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CAIRO

Uma viagem ao melhor da História O maior tesouro arqueológico, testemunho de uma era de grandeza com 5 mil anos de idade, está aqui, às margens do Rio Nilo. As pirâmides e a Esfinge são apenas o mais conhecido dos cartões-postais. Mas há mais de 700 indícios do tempo dos faraós para tornar imperdível um roteiro por esse país.

Estou no meio do Vale dos Reis, na margem ocidental do Rio Nilo. Ao meu redor, colossais paredes de areia abrigam os mausoléus de pelo menos 64 faraós (deve haver muito mais: é só cavar), um dos mais fascinantes mostruários da História em todo o mundo. Não é apenas um outro país num outro continente. É o registro do que chegamos a ser - e as ruínas do que poderíamos ter sido. É uma lasca de parede, no mesmo tom de azul que acabo de ver no interior do recinto funerário de Ramsés VI. Pior: parece mesmo original, contendo o excerto de um hieróglifo em baixo relevo, exatamente como os que os súditos dos faraós esculpiam em suas tumbas em honra ao soberano morto.

"Não podemos ter um guarda a cada metro quadrado", justifica o guia turístico especializado em conduzir turistas brasileiros, quando questionado sobre a ausência de proteção ostensiva aos pés da Pirâmide de Quéops, uma das sete maravilhas do mundo.

Na lógica meio orgulhosa, meio obscura e de grande parte dos egípcios contemporâneos - o Egito é um interminável manancial de tesouros históricos e a tarefa de protegê-los seria um esforço ainda mais colossal do que o dispendido na construção da Grande Pirâmide, que envolveu o trabalho de 100 mil escravos durante vinte anos, encaixando dois milhões de blocos de pedra (o mais leve deles com 2 toneladas). Não há descendentes dessa gente. O Egito dos faraós viveu seu esplendor entre 3100 e 1000 anos antes de Cristo. Coube aos árabes, que chegaram ao delta do Nilo no século 7 depois de Cristo, a herança daquele imenso patrimônio. São eles, até hoje, os donos da terra (areia soa mais apropriado) que escondeu - e provavelmente ainda esconde - o maior patrimônio histórico da humanidade.

Não há elos entre os atuais ocupantes do vale do Nilo e seus antecessores (não antepassados). Só agora começa a despertar a consciência de que, a longo prazo, tirando apenas fotos, os turistas podem render mais do que o comércio de lascas do passado.

Mas como isso não é problema seu, corra! Compre uma passagem, chame o seu agente de viagens e venha para cá! Em nenhuma outra parte do mundo você terá tantas evidências de que o homem é um ser viável. Nem em Nova York, onde o Empire State Building, por exemplo, é, proporcionalmente, menos grandioso do que as 134 colunas do Templo de Karnak, nem na China, onde a tal muralha é uma obra relativamente simples, se comparada à Tutankamon muito anterior construção das pirâmides. Nem em Londres, onde as jóias da rainha parecem bijuterias frente ao legado de ouro, nem na Antártida, onde a adaptação dos pesquisadores ao frio é menos impressionante do que a convivência entre o homem e o deserto no tempo dos faraós.

À direita e à esquerda dele, sempre ao alcance da vista, existe apenas a desolação da areia estéril. Que é menos perceptível ao norte, no chamado Baixo Egito (porque é para onde o Nilo desce), onde a região da foz no Mediterrâneo se alarga consideravelmente. Mas basta sobrevoar o Cairo - a maior capital da África, com 15 milhões de habitantes - para que você entenda como o vale é estreito e a vida é limitada nessa parte do mundo.

Visto de baixo, porém, o panorama da metrópole é muito diferente. Com centenas de mesquitas perfurando o horizonte, o skyline da cidade não pode ser mais oriental. Acima do som das buzinas, que soam dia e noite (não há motorista mais barulhento que o do Cairo), apenas o estridente lamento dos sacerdotes, lembrando, cinco vezes ao dia, de que é hora de voltar-se para Meca e bendizer Alá. Moemen, como a grande maioria dos egípcios contemporâneos, é dono de um humor afiado. Zomba de tudo, menos do Corão, mas tem uma lúcida consciência de que respeitar Alá não significa odiar os estrangeiros, nem fechar o país para sua "nefasta" influência.

