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ROMA

Com seus monumentos e obras de arte, esta cidade de 2 700 anos de história é o cenário perfeito para uma viagem inesquecível que não pode ser resumida à sua imensa coleção de monumentos e ruínas, por mais impressionantes que sejam essas relíquias. Admita, modestamente, que a cidade que foi sede do maior império do Ocidente, viu o cristianismo nascer e ensinou ao mundo noções de direito e política que vigoram até hoje não pode caber em uma semana ou duas de férias. Com um sistema de transporte deficiente - o metrô não consegue avançar por causa da proteção aos sítios arqueológicos -, mas com as principais atrações concentradas numa área relativamente pequena, Roma é perfeita para quem gosta de caminhar. Você vai precisar de boas pernas não só para subir ao domo da Basílica de São Pedro ou percorrer os labirintos do Coliseu, mas também para passear ao léu pela cidade, de uma praça a outra, ou para voltar a pé do bairro boêmio do Trastevere até o hotel, porque - você vai descobrir logo na primeira noite - encontrar um táxi livre em horários de pico nesta cidade beira o impossível. Na falta de uma explicação melhor, os romanos preferem acreditar que isso se deve à proteção de Santa Francesca Romana, a padroeira dos motoristas.

Seja como for, aproveite o fato de estar numa cidade plana, pontilhada apenas por elevações suaves - as famosas sete colinas romanas, todas na margem esquerda do Rio Tibre -, para passear bastante a pé. Os principais monumentos da Roma antiga, como o Fórum Romano, o Coliseu, o Palatino, o Circo Massimo e os vários arcos triunfais em homenagem às grandes conquistas dos imperadores estão bem perto uns dos outros e podem ser percorridos em uma hora e meia de caminhada. O Fórum Romano, centro político e comercial da antiga capital do império, é um impressionante conjunto de ruínas de templos construídos desde os tempos de Júlio César, no ano 46 antes de Cristo. Muitas dessas peças, pedaços de pedra usados nos monumentos, estão espalhadas por toda a área e servem de banco para turistas e estudantes dos colégios romanos que têm o privilégio de aprender sobre episódios históricos no local onde eles aconteceram. A Rostra imperial, a tribuna onde Marco Antonio fez o célebre discurso que levou à punição dos assassinos de Júlio César, por exemplo, fica aqui.

Nada, porém, se compara à imponência do Coliseu, o maior anfiteatro da antigüidade, cujo esqueleto ainda está quase todo de pé, apesar de todas as depredações sofridas ao longo dos séculos. Como a pilhagem de monumentos antigos para a construção de novos eram uma prática comum em Roma, boa parte do mármore do Coliseu foi parar na Basílica de São Pedro, no Vaticano. O que restou, porém, é mais que suficiente para se ter idéia da perfeição do projeto arquitetônico dessa arena em que gladiadores lutavam pela vida diante de mais de 50 mil pessoas. Do tamanho de um estádio médio de futebol, como o do Pacaembu, em São Paulo, o Coliseu dá uma lição de engenhosidade e simplicidade com seus 80 portões em arcos para a entrada dos espectadores e os amplos corredores internos que garantiam acesso às arquibancadas em menos de dez minutos. No Palatino, que fica bem ao lado do Fórum, estão os resquícios da Roma mais antiga, onde, segundo a lenda, Rômulo e Remo foram criados por uma loba e fundaram a cidade em 2 de abril de 753 a.C. - a precisão da data é uma licença do historiador clássico Tito Lívio. Sinais de cabanas datadas do século 9 a.C., encontrados no local, dão apoio a essa lenda. As ruínas mais preservadas do Palatino, porém, são de casas mais recentes, da época do império, inclusive a do imperador Augusto, que recusou as mordomias do cargo e preferiu continuar morando lá quando subiu ao poder. Já no vizinho Circo Massimo, aquele exuberante estádio para corrida de bigas reproduzido no filme Ben-Hur, capaz de acomodar até 250 mil pessoas - quase o dobro da capacidade do Maracanã! - só restou o gramado. Desativado no século 6 por pressão da Igreja - àquela altura já dando as ordens em Roma e empenhada em substituir os monumentos pagãos pelos cristãos -,o Circo Massimo foi completamente saqueado. O imenso espaço vazio deixado no meio da cidade, porém, instiga a imaginação.

