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LAS VEGAS O avião pousa e ao seu lado surge uma pirâmide do Egito. Você entra no carro e dá na Estátua da Liberdade. Ao lado, Monte Carlo. Poucas cidades do mundo conseguem ser tão curiosas quanto essa pequena (para os padrões normais) cidade do interior do deserto de Nevada, nos Estados Unidos, que sem nenhuma modéstia se autodenomina a capital mundial do entretenimento - ou, como é bem mais conhecida, do jogo, embora há tempos ela venha brigando para provar que é bem mais do que isso. Nenhuma, com certeza, é tão original, embora a originalidade de Las Vegas esteja justamente na mistureba de estilos e temas que cercam as suas maiores atrações: os cassinos e os hotéis, e não necessariamente nessa ordem. Como aqueles do início da matéria, que apesar das excentricidades dos temas, existem de verdade e ainda ficam um ao lado do outro numa típica esquina da cidade, a da Tropicana Avenue com a Las Vegas Boulevard. A Strip não é apenas a principal rua de Las Vegas. É Las Vegas inteira. Turisticamente falando, Las Vegas se resume nisso: uma avenida com um monte de hotéis e cassinos. Primeiro porque, embora a Strip seja apenas uma rua, é preciso no mínimo um fim de semana inteiro para conhecê-la - e mal, porque se a pessoa resolver escarafunchar cada um dos mais de cinqüenta hotéis que a compõem, será preciso bem mais do que um par de dias de peregrinação. Não em Las Vegas. Não nesses hotéis. Aqui é justamente o contrário: quem quiser descobrir a alma de Las Vegas precisa sair das ruas e entrar nos hotéis. Não, não se trata de força de expressão: perder-se pelos corredores, salões e cassinos dos hotéis é o passatempo predileto da cidade (e pode ter certeza de que pelo menos uma vez durante a viagem você irá experimentá-lo!). A cena é tão corriqueira que a maioria dos hotéis mantém placas de sinalização de shopping centers, do tipo "Você está aqui", indicando para que lado fica cada coisa. Experimente, por exemplo, pegar o elevador errado em um hotel como o MGM Grand, o maior da cidade e o segundo maior do mundo, com incríveis 5005 quartos. Em qualquer um dos casos é preciso algum preparo físico e muita perspicácia. No mínimo, paciência e bom humor, porque nada é mais exagerado em Las Vegas do que o tamanho dos seus hotéis. Onze dos doze maiores hotéis do mundo ficam aqui. Ironicamente, só o primeiro deles, o descomunal Ambassador City Jomtien, da Tailândia, com 5 200 quartos (195 a mais do que o MGM Grand) é que não. Nenhuma outra cidade do mundo tem tamanha capacidade hoteleira. Las Vegas foi a primeira a quebrar a barreira dos 100 mil. E não parece nada disposta a parar por aí. Muito pelo contrário. O check-in do Hotel Circus Circus, por exemplo, um dos mais movimentados da cidade, mais parece um saguão de aeroporto em véspera de feriado: malas espalhadas pelos chão e gente esparramada pelos cantos. Já na recepção do Mirage há um funcionário cuja única função é ficar controlando as filas, ou melhor, tentando evitar que elas se formem em frente aos guichês de atendimento. O problema não é a eficiência do serviço (um check-in, com explicações e tudo, não leva mais do que três minutos) e sim a qualidade do atendimento. Os hotéis, por exemplo, só ganharam ares de parque de diversão depois que os grandes empresários do jogo se convenceram de que, acompanhado da família, um jogador ficaria mais tempo jogando na cidade e que, por isso, mais pessoas viriam a Las Vegas - pois então haveria como manter ocupadas mulheres e crianças. Hoje, dos cerca de 200 hotéis da cidade, uns trinta (não por coincidência os mais recentes) são temáticos. Ou seja, adotaram um enredo e a partir dele criaram todo o resto: arquitetura, decoração, fachada, vestuário, cassino. O New York. O Excalibur, um castelo medieval dos tempos do Rei Artur. O MGM Grand, uma variação hoteleira do grande parque da Flórida. E o Tropicana, uma espécie de resort polinésio em pleno deserto do Mojave, para ficarmos só nas imediações do começo da Strip, onde o nosso fictício turista desembarcou no início desta matéria. Como os piratas e a ilha do tesouro do Treasure Island, os romanos do Caesars Palace, a pretensa tropicalidade do Rio Suíte Hotel (onde os bares têm nomes cariocas mas os garçons se vestem como cantores