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FLORENÇA

Capital do Renascimento, terra de Michelangelo e de tantos outros artistas que deram novas cores à Humanidade no início da Idade Moderna, Florença é um grande museu ao ar livre e luminoso da Toscana e para os moradores da capital do Renascimento, já basta a convivência forçada com hordas de turistas que invadem a cidade diariamente, a bordo de uma fúria cultural que nem todos os exércitos que já protegeram Florença seriam capazes de conter. Embora nove entre dez florentinos se beneficiem dos dólares que os visitantes deixam na cidade, fica evidente, em qualquer conversa regada pelo bom vinho Chianti, da Toscana, que os locais sonham em recuperar, só para si, a paz bucólica das vielas à beira do Rio Arno. Invadida por vastas emoções que se materializaram num acervo artístico incomparável, a capital da Toscana entrou no seleto rol das cidades que pertencem ao mundo.

Cinco séculos se passaram e a perplexidade do Renascimento continua trazendo as pessoas para cá. Há lentes de todos os alcances em busca do melhor ângulo da Ponte Vecchio, a passarela coalhada de pequenas janelas e telhados que se tornou o principal cartão-postal de Florença.

Da mesma forma como a agitação inegavelmente latina da cidade que, afinal, tem gente comum. É maio, coração da primavera, e Florença apanha em cheio a famosa luz da Toscana. A essa altura do dia, as vielas ainda estão sombreadas e silenciosas. Os passos ecoam no calçamento e Florença se mostra como realmente é: pequena, concisa e compacta. É possível curtir em paz os tesouros da cidade. A Accademia, por exemplo: todo mundo quer vê-la por dentro, todo mundo quer visitar o Davi, de Michelangelo, ver de perto sua musculatura, magistralmente tirada do mármore, ou apenas passar os olhos para registrar o fugaz encontro com um dos ícones do Renascimento. Mas a Accademia fecha 10 minutos antes das 2h da tarde. Os portões inapeláveis batem na cara da multidão atônita e pronto! Torna domani!

O mesmo ocorre no Bargello, segundo principal museu da cidade, dono de um impressionante acervo de Donatellos, Michelangelos, Giambolognas e Cellinis. E na Capela Medici, que, antes das 2h da tarde esconde dos turistas a solenidade da Tumba do Duque de Nemours, outro grande trabalho de Michelangelo. Como se, depois do almoço, as esculturas ti-vessem de baixar de seus pedestais para, jun-tas, sorver um copo de Chianti ou se refrescar com um sorvete da Vivoli Gelateria (considerada, por alguns, como a melhor do mundo).

Nesse contexto, fechar os museus e atrapalhar a rotina dos turistas parece uma simples e doce vendetta. O Renascimento está nas ruas. Na Piazza della Signoria, por exemplo, onde à sombra do torreão do Palazzo Vecchio (construído em 1322) há um vasto conjunto de esculturas, entre as quais os famosos Perseu, de Cellini, a Violação da Sabina, de Giambologna, a Fonte de Netuno, de Ammannati e, até, uma cópia bem feita do Davi, de Michelangelo, no lugar onde esteve o original até 1873. Nos cais do Rio Arno, aqui chamados lungarnos, de onde se avista - além da Ponte Vecchio - as demais pontes de Florença, na verdade, reproduções das originais destruídas na Segunda Guerra Mundial.

Pode ser, por exemplo, a parte alta dos jardins de Boboli, um lugar delicioso e esmeradamente cuidado, que fica nos fundos do Palazzo Pitti (outro museu impressionante, antiga residência dos Medici, antigos caciques da região, que até o século passado se chamava Grão-Ducado de Medici). Ou a Piazzale Michelangelo, uma espécie de mirante, de onde se vê a cidade inteira, no Vale do Arno, e as altas colinas da Toscana, para o lado de Fiesole, outra localidade que se deve conhecer numa visita a Florença. Trata-se da cúpula do famoso Duomo de Florença, a catedral da cidade. No resto da cidade, a cúpula quase sempre aparece abruptamente no estreito horizonte das vielas, como uma enorme montanha ao fundo de um desfiladeiro apertado. Trata-se de uma obra chave do Renascimento, criada por Ghiberti e apelidada como Porta do Paraíso por ninguém menos que Michelangelo. Os visitantes mais atléticos costumam subir os 285 degraus do Campanário e mais os 436 que levam ao cume do Duomo. Mas é bom saber que essa empreitada tem mais valor calórico do que paisagístico, visto que as melhores vistas da cidade são as que se obtém do outro lado do rio.

