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TELAVIV A Terra Prometida dos judeus é também o lugar onde Jesus morreu na cruz e o mesmo território que Maomé visitou em suas miraculosas andanças. Ou seja, a terra é sagrada tanto para cristãos quanto para muçulmanos e judeus. Especialmente Jerusalém, que mais do que uma simples cidade, é uma síntese disso tudo. E é justamente essa mistura de credos e de culturas (aliada a doses cavalares de História, pois com exceção de alguma Copa do Mundo, parece que tudo o que de importante aconteceu na saga da humanidade aconteceu por aqui) que toma Israel tão especial. Também, muito possivelmente, jamais testemunhou o tom quase fanático das preces dos judeus ortodoxos frente ao monumento máximo do judaísmo e da própria nação israelita, o Muro das Lamentações. O Cristo dos cristãos é Alá para os muçulmanos, que tem sua equivalência no Deus dos judeus, pois, afinal, são todas religiões monoteístas e, mais importante, têm em Jerusalém um templo sagrado. Supostamente? Em Jerusalém? Sim, porque, apesar da fama e até da heresia que isso possa parecer, o fato é que, com exceção de um ou dois lugares já comprovados (como o Palácio de Pilatos, onde Jesus foi julgado, e o local do Calvário, que muito provavelmente era ali mesmo), ninguém pode garantir que todas as outras construções católicas da atual Cidade Velha de Jerusalém sejam exatamente as mesmas de 2 mil anos atrás. E isso, pela óbvia razão de que, no caso dos católicos, a única descrição da Jerusalém da época é a que consta nos Evangelhos. Sem, portanto, os rigores da precisão. Apenas do Brasil, no ano passado, chegaram 40 mil turistas. Importante mesmo é recitar o texto (ainda que metade da platéia esteja dormindo e a outra preocupada em fazer compras, se forem brasileiros, ou tirar fotografias, se forem japoneses) e ficar de olho no relógio, porque um novo grupo se aproxima e, se não correr não dará tempo de entrar na igreja, de cumprir todo o percurso, de chegar mais cedo no hotel etc, etc. A pressa dos guias é tamanha que a porta da Igreja da Multiplicação, em Cafarnaum, há uma placa feita pelos padres pedindo a eles que, pelo menos, dêem 1 minuto livre para os peregrinos fazer aquilo que todo mundo faz quando vai uma igreja: rezar. E rezar na Terra Santa é como reviver os fatos, pois foi ali que tudo aconteceu. E, aliás, por acreditarem tanto na autenticidade de Jerusalém, uma cidade que sabidamente tem mil anos de idade, que árabes e judeus vêm se engalfinhando há séculos - e não apenas nas últimas semanas, como sugere o noticiário sempre sensacionalista da televisão. Mais do que um novo conflito, trata-se de uma rivalidade histórica. De um lado os judeus, que consideram todo Israel como Canaã, ou a Terra Prometida por Deus ao profeta Abraão. Do outro, os palestinos que, dizem, já estavam lá quando tudo isso aconteceu. A questão, que começou a tomar forma no início deste século, com a compra cada vez maior de terras árabes por judeus amparados pelo Fundo Nacional Judaico, explodiu de vez após o final da Segunda Guerra Mundial com a criação pela ONU do Estado de Israel, ou um lugar definitivo para os judeus espalhados pela diáspora e perseguidos pelo regime de Hitler. Inicialmente, pensou-se em Uganda, na África, ou na Patagônia, no sul da Argentina. Mais ou menos porque, em menos de 50 anos, as fronteiras do país já mudaram cinco vezes de lugar. Entre outros, já pertenceu a babilônios, egípcios, assírios, persas, romanos, bizantinos, cruzados, turcos, mamelucos e até ingleses que, sabe-se lá por quê, dominaram a mais sagrada cidade dos judeus e a terceira dos muçulmanos (atrás apenas de Meca e Medina) por quase 30 anos, no início deste século. Em 1948, chegou-se ao absurdo de dividir Jerusalém ao meio: a fronteira entre Israel e a Jordânia atravessava o coração da Cidade Velha, criando uma cena surrealista de canhões e rolos de arame farpado por entre igrejas e mesquitas. A Igreja do Santo Sepulcro, por exemplo, símbolo máximo do cristianismo em Jerusalém, pois foi ali que Jesus foi morto e sepultado, é disputada há treze séculos (isso mesmo, treze séculos, ou 1 300 anos!) por seis diferentes facções da própria Igreja Católica. O próprio interior do Santo Sepulcro é um eterno empurra-empurra entre peregrinos, que deveriam ser irmãos, mas que ali, entre cotovelaços e caras feias, disputam quase a tapa um lugar na fila que conduz ao interior da gruta onde o corpo do filho de Deus foi respeitosamente depositado. Às sexta-feiras, dia da tradicional procissão da Via Sacra, fica ainda pior. Por essas e outras é que o cantor Ba Freiry sempre começa os seus shows no Bar Glasnot, na parte moderna da cidade, com um abrangente "E aí galera, shalom for all". Toda sexta-feira à noite, já em pleno sabá, o dia sagrado dos judeus, quando nada é permitido a não ser descansar, um animado grupo de locais se reúne no Glasnot para ouvir e dançar samba. Muito menos em Jerusalém. Mas Jerusalém, que já chegou até a ser cogitada pela ONU para se transformar na primeira cidade internacional do mundo, ou seja sem dono (ninguém topou), continua sendo um caso à parte, mesmo na confusa geopolítica do Oriente Médio. Oficialmente, pertence a Israel, pois está dentro do seu território - pelo menos por enquanto. O privilégio, largamente registrado nas câmeras dos turistas, cabe