, atingindo reconhecimento em todo o país - daí o título "Atenas Brasileira", numa comparação algo exagerada com a cultíssima cidade grega. Alguns safos, oportunistas, não perderam a piada: "São Luís é apenas brasileira". O fato é que São Luís tem uma alma folclórica fora do comum. A maionese cultural mistura África, Europa antiga, cultura Guajajara, Tupinambá e não há uma família que não tenha uma costela no bumba-meu-boi e uma mangueira no quintal. Em outras palavras, apesar do rock´n´roll, da novela das oito e do telefone celular (a coqueluche da cidade), a capital maranhense ainda não perdeu sua identidade.

A batida era bem boa de dançar e acabou caindo no gosto de um e de outro, depois da rua toda, do bairro, da massa e então ninguém mais conseguiu segurar a explosão. Cair no circuito "regueiro" da ilha é como visitar o Jurassic Park: a maior parte dos sucessos vem de compactos em vinil abandonados há mais de duas décadas nos baús das pequenas lojinhas de Kingston, capital da ilha de Bob Marley. No saguão do hotel vão lhe dizer que ir na do reggae é perigoso e tal. É um dos programas mais cativantes de São Luís e tem pelo menos uma vantagem sobre o bumba-meu-boi: acontece de janeiro a dezembro.

 

   

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