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BORGONHA

Campos, vinhos, romantismo. Nessa região que ocupa todo o coração da França, todos os caminhos para antes (e depois também) pelas mesas boas e fartas e pelos copos que vivem repletos do maior motivo de orgulho da região: seus vinhos.

Numa visita à Borgonha - o aqui a que ela se referia -, não faltará pelo menos uma ocasião em que o visitante será arrancado de sua tranqüilidade pelo súbito barulho produzido por pessoas próximas, num ritual que lembra um daqueles terríveis reclames de Anapyon. Na frente dos bárbaros - nós -, eles até procuram se conter, para não chocar demais. Se você estiver numa cave como a da encantadora, minúscula e medieval cidade de Beaune, capital dos vinhos da Borgonha, já pode ir se preparando. Bem, não custa lembrar que na Borgonha não há só vinhos. Mas é fato que eles são o assunto preferido da região - assim como a comida. E no quê, então, a Borgonha é tão diferente do resto da França, se essas são as duas reconhecidas paixões nacionais?

Talvez o amor da Borgonha pelos vinhos seja tão intenso porque é, afinal, um amor redescoberto, resgatado de um passado recente de glórias escassas. Alguns metros mais para cima ou mais para baixo hoje bastam para decidir que lugar cada um dos vinhos produzidos ali ocupará na draconiana classificação seguida na França, da honesta "appélation d´origine controllée" à nobilíssima "grand cru".

É verdade, então, que não há como escapar: na Borgonha, todos os caminhos levam à mesa, sempre farta e saborosa, e ao copo, que pode vir repleto de um vinho tinto cheio de personalidade ou de um branco leve e alegre, como o aligoté - que, combinado ao licor de cassis (outro produto típico), resultará no verdadeiro kir. Ao contrário do herói dos quadrinhos, porém, o valente e bigodudo Vercingetorix não tinha nenhuma poção mágica que conferisse força descomunal a ele e a seus guerreiros: ele teve de render suas armas a Júlio César e segui-lo durante anos até seu triunfal retorno a Roma. E, na mesma noite, o gaulês teve sua garganta cortada. Era o fim da Gália, mas o início da França. Os vestígios desse momento decisivo estão no próprio local da batalha, em Alésia, ao alcance dos olhos de qualquer visitante mais curioso.

A Borgonha tem também outro produto curioso: religião. Primeiro, a do Mosteiro de Cluny, mais chegada à boa vida do que às preocupações, digamos, sociais. Se Cluny sucumbiu à ira dos revolucionários de 1792 (por que será?), que trataram de destruir sem piedade sua abadia, a ordem de Citeaux conseguiu legar às gerações futuras - e aos turistas - um dos mais belos conjuntos de edificações religiosas da Borgonha: a Abadia de Fontenay, fundada pelo homem que depois seria canonizado como São Bernardo. Declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 1981, Fontenay é um exemplo valioso da estética romanesca, em que a beleza da pedra e da austeridade vale mais do que qualquer decoração. Nos séculos 14 e 15, os duques da Borgonha eram mais poderosos que os próprios reis da França e seus domínios incluíam boa parte do que hoje é a Bélgica, a Holanda e Luxemburgo. Essa história está impressa nas ruas de Beaune, que já foi a mais importante cidade da região e é, hoje, a capital de seus vinhos.

Não espere acomodações espartanas, porém: com sua capela magnífica, leitos isolados por cortinas brancas e telhado de mosaico colorido (marca registrada da arquitetura local), o Hôtel-Dieu é uma obra-prima do gótico. De quebra, é a residência do político O Julgamento Final, de Van der Weyden e um dos mais esplêndidos exemplares da pintura flamenga.

Sob suas ruas medievais, porém, Beaune abriga outro tesouro: quilômetros e quilômetros de caves que escondem alguns milhares de garrafas do precioso líquido que a Borgonha retira a cada ano de seus vinhedos. O melhor da história é que o visitante não precisa se contentar em imaginar como é esse mundo escuro, úmido e frio: a porta para ele está sempre aberta nas várias caves da cidade, como a Marché aux Vins, em que é possível degustar quase duas dezenas de vinhos pelo preço do ingresso e também adquirir algumas garrafas, a preços mais convenientes do que os das lojas. Entre Beaune e Dijon estão alguns dos mais venerandos vinhedos da Borgonha, e pelo menos um deles é parada obrigatória: Clos de Vougeot, templo de todas as caves e sede da Confrérie des Chevaliers du Tastevin, uma fraternidade de enólogos que se reúne para pantagruélicos banquetes dezessete vezes ao ano e que, no restante do tempo, funciona como uma verdadeira embaixada dos vinhos da região. Lá dentro, ao redor do pátio ensolarado, as antigas prensas e barris gigantescos ajudam a contar um pouco da história que une a Borgonha ao vinho.

É bom acertar o relógio, porém, e ter certeza de que a entrada em Dijon acontecerá ainda sob a luz do sol: embandeirada e alegre, a capital da Borgonha é um capítulo à parte. Primeiro, porque é uma das únicas escalas da viagem em que os brasileiros podem saciar uma das febres nacionais: ir às compras. Das mostardas que fazem a fama da cidade às roupas e jóias, a rua principal de Dijon é uma festa. A parte Dijon, repleta de bares que ficam abertos até tarde da noite, e Beaune, que tem alguns cafés dispostos a fechar as portas só pela madrugada, está aí um quesito em que a Borgonha fica um pouco a dever. O melhor é gastar as energias durante o dia, nos inúmeros passeios, e recuperar parte dela à mesa - esse sim o agito predileto dos borgonheses.

Já dentro da Borgonha, até as estradas mais minúsculas e desertas são impecavelmente sinalizadas: com um mapa nas mãos, não há quem se perca. Na Borgonha, o essencial é o que não levar: com uma oferta tão ampla de vinhos e iguanas, é bom deixar espaço na mala para as compras que, inevitavelmente acontecerão. Mas não se esqueça do mapa (a região é um emaranhado de vilarejos) e de um agasalho - mesmo no verão, pode pintar aquele ventinho mais frio à noite.

A primavera e o outono são as melhores estações para conhecer a Borgonha. Na primeira, os campos estão floridos e, na segunda, você chega no auge da vindima.

 

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