a uma construção vizinha que, para indignação dos judeus, pertence aos muçulmanos: o Domo da Rocha (o da capa desta revista), ou o lugar onde Maomé ascendeu aos céus. Um símbolo de que, apesar da animosidade, judeus e palestinos podem dividir o mesmo espaço - desde que, é claro, devidamente separados uns dos outros. Israel está repleto desses exemplos. Ao longo do país, existem vários bolsões onde, embora a lei seja israelense, quem manda são os palestinos. Alguns ocupam regiões inteiras, como a Faixa de Gaza, no sul do país, da qual você também já deve ter ouvido falar. Quando Jesus nasceu. O solo de Israel está repleto de evidências do passado. Em Jerusalém, quem se dispuser a cavar míseros 3 metros no solo voltará 2 mil anos no tempo, e isso depois de atravessar pelo menos dezoito camadas diferentes de antigas construções. O atual Cenáculo de Jerusalém, onde Jesus realizou a última ceia com seus discípulos, está 2 metros acima do piso original, mas escavá-lo significaria destruir o que está no meio, e isso ninguém tem coragem de fazer. Ao contrário de seus vizinhos no Oriente Médio, Israel não tem petróleo debaixo da terra. Tem História. Além, é claro, do mar que dá nome àquilo tudo e que, na verdade, não passa de um lago formado pelas nascentes que brotam no alto das vizinhas Colinas de Golan, as mesmas que vira e mexe freqüentam o noticiário internacional, por conta de mais um ataque sírio a Israel, e vice-versa. Oficialmente, Israel e Síria brigam por causa da localização da fronteira entre os dois países, que um diz que fica mais para lá e o outro mais para cá (atualmente, ela está no topo das Colinas de Golan, numa área ainda repleta de vestígios dos últimos ataques). Na prática, porém, o que está em jogo é algo bem mais importante do que simples quilômetros quadrados a mais na área de cada país. O verdadeiro motivo é que são as águas que brotam daquelas fontes que ajudam a abastecer o próprio Mar da Galiléia, que, por sua vez, é responsável, sozinho, por um terço do abastecimento total de água de Israel inteiro. "Se deixarmos, os sírios mudam os cursos dos riachos e nós ficamos às secas", defende-se um jovem soldado, que no seu dia de folga passeia de mãos dadas com sua namorada pelas animadas ruas do balneário de Tiberíades, às margens do Mar da Galiléia. No começo, você estranha, lembra das notícias dos jornais, fica grilado com aquele monte de jovens armados nas ruas, e se irrita com o rigor da fiscalização no aeroporto, que simplesmente não deixa ninguém embarcar se não passar por uma minuciosa vistoria e uma inacreditável sabatina que inclui perguntas do tipo: "Há alguma granada com você´?" (por favor, não ria, nem ironize: a oficial pode ser uma simpática garota, mas ela está falando sério e você deve responder no mesmo tom, se não quiser ter de se explicar melhor lá dentro, horas depois de seu avião já ter inclusive partido). O fiel chega, toma um velho livro nas mãos, vira-se para uma parede de pedra e, com movimentos ritmados do corpo e da cabeça, começa a rezar. Trata-se do único vestígio do antigo palácio do rei Salomão, um ícone para os judeus, que restou intacto após a destruição de Jerusalém pelos romanos, no ano 70 da nossa era - daí a sua importância para aquele povo e o porquê do tom lacrimonioso de suas preces. A moda pegou e hoje, judeus ou não, praticamente todo mundo que vai a Jerusalém deixa sua mensagem enfiada no muro. Apenas despacham seus pedidos pelo fax (o número é 00972/2-561-2222) ou enviam um e-mail, via Internet, para o site do Muro. Dar um mergulho no Mar Morto e descobrir que lá todo mundo bóia. Viajar pelo Deserto da Judéia e parar, pelo menos,nas ruínas de Massada. Passear pelo ultra-ortodoxo bairro de Mea Shearim, em Jerusalém. Comer peixe e pão às margens do Mar da Galiléia, como fez Jesus. Ir até o balneário de Eilat e mergulhar nas águas azuis do Mar Vermelho. Deixar um bilhetinho com um pedido no Muro das Lamentações. Como a maioria dos habitantes de Israel vieram de outros países, atraídos pela criação do Estado, cinqüenta anos atrás, não existe propriamente um prato típico israelense e sim vários, um de cada país - mas todos dentro dos preceitos de comida kosher, ou seja preparada com ingredientes religiosamente corretos e sem misturar derivados de carne com os de leite. Boa parte do país é um deserto. Por isso, costuma ser frio no inverno (que vai de novembro a fevereiro) e quente, muito quente, no verão (de junho a agosto). Na média, as temperaturas ficam entre 10 e 15 graus no inverno e entre 25 e 35 no verão. Reserve, porém, pelo menos dois dias só para Jerusalém. Aproveite também para visitar outros países da região. Os cosméticos do Mar Morto também são uma boa sugestão. Já os católicos dificilmente voltam sem o chamado kit do peregrino: um galhinho do Monte das Oliveiras, um montinho de terra de Jerusalém e um pouco da água do Rio Jordão. Israel funciona das 8h30 às 13h e das 16h às 19h. Por 3 horas, no meio do dia, o país pára para o descanso. Além de estar entre os campeões mundiais de feriados (por causa de sua múltipla vocação religiosa), Israel ainda tem um sistema peculiar de descanso semanal: os muçulmanos param na sexta-feira, os judeus no sábado; e os cristãos, no domingo. Ou seja, depende da religião do dono do negócio.
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