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MADRI Vinte anos depois da morte de Franco, a capital da Espanha brilha como nunca. Renovada pelo ritmo frenético da movida, mas conservando suas melhores tradições, Madri não pára de crescer e de surpreender a quem a visita ou revisita. Se Dom Quixote, de Cervantes, via lá seus moinhos imaginários, olhar a Espanha de hoje pela lente luminosa da ficção é, no mínimo, um exercício coerente e possível. Assim sendo, imaginemos o generalíssimo Franco, uniformizado e cheio de galardões, emergindo, vinte anos depois de sua morte, das profundezas do mausoléu que mandou escavar nas paredes de granito da Serra de Guadarrama, dentro da província de Madri. Não seria preciso nem mesmo que chegasse à Plaza del Sol, no centro de Madri, alguns quilômetros adiante, para perceber que, nessas curtas duas décadas, o país caminhou exatamente no sentido oposto ao que ele conduzia. Almodóvar, aliás, é uma das mais conhecidas caras do movimento chamado la movida, uma incontrolável revolução cultural que vem chacoalhando os alicerces da Espanha desde meados da década de 80. Assim como ele, milhares de cabeças pensantes da geração pós-Franco aceleraram o país a um ritmo alucinante. A economia foi modernizada, a corrupção endêmica diminuiu sensivelmente e a alma farrista dos espanhóis voltou à tona, produzindo novos talentos e enorme avanço cultural. O país integrou-se à Comunidade Européia, organizou a Feira Mundial de Sevilha, as Olimpíadas de Barcelona, e deu ao mundo provas de sobra de que havia retomado o caminho que já fez dela um dia a maior nação da Terra, responsável, entre outras pequenas façanhas, pelo descobrimento da América. Um país de muitas capitais, mas que, tanto do ponto de vista político quanto turístico, começa mesmo em Madri. Historicamente muito menos importante do que a vizinha Toledo, palco de grandes batalhas e castelos de grandes reis do passado. Geograficamente menos estratégica que Barcelona, sua eterna rival no posto de cidade número 1 da Espanha, situada à beira do Mediterrâneo. A cidade se modernizou. Há largas freeways onde antes não havia nada. Pode parecer incrível, mas os espanhóis gostam tanto da loirinha como alemães e nórdicos. Em nenhuma outra capital da Europa, nem mesmo em Paris, a vida noturna é tão intensa. Não importa o dia da semana, nem a época do ano: todo mundo sai de casa o quanto pode. Do rei Juan Carlos, que volta e meia é visto roncando sua moto pelas ruas sem nenhuma escolta, ao mais ínfimo dos plebeus, todo mundo vive intensamente na capital da Espanha. Se você quiser, por exemplo, beber umas cañas e chacoalhar o esqueleto no Yasta (Calle Valverde, 10), não adianta aparecer antes das 6 da manhã. Espanhóis, como se sabe, adoram discutir. Em parte porque viver ao ar livre é recomendável nessa região de verões tórridos, onde a estufa é abastecida pelo vento quente soprado do norte da África. O único tema que não se discute hoje por aqui é a autoridade do rei Juan Carlos de Borbón. Desde então, Juan Carlos é o fiador dos governos espanhóis. O velho charme das tavernas do Casco Viejo (que é como se chama a região central da capital, próxima à belíssima Plaza Mayor) continua intato. O Paseo de La Castellana, com seus jardins frondosos, conserva sua reputação de avenida mais longa e bela da Espanha, mas ficou mais europeu sem o policiamento ostensivo dos tempos de Franco e com a saudá-vel mescla entre madrilenos da antiga, com suas boinas inconfundíveis, e madrilenos da movida, vestidos ao melhor estilo Greenwich Village. Até o Museu do Prado, já de antanhos um dos mais importantes acervos artísticos do mundo, ganhou mais destaque. Eis que, em suas imediações, um antigo hospital decadente foi transformado no Centro de