Os egípcios, em sua grande maioria, são muçulmanos sunitas, mais moderados do que seus irmãos xiitas, que fecharam as portas do mundo para países como o Irã, a Líbia e o Afeganistão.

Sorte dos turistas que esse traço de moderação predomine, ainda que os movimentos de radicalização islâmica venham crescendo nos bolsões de miséria do país - ameaçando romper de vez os vínculos com o passado faraônico.

Na verdade, nem todo mundo acha graça do buliço tipicamente mouro de Khan el Khalili, o grande bazar de rua do Cairo, onde tudo está à venda, de especiarias a camelos (mulheres, pelo menos, já não se comercializa à luz do dia), inclusive artigos ocidentais como discos, roupas íntimas e artigos eletroeletrônicos. Qualquer observador mais atento perceberá a presença dos xiitas em alguns setores do Cairo e em outras cidades menores do sul, como Édifo, onde eles são maioria. Mas nas rodas de narguilé, onde se fuma a chincha (uma mistura de tabaco com melaço), que ocupam as calçadas da metrópole ao sol poente, predomina a moderação e começam a ser respeitados os argumentos do governo pela preservação do patrimônio histórico, única porta possível para a modernização do país.

E que patrimônio! Só nos arredores do Cairo há mais vestígios da história humana do que em qualquer museu do planeta. O British Museum pode se orgulhar de exibir a barba da Esfinge (que está lá, de fato) mas a presença enigmática da guardiã de Gizé continua fincada na margem ocidental do Nilo com os olhos fixos na direção do sol nascente.

Por mais que você tenha visto e revisto o complexo de Gizé em revistas, filmes, documentários e prospectos turísticos, não há como ter a menor idéia da sensação que ele provoca sem pisar nas areias de seu entorno, tocar as pedras imemoriais e deixar-se hipnotizar pelo feitiço do tempo.

Construídas mais de 2500 anos a.C., as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos são apenas as maiores de 94 outras existentes no Egito. Você pode, numa só viagem, experimentar duas civilizações diferentes e ambas tão distantes da nossa como as duas extremidades do Saara. Pela manhã, por exemplo, você decide visitar a Cidadela de Saladino, para se encantar com a gigantesca Mesquita de Alabastro (com minaretes de 84 metros de altura) e, nesse caso, viverá a experiência exótica de estar numa cidade medieval em pleno século 20. À tarde, porém, se conseguir varar o trânsito infernal do Cairo, poderá recuar mais três milênios no tempo, visitando a pirâmide escalonada de Saqqara (na verdade a mais antiga delas, construída pelo faraó Djoser em 2630 a.C.) e, poucos quilômetros adiante, ver o que restou de Mênfis, a primeira capital do império egípcio, erguida em 3100 a.C. no exato ponto onde o longínquo governante Menes proclamou a unificação do Alto e do Baixo Egito, dando início à era dos faraós.

Pulinhos como esse, de quinhentos anos, são tão comuns quanto tamareiras nas margens do Nilo (a conta fica mais impressionante se você lembrar que, 500 anos atrás, Cabral ainda era pouco mais que um grumete que nem sonhava descobrir o Brasil).

Numa viagem ao Egito, você exerce, quase sem perceber, o poder de trafegar no tempo com que tanta gente ainda sonha. Por isso vale a pena ter sempre um calendário histórico à mão, para entender que a escultura que você achou tão caidaça pode ser um ou dois milênios mais antiga do que a múmia que você curtiu.

Obedecendo essa regrinha você vai perceber que viajar pela História é muito diferente do que viajar pela Geografia. Já Tebas, uma capital muito posterior, é o mais esplêndido mostruário de construções antigas da Terra, na "juventude" de seus 3400 anos, Tebas (hoje Luxor) foi a capital política e espiritual do Egito antigo por 500 gloriosos anos a partir da chamada 18ª dinastia (de um total de 32 em que se divide a história dessa civilização). Ali reinaram Tuthmosis I (o faraó que substituiu as pirâmides pelas tumbas encravadas no Vale dos Reis), Hatshepsut (a única mulher que governou o Egito, mas que o fez como se fosse homem) e Ramsés II (o maior de todos os faraós - veja quadro na pág. Eis porque os arqueólogos mais respeitados vão muito além do Cairo. É em Luxor - e em seus arredores - que a probabilidade de encontrar outros tesouros do passado é maior. Alguns dizem que, nessa parte do Egito, basta ter uma pá para encontrar uma preciosidade. Pouco mais de setenta anos atrás, por exemplo, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, nessa área, o sarcófago de Tutankamon, tido como o mais expressivo e conservado dos tesouros arqueológicos egípcios. Essas peças estão expostas hoje no pouco cuidado (mas imperdível!) Museu Egípcio do Cairo e contam muito sobre as tecnologias que se dominava naquele tempo. Têm valor inestimável, embora revelem apenas uma pequena fração da grandeza dos que ergueram o fabuloso Templo de Karnak, um dos maiores exemplos de fé de que se tem conhecimento.

