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PARIS

De alguns anos para cá, graças a uma tecnologia a que o engenheiro Gustavo Eiffel não teve acesso ao erguer sua estrutura em forma de foguete, cada visitante tem a possibilidade de saber que número ocupa na interminável seqüência de turistas que galgam a Torre Eiffel. Um contador digital informa, impiedoso, que posição você tem na ordem das coisas. Informe aos amigos que você está de partida para a capital da França e peça algumas dicas sobre a cidade. Cada pessoa que já esteve por aqui tem uma Paris diferente na cabeça. Um relato onde se verá - é forçoso admitir - uma Paris pessoal, minha, possivelmente pouco em comum com a dos outros. Embora os livros de História, as bibliotecas e as centenas de museus espalhados pelos dois lados do Rio Sena afirmem o contrário, a Paris que trago na cabeça não tem nada a ver com os parisii, que é como se chamavam os membros da tribo celta que se instalou na Île de la Cité por volta de três séculos antes de Cristo. Não resta dúvida de que foi em torno deles que se desenvolveu o vilarejo mais tarde invadido pelos romanos, batizado Lutécia e rebatizado Paris no ano 360 de nossa era. Mas nem isso me convence de que estamos falando da mesma cidade. A que conheço, de velhos almanaques, de livros e pensadores que tanto fizeram a cabeça do Ocidente num passado mais próximo, está mais para o olhar cheio de glamour das bailarinas de cabaré da belle époque do que para o furor guerreiro de reis e imperadores com nomes estranhos, como Childeberto I, Childerico II ou Pepino, o Breve. Está mais para o delírio art nouveau que se percebe em endereços como a entrada da estação de metrô Porte Dauphine do que para a arquitetura tipicamente romana que ainda se vê nas ruínas das Termas de Cluny, no Quartier Latin, de valor histórico muito maior. Está, enfim, mais bem representada pelas fotos em preto-e-branco de Robert Doisneau e Cartier-Bresson do que pela publicação de O Espírito das Leis, de Montesquieu, embora não restem dúvidas quanto à influência desta obra sobre as formas de governo posteriormente adotadas.

É de uma clareza tão transparente quanto os espelhos d´água dos jardins de Luxemburgo que a Paris que realço deriva da Paris que prefiro ignorar. Mas, mesmo sendo apenas o número 162 352 439 na lista de visitantes do Torre Eiffel, não abdico do direito de fantasiar que Paris tenha sido descoberta, de fato, no século 19, avistada pela primeira vez por uma expedição de pintores impressionistas. Antes disso, a capital da França era apenas uma grande cidade européia, com algumas construções interessantes e milhares de miseráveis (lembram-se de Victor Hugo?) nas ruelas estreitas e mal-cheirosas próximas ao Sena. Missão aliás executada com grande competência pelo austero aristocrata, que se cercou de grandes arquitetos para demolir vielas sujas e, sobre seus despojos, erguer os amplos bulevares e os espaços geometricamente ordenados que se vê na Paris de hoje.

A esquerda, onde fica o Champ de Mars, local de exposição mundial de 1889, da qual sobrou para a cidade a então controvertida Torre Eiffel. Já na rive droite, todas as paisagens começam na Place de l´Étoile (Praça da Estrela), assim chamada porque dela saem doze avenidas formando uma espécie de núcleo da teia de ruas e bairros que se teceu ao redor. Sem a Étoile não haveria, por exemplo, a elegância da Avenue Foch, a mais larga da cidade, com 120 metros de pista e jardins margeados por hotéis particuliers (mansões) de reis, xeques, astros e capitães de indústria. Nem o eixo monumental da cidade. Aquele que começa no Louvre, passa pelas pirâmides construídas pelo arquiteto chinês I. M. Pei na Place du Carousel, pelo pequeno e belo Arco do Carousel, cruza o obelisco egípcio de 33 décadas da Place de la Concorde, sobe a Champs Elysées (que ainda mantém o título de avenida mais imponente da Terra), atinge o Arco do Triunfo e avança para noroeste até o impressionante Grande Arco de la Défense, sob cujo gigantesco vão poderia passar uma Notre Dame inteira. Mas o melhor da Étoile é a deliciosa confusão que se observa quando carros vindos de doze direções diferentes se encontram, os motoristas xingando e bufando em busca de uma saída diferente, rumo a outros bairros da cidade. Solene, no meio da bagunça, o Arco do Triunfo é testemunha desse pastelão diário. Voltando à Haussmann, agora merecido nome de um bulevar, seu projeto deu viabilidade à estrutura da cidade, baseada em vinte arrondissements (bairros), até hoje com administração independente, sob a supervisão de um prefeito geral. Ao contrário da outra grande capital do Ocidente, Nova York, onde ninguém fica desorientado, Paris é um ótimo lugar para você se perder. As diagonais afastam-se do eixo assustadoramente. E, apesar da clara vocação para a simetria que se percebe nas construções e nos jardins, do ponto de vista urbanístico, a cidade é um grande quebra-cabeças. Eis por que o melhor é sempre ter um mapa ao alcance da mão e uma clara noção do que se quer fazer.