Arte Reina Sofia, que já nasceu com um dos mais ricos acervos de arte contemporânea do Ocidente. Para lá foram conduzidos os magistrais trabalhos de Miró e Picasso (artistas espanhóis que se exilaram durante o regime franquista), além do melhor de Dalí, Magritte e outros gênios da pintura e da escultura modernas. Também para o Reina Sofia foi levado o colossal Guernica, de Picasso, considerado por muitos o mais expressivo retrato artístico do século 20 e que até há pouco tempo ocupava o Pavilhão do Retiro, no Museu do Prado. E, para completar a fartura artística da região que os madrilenos passaram a chamar de "milha de ouro", na mesma avenida (o Paseo del Prado) instalou-se o Museu Thyssen-Bornemisza, com 800 obras relevantes, do Renascimento ao Impressionismo, antes pertencentes à coleção privada do barão Thyssen (um estrangeiro que se apaixonou por uma espanhola e, como prova de afeição suprema, legou tudo o que tinha à Espanha e, por meio dela, ao mundo). Madrilenos da gema ainda se emocionam até o fundo de suas almas com o bailado das capas vermelhas e aguardam ansiosos o fim do inverno, quando, sob a proteção de San Isidro, há um mês inteiro de corridas diárias. Os touros já não são tão valentes, pelo menos na opinião de boa parte dos entendidos - e olha que eles entendem tanto do tema que há até uma famosa escola de tauromaquia em Madri. Fome? Em Madri ninguém passa. O hábito de oferecer aperitivos diversos (frutos do mar, empadas, chouriços, frios ou o que seja) aos clientes - as chamadas tapas - é provavelmente um dos mais deliciosos da cidade. Atocha, aliás, é uma amostra da imensa mistura de estilos que caracteriza (ou descaracteriza) Madri. Do neogótico ao neobarroco, passando pelo grandiloqüente estilo fascista, Madri é uma grande salada arquitetônica, talvez por isso mesmo fascinante. Do Palácio do Oriente (a residência oficial dos reis) ao Palácio das Comunicações (considerado o auge do kitsch espanhol), nada é realmente importante do ponto de vista artístico. A própria estátua de Cibeles, entronizada num chafariz no estratégico cruzamento da Calle Alcalá com o Paseo de la Castellana - e que muitos madrilenos consideram o símbolo da cidade -, não vale mais do que a moldura de um dos quadros de Goya ou Velasquez no Museu do Prado. Junte-se a isso a notável porcentagem de áreas verdes proporcionada pelos imensos parques públicos, que, somados, fazem de Madri uma das capitais mais verdes do mundo, e você terá uma cidade fascinante. Há parques notáveis na capital da Espanha. Com seus 130 alqueires esparramados pela área central da cidade, o Retiro é uma espécie de Central Park de Madri. É para lá que conflui a população nos fins de semana e cada árvore é uma bênção na terapia das ressacas da noite anterior (as cañas, lembra-se?). Há quem prefira o Campo del Moro, que é como se chamam os jardins do Palácio Real, quase sempre abertos para os súditos. Que tem torcedores do Real e do Atlético de Madri, rivais tão ardorosos como palmeirenses e corintianos ou flamenguistas e vascaínos. A Mesón de Cándido, situada exatamente ao lado do fabuloso aqueduto romano de 2 mil anos, que é a principal atração da cidade, é a única que tem um mesonero oficial de Castilla. Trata-se do Cochinillo Asado Presentado em Andas, que o próprio Cándido vêm à mesa cortar, munido apenas de um pequeno prato. O corte, sem faca, prova a maciez da carne. Qual é a diferença entre um leitão assado e outro leitão assado? Você pode não saber, mas o cozinheiro oficial do rei da Espanha há de lhe explicar. Trata-se, basicamente, da origem do porco. Minuciosamente trabalhados, pratos como o da foto não saem por menos 6 mil dólares. A Feira do Rastro, um grande mercado de pulgas, é das grandes atrações dos domingos em