© 2013 STW Turismo, todos os direitos reservados - Av Lucianinho Melli, 177 Osasco SP Brasil CEP 06083-190 - FAX (+55 11) 3682-0057 |
Pacotes turísticos, passagens aéreas, hotéis, seguro viagem, cruzeiros, fotos, dicas... |
Passagens Internacionais | ||||||||
Passagens Baratas Veneza | ||||||||
Entenda como obter passagens aéreas promocionais: Passagens Aereas Internacionais |
||||||||
VENEZA Veneza não é uma cidade como as outras. Pertence à Itália, mas está até mesmo fora de seu território, abrigada numa laguna do Mar Adriático. Visitá-la é uma viagem diferente, fascinante, imperdível e fora dos padrões do turismo moderno. Aqui, é preciso ter sensibilidade para projetar-se no clima do século 15, quando a cidade já era do jeito que é hoje. Quem vem para cá não está só saindo de férias, mas sobretudo viajando no tempo Em qualquer lugar do mundo seria uma simples fila de ônibus. Gente comum numa linha desordenada, a dona da frente bocejando, o irmão capeta enfiando o dedo no sorvete da irmã chorosa. O mínimo que se poderia esperar dos venezianos é que tivessem guelras e escamas, já que há catorze séculos vivem na água, literalmente dentro do Mar Adriático. Mas o máximo que se vê, nos gestos hábeis do condutor do vaporetto que agora encosta no cais, é uma grande intimidade com a base líquida sobre a qual manobra o equivalente veneziano de um ônibus-circular. É pretensiosa como os balcões mouriscos dos palazzi que margeiam o Canal Grande e imponente como as torres das centenas de igrejas que dão um aspecto místico ao skyline da cidade. Veneza não tem perpétuo domínio sobre o mar: ao contrário, é dominada por ele. Nos últimos quarenta anos, a população da cidade diminuiu menos da metade. De 175 mil habitantes, restaram apenas 78 mil. Os que ficaram têm em média 46 anos de idade, seis a mais do que o resto dos italianos. Deixaram para trás o feitiço de uma cidade parada no tempo e foram buscar o futuro no continente. Decadência? Não: Veneza desconhece esse vocábulo. A grandeza da cidade foi conquistada por meio da navegação e do comércio. Veneza foi, por séculos, a porta do Oriente. Veneza tornou-se um afresco de seu tempo. É impossível, nesta cidade, encontrar um ângulo ruim. Alguns, por exemplo, ficam com a imagem da cidade gravada na alma pelo resto de seus dias. Veneza, enfim, é indicada aos poetas, aos sonhadores e àqueles a quem sobrou algum sentimento mais duradouro do que uma camiseta do Hard Rock Cafe ou um walkman japonês. Veneza - importante que se diga - é uma cidade difícil. Veneza é, enfim, um destino para se curtir mais com a alma do que com o corpo, mais com jeito do que com complacência, mais com o coração do que com a cabeça. De origem diferente da dos romanos, o povo veneziano ocupa a região que hoje se chama Vêneto desde mil anos antes de Cristo. Vieram, em seguida, Murano, Burano e Veneza (na época chamada Rialto). Oficialmente, de acordo com os cálculos do matemático veneziano Sabellico, Veneza nasceu no dia 25 de março de 421, exatos 1 575 anos atrás. As contas não são lá muito exatas, mas coincidem, aproximadamente, com a queda do Império Romano, conquistado pelo visigodo Alarico, e dão uma certa lógica à história da península. O grande símbolo do apogeu de Veneza é o leão alado de San Marco. Instalado até hoje no alto de uma coluna na entrada da cidade, ele tinha réplicas espalhadas pelas principais cidades da região, que atestavam o orgulho do Império Veneziano pelo domínio que exercia sobre os mares e o comércio. Muita gente considera que o fato de o leão alado nunca ter sido destruído é uma prova da natureza amigável do povo veneziano, que mesmo no auge do seu poder não foi beligerante nem ameaçou, pela força, a existência de outros povos. Na Piazza, a única das centenas de praças de Veneza que se chama piazza (as outras têm o nome de piazzetta, campo e campiello), você precisa se lembrar de que, muito antes do memorável show de Pink Floyd em 1989, aqui nasceu o carnaval, aquela festa de mascarados e pagãos que transformamos em exibição do poderio dos bicheiros. Literalmente tudo que há em Veneza merece ser visto. Veneza encanta pela simples razão de ser. O solo de Veneza cedeu 23 centímetros em relação ao nível do mar neste século. Aterros na laguna, para a construção dos horríveis pólos industriais de Marghera e Mestre e do paupérrimo Aeroporto Marco Polo, são alguns dos vilões dessa história. Também têm culpa no cartório os canais de navegação cavados na laguna, que originalmente tinha uma profundidade média de apenas 2 metros. Há projetos de salvação da cidade que nunca se viabilizam, porque custarão no mínimo 4 bilhões de dólares e o dinheiro que abundava na era das especiarias é artigo escasso na Itália de hoje. Porque poetas vivem do incomum, do implausível e do mágico. E não há nenhuma outra cidade que ofereça esses ingredientes com a generosidade de Veneza. Poucas cidades do mundo dependem tanto do interesse específico quanto Veneza. Conforme o perfil do viajante (leia a reportagem), um dia pode ser demais ou um ano pode ser muito pouco. Dá para você ir à Piazza San Marco (sem entrar na basílica e no Palácio dos Doges), passear até o Rialto, alugar uma gôndola por uma hora (a preços que variam entre 45 e 60 dólares por 50 minutos, conforme sua capacidade de negociar), comer bem e até pegar uma embarcação no cais da Piazza San Marco para um passeio de três horas e meia que inclui as ilhas de Murano, Burano e Torcello. Se você quer ir um pouco mais a fundo na cidade, recomenda-se entre 5 e 6 dias de permanência, cerca de um para cada região da cidade, incluindo as ilhas. Nessa programação mais longa, gaste o primeiro dia em San Marco, visitando a basílica, o Campanário, o Palácio dos Doges e o Museu Correr. A igreja de San Nicolò dei Mendicoli, construída no século 12 e reconstruída no século 15 é considerada uma das mais charmosas da cidade, com um interior ricamente decorado. Tanto no que diz respeito à qualidade quanto ao preço. Se você quer se hospedar em grande estilo, dividindo a única piscina da cidade com gente como Michael Douglas, Elton John e Lady Di, o melhor hotel de veneza - e um dos mitos do mundo - é o Cipriani, que fica em Giudecca e é ligado à San Marco por um serviço exclusivo de lanchas (tel.: As especialidades de Veneza são massas com frutos do mar, o delicioso Bacallà Mantecata (bacalhau na manteiga), o tradicional Fegato alla Veneziana (fígado acebolado) e o carpaccio. Também no Rialto (na própria ponte) você encontra souvenirs - às vezes de origem duvidosa. Dê pelo menos 1 dólar por mala carregada no hotel e arredonde para 20% nos restaurantes. Caso você queira conhecer o escritório turístico local, que se chama Azienda di Promozione Turistica, procure no cais em frente aos jardins que ficam ao lado da Piazza San Marco.
|
||||||||
Solicite uma cotação de passagens aéreas em promoção: Passagens Aereas Veneza |
||||||||
Passagens aéreas baratas é com a STW Turismo! |