de rumba), o cor-de-rosa art déco do Flamingo, o vulcão (de mentira) e os tigres brancos (de verdade) do Mirage e o picadeiro e os palhaços do Circus Circus, este sim, disparado, o mais pitoresco hotel-cassino do mundo. Experimente visitá-lo num sábado à tarde durante um dos 24 shows gratuitos dos Osorio Brothers, três fantásticos equilibristas que fazem o diabo sob uma corda suspensa sobre a cabeça dos jogadores do cassino, e você entenderá o porquê da honraria. Nunca. Nem mesmo quando falta luz (aconteceu, por exemplo, há alguns anos) e os magníficos letreiros da Strip se apagam deixando a cidade as escuras - menos é claro os cassinos, que têm geradores próprios para isso. Mesmo às 6 da manhã de uma segunda-feira, sempre haverá alguém jogando antes mesmo do café da manhã. O elemento desequilibrador chama-se vantagem da casa, ou "margem", uma espécie de "comissão" do cassino. Para entender o que é essa "vantagem da casa", tome como exemplo a roleta, que aparentemente possui 36 números, mas que na verdade tem 37 ou 38 casas, dependendo apenas da vontade do cassino em adicionar o zero (37º número) e o zero-zero (38º) ao tabuleiro. Como os 95% do Cassino Riviera, que se autodenomina dono dos caça-níqueis mais pagadores da cidade. Em geral, as pessoas acabam mesmo ficando nos caça-níqueis, que são muito mais baratos e fáceis de jogar, pois só dependem da sorte. Em 4,6 segundos, você gasta uma moeda - e no cassino do Mirage há um caça-níquel que só funciona com moedas especiais de 500 dólares cada. Dois bilhões de dólares em moedas! Isso é Las Vegas. Tudo na cidade é exagerado, vibrante, rico, milionário, cintilante, hipnotizante. Nunca. O melhor exemplo disso são os próprios cassinos. O objetivo é fazer com que você perca a noção do tempo e vá ficando. Há cifrões e números na maioria dos letreiros da Strip (e olha que estamos falando de alguns dos maiores luminosos do mundo), em quase todas as conversas de rua (como a daquele garoto que ganhou 1,2 milhão de dólares no caça-níquel mas que não pode receber o prêmio porque era menor de idade) e até nos lugares mais insuspeitos, como no interior dos restaurantes. O keno é a nova mania da cidade e já está até nas televisões de todos os quartos de hotel. Agora, você pode apostar sem sequer precisar sair da cama. Espere só até ver alguém jogando num caça-níquel no banheiro do aeroporto ou apostando no blackjack dentro da piscina do Hotel Riviera (para secar as notas, há um secador de dinheiro ao lado da mesa). De hora em 1 hora, lenta e gradualmente, ele muda do dia para a noite, diminuindo a intensidade das luzes e deixando todo mundo perdido no tempo. Da ambientação não escapou nem a cômica butique da Warner Bros, que para entrar no espírito mudou seu nome para Warnerius Fraternius, em latim, e colocou seus personagens vestidos de armadura na porta. Qualquer que seja o seu objetivo na cidade, reserve pelo menos um par de horas para passear por aqui e ver o que muito possivelmente você não verá em nenhum outro lugar do mundo. Até porque não existe outra cidade como Las Vegas. Criada ainda neste século e logo transformada numa espécie de área de lazer para os operários que trabalharam na construção da gigantesca barragem Hoover, que represou as águas do Rio Cobrado, na divisa entre Nevada e o Arizona, em 1931, Las Vegas ainda hoje é a cidade que mais cresce nos Estados Unidos. O movimento é tão intenso que o trânsito beira o caos e o número de pessoas que circulam diariamente pelo cruzamento da Strip com a Tropicana é suficiente para dar àquela simples esquina (a mesma do início desta matéria) o título de terceira maior concentração populacional do Estado de Nevada inteiro, à frente, inclusive, da própria capital, Carson City. Las Vegas está cada vez mais exagerada. Seu aeroporto, por exemplo, já é o décimo mais movimentado do mundo em volume de passageiros. São quase mil vôos por dia, ou 30 milhões de passageiros por ano. Sozinho, um único quarto de hotel da cidade gera, em média, 310 clientes para as companhias aéreas por ano. E como se todos os passageiros de um Boeing 747 decidissem ficar no mesmo quarto de hotel! Números extravagantes como esse fazem parte da personalidade deste lugar. Tudo aqui é "o maior do mundo", "o melhor do país", ou "o mais indicado do