Madri. Cartazes de tourada com o nome do freguês gravado são mais manjados do que andar para a frente. Um leque de abano é uma tradição imutável da vida espanhola. É recomendável que você veja todas as obras do Museu do Prado. De El Greco: A Adoração dos Pastores. De Tintoretto: A Lavagem dos Pés. O Hotel Palace desde a sua inauguração, em 1912, é um dos clássicos de Madri. Um autêntico palácio, construído no reinado de Afonso XVII, o Palace tem 500 apartamentos, fica na região mais nobre da cidade, em frente ao Museu do Prado, e possui uma cúpula de vitrais pintados que é uma atração à parte. Paseo de la Castellana, 49 O Zalacaín é o mais sagrado (e caro) dos templos gastronômicos de Madri. Considerado também um dos melhores restaurantes do mundo, embora você vá ter de pagar bem pago pelo privilégio de tirar a dúvida. Pratos exóticos, vinhos raros, tudo sob o comando do chef Javier Oyarbide de Zalacaín. 261-4840. Café de Oriente - Fica exatamente na frente do Palácio Real e, se esforça para manter a qualidade dos serviços. Funciona no antigo Monastério de San Gil. Embaixo, o restaurante, que inclui a exclusiva sala do rei. Plaza de Oriente, 2 - tel.: Calle de los Cuchilleros, 17 - tel.: 265-3252. La Bola - Há mais de cem anos, um grande especialista no cozido madrileno, o chamado puchero, servido em cumbucas especiais. Calle la Bola, 5 - Casa Paco - No meio do Casco Viejo, uma taverna castelhana autêntica, repleta de fotos de clientes importantes, entre os quais o rei Pelé. Tem uma carne inigualável, servida num prato tão quente que serve para assá-la na frente do cliente. Madri não é uma cidade barata para fazer compras. Passear pelo bairro é um grande barato e você vai encontrar algumas belas galerias. Na frente dele, o Multicentro Serrano (Calle Serrano, 88) é outra opção, também cara. La Vaguada - é o maior shopping center de Madri, fica num bairro afastado e nem se compara aos brasileiros. VIP’s - uma rede de lojas de conveniência, em geral abertas durante toda a noite, para acompanhar o pique irresistível da moçada de Madri. Na Gran Via - há uma infinidade de lojas. Fica no número 47. Na mesma rua, no 29, você pode encontrar a Casa del Libro, a maior livraria do país. Outra boa idéia é a Real Musical, uma das muitas e a mais completa casa de instrumentos musicais e partituras da Espanha. Fica na Calle de Carlos II. Madri tem três dos melhores endereços do mundo para quem quer fazer a cabeça. Um quase do lado do outro: Museu do Prado - Provavelmente a mais importante exposição de pintura clássica de todo o Planeta. Reserve pelo menos três horas para visitá-la. Centro de Artes Reina Sofia - Com pouco mais de três anos de vida, é a maior mostra de arte moderna da Espanha. No segundo andar, uma sala especial exibe Guernica. Na noite de Madri. Se você tiver pouco tempo, concentre suas atenções na Calle Arenal. São pelo menos três boas pedidas. Bem ao lado fica a famosa discoteca Joy Eslava, num antigo teatro transformado, onde rola o maior som disco. Vá logo cedo à Plaza Mayor e caminhe pelas ruelas do Casco Viejo. Sempre a pé, siga até o Palácio do Oriente (é pertinho), passando pelo mercado da Plaza San Miguel e pela prefeitura, que fica ao lado. Veja o palácio por fora e dê uma caminhada no Campo del Moro, que são os belos jardins do palácio. Não vale a pena entrar, porque um tour guiado dentro do palácio levará pelo menos uma hora. Você vai estar ao lado do Hotel Palace. Entre no Museu do Prado para uma visita mínima de duas horas. Ao sair, caminhe pela bela avenida em direção à estação de Atocha. Conheça ela por dentro, veja o trem de alta velocidade na plataforma e coma um churro num dos quiosques da região. Tome umas cañas no Café de Oriente, jante um cochinillo no Botin, dance no