O segundo é o prolongamento do primeiro na mesma direção que os antepassados um dia escolheram para expandir o núcleo inicial de ocupação. A área completa de Paris tem 1 200 quilômetros quadrados, onde dormem 2 milhões e cem mil pessoas. Durante o dia, porém, outros 10 milhões de moradores da região circunvizinha. Isso sem contar as composições do RER, linhas mais longas de trens de subúrbio, que na prática invadem a cidade e conectam-se às outras estações, funcionando exatamente como o metrô.

Paris depende tanto do metrô quanto Las Vegas do jogo. Recentemente, uma greve geral dos transportes paralisou a economia parisiense por um mês. Um charme surpreendentemente discreto numa cidade com vocação exibicionista. O predião de 52 andares é, desde sua inauguração, um estranho no ninho bem-feito de Paris. Pelo simples fato de que aquele é o único lugar da cidade de onde não se vê o malfadado espigão. Paris parece uma exposição permanente. Os parisienses usam trajes elegantes, como se tivessem despencado de uma passarela no Feaubourg Saint Honoré direto nas calçadas bem pavimentadas. A diferença é que os itens do mostruário não estão ali apenas para ser vistos, mas também para ver, de modo que, mesmo tomando um capuccino ou comendo um croque monsieur (versão local do misto-quente), o cidadão não perde nada do que acontece na cidade. Graças a essa propensão ao estrelato, é comum ver nas ruas de Paris cenas que, em outras panes, simplesmente não ocorrem. "As más-línguas - talvez nem tão sem razão - garantem que o bom parisiense gosta mais de seus cães do que de seus filhos. Há milhares deles em todas as ruas. São, é verdade, quase sempre do tipo cachorro-de-madame, que vêm a ser aqueles espécimes pequenos, cuidadosamente tosqueados, como os bichon frisé ou os mini poodle. Afinal, para conhecer Paris é preciso caminhar e você será uma pessoa de muita sorte se voltar de um passeio sem uma pequena lembrança na sola do sapato. A essa altura você já sabe que o parisiense é elegante, exibido e amigo dos cães. O parisiense médio é tão pouco amigável que só o forte carisma de sua cidade justifica que 20 milhões de turistas voltem a visitá-la ano após ano. A afirmação é corroborada por qualquer um dos milhões de imigrantes que vivem em Paris, inclusive franceses do interior que compartilham desta opinião. Experimente entrar num restaurante fino ou num dos grandes hotéis cheios de cristais Baccarat no saguão e distingua o legítimo parisiense. Afinal, tudo é Paris, tudo é espetáculo, tudo éformidable!

Formidable também é o nome do espetáculo que está em cartaz no Moulin Rouge. No final do milênio, o show que comemora o centenário do mais famoso cabaré do mundo parece inocente o suficiente para ser apresentado num culto evangélico. Mas tem o mérito de reviver o período do apogeu da cidade, os anos dourados em que Paris foi a capital de todas as idéias, a meca de todos os exilados, o argumento de todos os escritores e o cenário de todos os artistas. Você provavelmente só conheceu o mundo sob a batuta dos norte-americanos, mas em Paris certamente reencontrará a vocação francesa para ditar regras e estabelecer tendências. Nos seios rigorosamente perfeitos e iguais - como se forjados por um mesmo molde - das dançarinas do Moulin Rouge você terá a evocação de Jane Avril, musa de Toulouse Lautrec, numa época em que pernas à mostra revolucionavam os costumes. uma exposição mundial no Louvre ou um show de Madonna no Palácio Omnisports de Bercy. As obras recentes do ex-presidente Mitterrand - entre as quais o notável Parc de la Villette, o próprio Museu d´Orsay, as pirâmides do Louvre e o Grande Arco de la Défense confirmam que Paris não abdicou da aspiração de ser a eterna capital cultural do mundo. Os desfiles de Gaultier, Delacroix, Lagerfeld e Dior - entre tantos - reforçam a tese de que Paris vai lutar até o fim para continuar sendo o nascedouro das tendências do Ocidente. Chineses no Trezième (13º). Homossexuais em parte do Marais. A alta burguesia no 7º e no 16º. Os estilistas no 8º. Nada de badalação, como sugere a cidade, mas a eterna rotina aqui chamada de metrô-bulô-dodô, que significa metrô, escritório e cama. Se você for a Paris e não tiver ingressos para algum espetáculo na Opera de Garnier ou no Lido, ou no Paradis Latin, não se preocupe. Desça as escadas da estação de metrô mais próxima e prepare-se para um grande show. Há um mundo de artistas anônimos correndo o chapéu nos subterrâneos da cidade. Se você jogar uma moeda de 10 francos, qualquer coisa pode acontecer dentro do metrô.