Estado". Qualquer restaurante se entitula "o melhor da cidade" e todos os cassinos se proclamam donos das melhores taxas de premiação da face da Terra. No mínimo, convincentes. Peguemos, por exemplo, o trecho principal da Fremont Street, a segunda rua mais importante de Las Vegas, no centro antigo da cidade. Tudo acende, brilha, pisca, fascina, confunde, enquanto você, atordoado e atônito, vai sendo conduzido para dentro dos cassinos por gentis mocinhas vestidas a caráter, ou seja com bandejas na mão e pernas de fora. O traje faz parte da tradição da cidade de servir bebida de graça dentro dos cassinos e cultivar uma certa permissividade fora deles. A herança vem dos tempos em que tudo por ali era controlado pelos gangsters da Máfia. Mesmo hoje, 50 anos depois do mafioso Benjamin "Bugsy" Siegel ter chegado à cidade e inaugurado o seu Flamingo para explorar o dinheiro dos cassinos, e três décadas depois de o multimilionário americano Howard Hughes começar a mudar essa história comprando o próprio Desert Inn onde morou secretamente por quatro anos (dizem que certo dia a gerência requisitou seu quarto para um ilustre jogador que estava chegando à cidade e Hughes irritado, mandou comprar todo o hotel), ainda há uma certa lascívia no ar de Las Vegas, apesar de nada mais ali pertencer à Mafia - só aos japoneses. Quem viu o filme sabe do que estamos falando, embora curiosamente a segunda razão pela qual Las Vegas ficou nacionalmente conhecida nos Estados Unidos não tenham sido as boates e sim as capelas. A tradição remonta a época em que a generosa Lei de Nevada contemplava com o reconhecimento da cidadania norte-americana os estrangeiros que se casassem com um morador local, como forma de estimular o povoamento do Estado e, mais especificamente, daquele fim de mundo chamado Las Vegas - ou, As Campinas, do original em espanhol, de onde, sabe-se lá por que, saiu um nome tão verdejante para um lugar que ficava no meio do deserto. Aliás, a relação entre Las Vegas e as igrejas não poderia ser mais original. A mais tradicional capela evangélica da cidade, a pequena Little Church of the West, já foi removida duas vezes da Strip para dar lugar a empreendimentos bem mais relevantes como novos cassinos. Tudo bem, tudo normal: o próprio reverendo-chefe da igreja é, nas horas vagas, gerente de um dos cassinos da cidade. Quando está no trabalho e a coisa aperta para o lado de um dos jogadores, ele saca o Testamento e trata de consolar o perdedor desesperado. Só não perdoa o débito porque, em Las Vegas, só as dívidas de jogo é que são sagradas. A cidade pode ser a algazarra que for, mas ninguém questiona a ética dos cassinos. Os cassinos podem ter um quê de Disney World, mas na essência continuam sendo lugar de adultos. A diferença para outros centros de jogos mundo afora é que a cidade soube quebrar a sisudez das apostas com doses cavalares de extravagância e bom humor - seja no exagero de seus hotéis-cassinos ou na peculiaridade dos temas que os ilustram. A Las Vegas de hoje virou o jogo. Pode apostar. Las Vegas fica no meio do deserto e, por isso, tem temperaturas extremas: quente de dia, frio à noite. Em função da temperatura, prefira entre março e maio ou entre outubro e novembro. E em função dos preços, de segunda a quinta, pois fim de semana é sempre mais caro nos hotéis. São 5 horas a menos do que Brasília. No horário de verão brasileiro, de outubro a fevereiro, diminui 1 hora e ficam apenas 4. Mas, atenção: a apenas 35 milhas de Las Vegas fica a divisa de Nevada com o Arizona e ali sempre é uma hora a mais. Sim, é proibido fotografar ou filmar no interior dos cassinos. A regra, que vem dos tempos em que tudo ali era controlado pelos gangsters, ficou até hoje como forma de preservar a identidade dos jogadores. Fora dali, no entanto, é tudo liberado. Até lá. Embora possua o décimo mais movimentado aeroporto do mundo em número de passageiros, não existem vôos diretos de Las Vegas para o Brasil. Ali, pela dificuldade em desvincular o fumo do jogo, o cigarro - ainda é aceito sem caras feias. Fora isso, a melhor alternativa é o bondinho (na verdade um ônibus disfarçado, pois, como já se disse, em Las Vegas tudo é falso mesmo) que circula ao longo da Strip, parando em cada hotel.
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