Palácio Gavíria (Calle Arenal, 9) e corte a ressaca com um café e um churro na Churreria San Gines, que fica ao lado. Visite Plaza Mayor e Palácio do Oriente (com visita). Almoço às 2, no La Bolla. Passeio pela Gran Via, visita à Plaza de Espanha e poente no enorme mirante do Faro de la Moncloa, de onde se vê a cidade toda. Cañas na Calle de las Huertas, jantar na Casa Paco e noite no Palácio Gavíria. Dedique-se aos museus. O Prado abre às 9. Almoce na Galeria Picasso, do outro lado da rua, anexa ao Hotel Palace. Jante no Zalacaín (é uma nota!) e estique para uma dança flamenca no Corral de la Moreria, o mais antigo tablado de Madri. Passe uma manhã no Paseo de la Castellana (se for domingo, vá à Feira do Rastro, que é um programão. Veja o estádio do Real Madri, a Torre Picasso e os edifícios inclinados da Puerta de Europa. Almoce no Hispano (P. de Castellana, 78) e faça um longo passeio pelo Parque do Retiro. Na saída, compras nas butiques das Calles Serrano e Velasquez. Cañas aonde for, jantar no Café de Oriente e disco dance no Joy Eslava. O Monastério do Escorial é a mais monumental construção de Madri, se bem que fica afastado, aos pés da Serra de Guadarrama. Construído no século 16 pelo rei Felipe II, o gigantesco edifício tem 1 200 portas e 2 600 janelas. Depois entre no Monastério (opte por um tour guiado) e veja, entre outras coisas, o Pantheon dos Reis, onde estão os restos mortais de quase todos os monarcas espanhóis desde o reinado de Carlos V. Almoce na cidade e siga para o Valle de los Caídos, que não fica longe dali. Construído por Franco em homenagem aos mortos da Guerra Civil Espanhola, a obra é faraônica, mas impressiona por seu cruzeiro do tamanho de um prédio de cinqüenta andares e pela imensa basílica escavada na rocha, no fundo da qual o próprio Franco está enterrado. Toledo a 70 quilômetros de Madri, a belíssima cidade medieval numa curva do Rio Tejo (que aqui se chama Tajo) é um mostruário da ríquissima história da Península Ibérica, desde os tempos em que os reis visigodos instalaram ali sua corte, no século 6. Uma autêntica cidade medieval, repleta de atrações imperdíveis, entre as quais a catedral gótica construída entre o século 13 e 15, o Alcázar, destruído e reconstruído várias vezes depois de muitas batalhas, o Monastério de San Juan de los Reyes, construído pelos reis católicos, a Igreja de Santo Tomé, onde fica a obra máxima de El Greco, O Enterro do Conde Orgaz, e cada uma das vielas dos antigos bairros dos judeus e dos árabes. Almoce no esplêndido Parador, que fica do lado externo da muralha e de cujo terraço se vê a cidade toda, esplendidamente. Não deixe de provar o mundialmente famoso marzipã da cidade. Viagem para Segóvia. Outro lugar imperdível próximo a Madri, do outro lado da Serra de Guadarrama, que se atravessa por um túnel. Programação para um domingo (haverá um na semana!). Passe a manhã na Feira do Rastro, o curioso e agitadíssimo mercado das pulgas de Madri. O inverno em Madri é mais clemente do que o do resto da Europa. Chove pouco na cidade o ano inteiro. Qualquer bar, restaurante, confeitaria ou padaria tem uma torneira do que aqui chamamos de chope. Em garrafa, a marca de Madri é Mahou. Mas o melhor é sentar numa das deliciosas cervejarias. As melhores são La Dolores, na Plaza Jesus de Medinaceli, a Cervantes, que fica quase ao lado, e a Naturbier, que fabrica sua própria loirinha e fica na Plaza de Santa Ana, 9. Pede-se assim: caña (cálice), doble (copo) e barro (caneca). No táxi, arredonde a conta se o motorista merecer. O comércio abre das 10 às 14 e das 17 às 20, com longo intervalo para a siesta, à exceção de algumas lojas. Se você for jantar antes das 9 da noite, vai estar sozinho.
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