Nenhuma cidade do mundo tem praças e fontes tão espetaculares quanto Roma, que deve isso ao maciço investimento feito pela Igreja Católica, nos séculos 16 e 17, preocupada em evitar a fuga de fiéis rumo ao nascente protestantismo. Nas praças romanas, o artista que deixou mais obras foi Gian Lorenzo Bernini, mesmo que desenhou as colunas que circundam a Praça de São Pedro, no Vaticano, e projetou o baldaquino da basílica - aquela magnífica cúpula de bronze que se ergue a 20 metros de altura do altar papal.

Só na Piazza Navona, uma das maiores de Roma, há fontes barrocas de Bernini, uma mais bonita que a outra - a dei Fiumi, a de Netuno e a de II Moro -, jorrando nas extremidades e no centro desse espaço em forma de elipse, onde havia corridas de bigas nos tempos do imperador Domiciano. Rodeada por cafés e tomada por pintores e caricaturistas que expõem seus trabalhos ao público, a praça é um desses lugares irresistíveis da cidade, especialmente nos dias de sol. Se estiver só, há boas chances de você dividir um tartufo de chocolate com alguém na Praça Navona, aderindo ao clima de romance que impregna a cidade.

Os mais jovens passam horas aqui, descendo de tempos em tempos para matar a sede no jorro que cai sobre a escultura em forma de navio - na maioria das fontes romanas a água é potável. Conforme o calor, que costuma chegar ao auge em agosto, alguns aproveitam para refrescar o corpo, sob o olhar desaprovador dos carabinieri, os guardas municipais. Já os casais mais maduros - e os mais dispostos a gastar - costumam ser os principais clientes dos charreteiros da Piazza di Spagna, bem como dos elegantes Caffé Greco e Tea Room Babington´s. O passeio de charrete - que também pode ser contratado em outros pontos da cidade, como o Coliseu e a Praça de São Pedro - dura 50 minutos e leva até cinco pessoas por 135 dólares. É menos do que custaria em Paris ou Milão, mas nada que se compare às pechinchas - de marcas menos famosas, bem entendido - que podem ser garimpadas nas lojas da Via Nazionale, em qualquer época.

A multidão que se aglomera ao redor da Fontana di Trevi, a fonte mais badalada de Roma, também ser encontrada em qualquer mês do ano, graças a uma tradição irresistível: a crença em que todo visitante que jogar uma moeda na água acaba voltando à cidade. Excursões inteiras participam desse ritual, que rende um bom dinheiro à prefeitura e alguns trocados a inusitados pescadores urbanos, que, longe das vistas dos fiscais, lançam varas com ímãs para recolher moedas. Um dos símbolos mais populares de Roma, Fontana di Trevi foi celebrizada no cinema, principalmente no filme A Doce Vida, de Fellini, no qual a imagem mais marcante é o sensual banho de Anita Ekberg ao lado de Marcello Mastroianni (veja quadro). A Basílica de São Pedro, no Vaticano, por exemplo, está nesse momento com a fachada cheia de tapum - e deve ficar assim até o final do ano que vem, para chegar à virada do milênio em todo o seu esplendor. Se isso vai tirar o charme das fotos que você pretendia fazer, console-se com a recuperação do Juízo Final, o fantástico afresco de Michelangelo em exposição na Capela Sistina, que passou anos sendo recuperado. Instalados em palácios renascentistas construídos para os papas, seus museus se juntam numa enorme galeria ao lado da basílica e reúnem uma das maiores coleções de arte do mundo inteiro. Se quiser ver o papa, vá à basílica aos domingos, quando João Paulo II fala aos fiéis na Praça de São Pedro ao meio-dia, ou às quartas-feiras, quando ele dá audiências públicas num salão específico para isso, às 11 horas - apanhe o convite com antecedência numa agência de turismo ou na Prefettura della Casa Pontifícia, no próprio Vaticano. Os restaurantes populares - que podem ser designados pelos mais diversos nomes, como tratoria, tavola calda, osteria, taverna e locande - espalham-se pela cidade inteira, mas concentram-se sobretudo no bairro Trastevere e nas imediações das praças mais movimentadas. Para descobrir um desses endereços anônimos, aposte no bom gosto do porteiro do hotel ou do taxista, perguntando a eles onde gostam de comer com a família. Nenhum guia de Roma, por exemplo, faz menção à discreta Trattoria da Valentino, na Via Cavour, embora sua cozinha seja impecável - experimente o ossobuco de vitela, primoroso. Se quiser animar o ambiente, fale de futebol com um dos garçons: em dois minutos todos estarão discutindo, pela enésima vez, se o time do Roma é melhor do que o Lazio, ou vice-versa.