Um grande barato são os shows relâmpagos que acontecem no interior dos vagões. Fulano entra no seu carro na estação George V, monta um palco de pano entre duas barras originalmente concebidas para apoio dos passageiros, arruma - sabe-se lá de onde - um tocafitas tailandês e apresenta um microespetáculo de marionetes. Da mesma forma, a cave do fromageur (queijeiro, com o perdão da má palavra) Androuet, na Rue de Amsterdam, em Montmartre, acumula 2 800 queijos diferentes ao mesmo tempo, que variam entre pares molles croutes fleuries e pares pressés, seguindo uma classificação que você vai levar anos para entender, mas segundos para apreciar.

Comer em Paris é, enfim, um delírio e, nesse particular, os franceses mantêm-se vários corpos à frente do resto dos seres civilizados. A culinária francesa só encontra rivais, em prestígio, no ramo da perfumaria, item predileto dos shopping-turistas que vão à cidade. Há milhares de aromas engarrafados nas lojas da capital e, com a momentânea vantagem cambial, as brasileiras são grandes consumidoras nesse mercado. ÎLE DE LA CITÉ E ÎLE SAINT-LOUIS É: o mais charmoso par de ilhas urbanas do planeta. Aqui nasceu Lutécia, que virou Paris. A Cité é História em estado bruto e na Saint-Louis estão algumas das residências mais sofisticadas do continente europeu. MONTMARTRE E O 17º 18º e 19º ARRONDISSEMENTS - Rue des Martyrs É: a região norte de Paris, que, à exceção de Montmartre, o turista comum não costumava visitar. Mas, desde a criação do Paro de la Villette no 19º, a área faz parte do roteiro obrigatório de quem viaja à capital da França.

16º E 17º ARRONDISSEMENTS - Avenue Foch - São os deliciosos bairros que ficam ao redor do Arco do Triunfo, descem até as margens do Sena e avançam pelo Bois de Boulogne, principal área verde da cidade.

7º ARRONDISSEMENT - Boulevard des Invalides - É: provavelmente o arrondissement mais chique de Paris, na margem esquerda do Sena. Seu centro geográfico é a esplanada dos Invalides. Precisa mais?

QUARTIER LATIN 5º E 6º ARRONDISSEMENTS - Place Saint-Germain-des-Prés É: a Paris dos intelectuais, dos libertários, dos incendiários; o quase mitológico Quartier Latin, que avança pela rive gauche, o lado esquerdo, sempre esquerdo, da Cidade-Luz.

MARAIS 3º E 4º ARRONDISSEMENTS - Place des Vosges É: antigo pântano de Paris, incorporado à cidade a partir do século 14. O apogeu da área ocorreu no século 17, seguido por uma grande decadência. Um paraíso de ruelas com as melhores galerias de arte da cidade.

8º ARRONDISSEMENT - Rue Pierre Charron É: o bairro do glamour, de onde partem as tendências da moda no mundo. 2º ARRONDISSEMENT - Rue Saint Augustin É: o bairro das finanças e da Imprensa, com muitos negócios e alguns poucos lugares charmosos, que valem a pena conhecer.

TULHERIAS É: a grande área na margem direita do Sena (rive droite) que vai da Place de la Concorde à Rue do Louvre, cuja referência básica é o Museu do Louvre.

9º ARRONDISSEMENT É: um bairro central, onde fica a Opera de Garnier (que acabou de ser reaberta) e, sobretudo, os grandes magazines de Paris.

MONTPARNASSE 13º, 14º e 15º - Avenue de La Motte-Picquet É: um trecho de bairros outrora longínquos e bucólicos, hoje definitivamente integrados a Paris e, em alguns pontos, descaracterizados. Aqui fica a grande Tour de Montparnasse, um prédio alto tão fora da realidade da cidade que, segundo os franceses, é de cima dele que se obtêm as melhores fotos de Paris. Aqui ficava a Bastilha, que, como você sabe, caiu em 1789.

A comida em Paris é quase sempre irresistível. Na dúvida, experimente um pouco de tudo.

Em Paris, quase ninguém come apenas para se alimentar. Almoços e jantares são dedicados rituais que podem se estender por horas, do hors-d´oeuvre até a sobremesa, passando, claro, pela tábua de queijos e pelo vinho obrigatório. Como em qualquer cidade, também há lugares em que se come mal em Paris. Ao contrário do que reza a lenda, as porções são generosas, sem desperdício. Vá: ao La Défense, o pedaço nova-iorquino de Paris. Você sai do metrô e está, de repente, no meio de Manhattan, rodeado de arranha-céus envidraçados, com arquitetura arrojada. A primavera é a melhor época do ano para visitar Paris. A temperatura fica ao redor dos 16 graus em média e os dias já são longos o suficiente para você não achar que esta perdendo nada. "April in Paris", como canta Ella Fitzgerald é uma grande pedida.

Depende do tipo de viagem que você quer fazer. Paris aceita tênis-e-mochila, mas é mais generosa com quem usa terno e gravata. O melhor é ser discreto e levar uma capa, porque pode chover nessa época do ano. De resto, veja como se vestem os parisienses e entenda por que eles ditam as tendências da moda mundial.

 

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