Entenda como obter passagens aéreas promocionais: Passagens Aereas Internacionais

VERSALHES

O Palácio de Versalhes não cabe no visor de uma máquina fotográfica comum. Percebemos isso logo ao cruzar o enorme portão de ferro por onde passam 3,2 milhões de visitantes por ano - e topamos com dezenas de pessoas andando na direção contrária à nossa, só que de costas, à procura de um ângulo para enquadrar por inteiro o maior palácio do mundo.

Comece pelas salas mais suntuosas, que ficam na parte central do palácio, conhecida como château, e não hesite em alugar um fone com a descrição gravada do que você vai ver, nem em se inscrever para a visita guiada aos aposentos do rei.

O Salão dos Espelhos já é quase um palácio. Com 73 metros de comprimento, 10,5 metros de largura, 12,3 metros de altura e uma das paredes tomada por dezessete espelhos imensos, passa aos visitantes a ilusão de ser ainda maior - e mais luxuoso - do que realmente é. Logo ao lado dele estão os aposentos do rei e da rainha. Foi nesse mesmo quarto que a multidão revoltada entrou para capturar Maria Antonieta durante a Revolução Francesa, em 1789, mas ela, ajudada pela imensidão de Versalhes, conseguiu se refugiar no quarto do marido e adiar a prisão até a manhã seguinte.

Quatro anos depois, o casal real seria decapitado em Paris e Versalhes passaria a ser apenas o símbolo da mais absoluta das monarquias. Construído sobre uma área pantanosa,o palácio, destinado a ser o maior do mundo, era a expressão máxima do delírio de seu construtor. Luís XIV, o Rei-Sol.

Versalhes começou a nascer nos jardins projetados pelo paisagista André Le Nôtre. Para transformar o imenso pântano em bosques, cercas vivas, lagos e fontes, foi necessário o trabalho de 20 mil homens entre 1661 e 1664. Marca registrada do estilo de Le Nôtre, os jardins formais trazem arbustos cuidadosamente aparados compondo verdadeiros desenhos geométricos. Batizada de Prazeres da Ilha Encantada, a festança durou uma semana e teve torneios - dos quais o rei participava - balés, concertos, banquetes e a apresentação da peça La Princesse d´Elide, de Molière, escrita especialmente para a ocasião. O ponto alto foi o desfile do rei, montado em seu cavalo com arreios de ouro com brilhantes. O pajem vinha atrás, carregando o escudo com emblema do sol. Foi a primeira vez que Luís XIV comparou-se publicamente a Apolo, o deus do sol.

A festa marcou o começo da era Versalhes da história da França. Como tudo em Versalhes é muito grande e exige muita disposição para bater perna, o passeio de carruagem é a maneira mais confortável para se conhecer os refúgios reais no meio do bosque - como o Petit Trianon, lugar preferido de Maria Antonieta, e o Grand Trianon, para onde Luís XIV gostava de escapar com a amante.

São tantas esculturas, tantos afrescos belíssimos, tanta mobília dourada, que ao sair do palácio é possível entender o exato motivo da Revolução Francesa. Os mais ponderados dão graças a Deus pela Revolução e as guerras terem poupado esse que é o maior monumento à monarquia absolutista do mundo. Em tempo: o melhor ângulo para tirar aquela foto que todos tentam, logo na entrada, é dos jardins. O palácio visto de lá cabe, sim, no visor da máquina fotográfica - mas fica parecendo uma miniatura.

Versalhes fica a 23 km de Paris. De carro, o acesso é pela autopista do Oeste, tomando a saída para o palácio na ponte de Saint Cloud. A linha de ônibus de Paris a Versalhes é a 171, que sai da Pont de Sèvres.

Solicite uma cotação de passagens aéreas em promoção: Passagens Aereas Versalhes