Algumas tratorias combinam a boa qualidade da comida com instalações particularmente agradáveis, como a Otello alla Concordia, perto da Piazza di Spagna, e a Angelino a Tor Margana, que ocupa uma pracinha quase secreta, a duas quadras da Mattei, onde fica a Fontana delle Tartarughe. Outros restaurantes valem só pela atmosfera romântica, como é o caso da Trattoria Romolo, no Trastevere, famosa pelo belíssimo jardim de inverno coberto por uma parreira centenária, e por ter sido cenário do romance do pintor Rafael com sua amante Margherita Luti. Estão ali para jantar à luz de velas, numa cidade feita para o amor.

Mesmo sem nunca ter viajado para a capital italiana, você pode reconhecer várias das atrações da cidade pelo que lembra dos filmes rodados aqui. A Fontana di Trevi, por exemplo, serviu de cenário, entre outros, para os românticos A Fonte dos Desejos e A Princesa e o Plebeu, além do irônico A Doce Vida, de Federico Fellini. Se os dois primeiros exploram mais a tradição popular que incentiva os visitantes a jogar uma moeda na fonte para voltar à cidade, no filme de Fellini a Fontana di Trevi serve de cenário para um sensual banho de Aflita Ekberg, acompanhada por um indeciso Marcello Mastroianni. Quem viu, nunca esqueceu - e vai ter vontade de entrar na água, de roupa e tudo, no meio da madrugada. Roma foi cenário natural, também, de clássicos do neo-realismo italiano dos anos 40, como Roma, Cidade Aberta, de Roberto Rossellini, e Ladrões de Bicicleta, de Vittorio de Sica. Roma é fascinante também pelo que não se conhece dela. Para cuidar do seu imenso patrimônio arquitetônico e artístico, Roma mobiliza um verdadeiro exército de restauradores. Especialistas calculam que essa poluição - dos automóveis, principalmente - leve à erosão de 1 milímetro de mármore a cada 25 anos. A melhor solução seria mesmo a redução drástico da emissão de poluentes, com a restrição cada vez maior da circulação de automóveis no centro - o que Roma nunca soube direito como fazer.

O cardápio dos restaurantes, porém, é em geral, variado e criativo, com muitas opções à base de carne, peixes (chegam fresquíssimos do Mediterrâneo) e miúdos (a tripa à romana é famosíssima).

O italiano é mais parecido com o português do que você poderia imaginar. Em pouco tempo, vai entender o sentido de muitas frases que ouvir na rua. Faça um esforço para entender o que os romanos dizem e na medida do possível participe da conversa: eles vão adorar. No inverno, um sobretudo é imprescindível, para não arranjar desculpa para ficar no hotel (se preferir, compre um lá). E não esqueça da câmara fotográfica e/ou da filmadora. Se quiser renovar o guarda-roupa, você está na cidade certa. A maioria dos museus abre de manhã, de terça a domingo. A maioria dos museus cobra pela visita, enquanto com as igrejas ocorre o contrário: em quase todas a entrada é de graça. Os bancos funcionam das 8h30 às 13h20, de segunda a sexta (alguns abrem também das 15h às 16h30). A linha A do metrô funciona das 5h30 às 23h30 e a linha B vai até às 22h30.

Roma é bonita sempre, mas chega ao auge na primavera (abril a junho) e no outono (outubro a dezembro). Embora essas estações possam atrasar ou adiantar ao sabor do El Niño, vale a pena planejar a viagem em função delas, reservando as passagens, pacotes e hotéis com alguns meses de antecedência.

 

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