Aliás, é o nível de seu interesse pela história das artes e do humanismo que vai determinar o tamanho de sua permanência em Florença. Foi no ano 59 da Era Cristã que Júlio César fundou a primeira colônia romana no local, que estaria predestinada a um futuro glorioso. Localizada num ponto central da península italiana, quase equidistante do Mar Adriático e do Mar Tirreno, a cidade tornou-se um importante entreposto comercial, que além de ter patrocinado o Renascimento, criou a primeira moeda da Europa - o florim - ainda nome do dinheiro de muitos países (Hungria e Holanda, por exemplo). De seu dialeto local, empregado nas obras do florentino Dante Alighieri, derivou, ainda, o italiano moderno, em uso até hoje. Ao contrário: foi a primeira capital da Itália unificada, entre 1865 e 1871 e é, até hoje, um importante centro econômico e industrial do país.

Florença pode ser o lugar mais encantador do mundo quando o Rio Arno fica dourado à luz do poente e é, seguramente, o ponto de partida ideal para uma jornada pela Toscana, que incluirá cidades etruscas, fattorias de vinho Chianti (quase sempre providas de restaurantes deliciosos), paisagens coalhadas de pedras e ciprestes, além de monumentos de fama mundial, como a Torre de Pisa ou a Piazza del Campo, em Siena (veja quadro ao lado).

A única coisa que você provavelmente não vai curtir jamais nessa cidade é um show dos Rolling Stones. O que, convenhamos, dá para fazer em qualquer outra parte do mundo, sem o perigo de danificar um patrimônio dos mais inspirados, testemunha do renascimento dos sonhos humanos.

Além de tudo o mais, Florença é, também, a capital da Toscana, uma das mais belas regiões da Itália. Depois de conferir as belezas do Renascimento, alugue um carro, escolha as estradas secundárias e faça um roteiro pela província. Você pode fazer sua escolha na estação de trem ou buscar orientação no escritório de turismo da Via Cavour, 1r % 055-290-8323, fax: 055-276-0383. Para quem não conta dólares para ter exclusividade, há duas jóias da hotelaria mundial na cidade. Um pouco abaixo, na faixa de 200 dólares por dia, o Hotel Lungarno % 055-264-211, fax 055-268-437 leva a vantagem de ficar exatamente na beira do Rio Arno, com Florença inteira na janela de seu quarto. Comem-se muitos pratos à base de caça nessa parte da Itália. Tirando essas observações, vá em frente, porque, afinal, estamos falando da Itália, onde a comida é boa e farta. Chianti é especialidade da região. Na parte formal, os preços são salgados. Se você comer na área do café, vai pagar menos. Vale experimentar. O Dino fica num prédio do século 14 e tem uma pasta com ervas imperdível, além de possuir uma das mais amplas cartas de vinho da cidade. Para sobremesa, não deixe de provar o sorvete da Gelateria Vivoli (Via Isola delle Stinche, 7), que os florentinos consideram o melhor do mundo. Há lojas em todo o centro velho da cidade. Com um pouco de sorte, você vai encontrar os mesmos artigos por preço melhor, no mercado de rua de San Lorenzo, uma feira que funciona ao lado da igreja do mesmo nome. Ali também você vai poder comprar camisetas com a marca da cidade, muitas delas surpreendentemente bonitas. No verão, o calor é forte nessa parte da Itália. Já no inverno (entre dezembro e março), é comum nevar na região. Se você puder escolher, visite Florença no início da primavera (abril é o ideal), ou no meio do outono (outubro), quando a temperatura é agradável e a quantidade de turistas é um pouco menor do que no resto do ano. E se for para ficar apenas em Florença, use os pés. Caso você queira rodar na Toscana, alugue um carro. Há várias locadoras espalhadas pela cidade.

No Brasil, seu agente de turismo será, provavelmente, um bom provedor de informações sobre Florença. Também há bons guias nas livrarias. Se você não tem medo do frio, no inverno a cidade é vazia e barata. As bolsas, carteiras e sapatos produzidos na região são famosos por sua boa qualidade e pelo design de bom gosto, característico dos italianos.

 

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