Karnak (onde foi filmado parte do primeiro filme de Indiana Jones) é, em suma, um templo em honra ao deus Amon. Sua imensa área equivale à das treze maiores catedrais européias somadas. Karnak é um programa de 2 horas para turistas desligados e de vida inteira para egiptólogos apaixonados. Mas há quem considere o templo de Luxor - poucos quilômetros distante - mais homogêneo, visto que foi integralmente construído por Amenófis III e Ramsés II, em duas dinastias consecutivas.

Os engraçadinhos costumam chamar o Templo de Luxor de "banguela", porque um de seus monumentais obeliscos de entrada foi inexplicavelmente presenteado aos franceses (veja quadro na pág. 49), comprometendo a simetria do conjunto. Luxor é, quase sempre, o início da viagem mágica pelo Nilo, empreendida diariamente por diversos navios, nos mais concorridos cruzeiros fluviais de que se tem notícia. Quem embarcar num desses verá primeiro, na margem ocidental do grande rio, o belo templo mortuário da rainha Hatshepsut, os Colossos de Amenófis III - duas estátuas de quase 20 metros de altura erguidas para guardar os restos mortais do mencionado faraó, mais tarde rebatizadas pelos gregos como Colossos de Menon - e o inacreditável Vale dos Reis, onde um certo Abdul tentou me vender um caco da História.

O final da jornada é Assuã, a mais meridional das grandes cidades egípcias, habitada pelos núbios,os negros descendentes do povo tantas vezes escravizado pelos faraós para exaltar sua glória. Felucas (veleiros primitivos, mas eficientes) navegam nessa parte do Nilo levando os viajantes para uma última jornada pela História, que inclui o delirante mausoléu de Aga Khan, um líder islâmico paquistanês que se destacou no jet-set dos anos 60 e escolheu essas paragens para seu descanso definitivo.

Ali represado, o Nilo forma um lago imenso que inunda 350 quilômetros do território egípcio e 150 quilômetros do vizinho Sudão.

A Represa de Assuã é considerada a última obra faraônica do Egito e foi construída por um governante mais populista e militarizado que seus distantes antecessores (não antepassados), chamado Gamal Abdul Nasser.

Além de gerar energia para o país, suas águas aumentaram em 2 milhões de quilômetros quadrados a área cultivável do país. O que, se de um lado, diminuiu a pobreza do Egito, de outro, soterrou uma incalculável quantidade de tesouros arqueológicos. Num esforço internacional, 43 milhões de dólares foram investidos, à época, para salvar os magníficos templos erguidos por Ramsés II em Abu Simbel, que foram transportados, pedaço por pedaço, para um platô acima da área inundada.

A grande ruína resgatada tornou-se um símbolo da resistência à ação deletéria do tempo e do homem. Encravada numa rocha no deserto, ela vê de longe a represa que hoje é parte vital do processo de remissão do Egito. Os atuais governantes pretendem que dela flua um canal paralelo ao Nilo, cujas águas poderiam triplicar o espaço aproveitável no país. Para uma nação cuja principal fonte de renda é um outro canal - o de Suez, aberto no século passado - a nova empreitada pode significar o início do fim da miséria. Um fato novo que talvez tenha o condão de afastar Abdul e seus conterrâneos do tráfico de relíquias, para que o esplendor do Egito imemorial sobreviva à pobreza de seus sucessores. E para que você possa fazer essa viagem inesquecível sem perder o melhor da História.

Boas e más mercadorias que você vai encontrar à venda por toda parte na grande tenda árabe que é esse país. Não pegue nenhum produto na mão, porque será impossível devolvê-lo. Parta do princípio de que tudo que se vende na rua ou em lojinhas turísticas é rigorosamente falso. Se sentir pena do vendedor, você estará roubado.

O Egito é um grande deserto. Isso significa que o calor pode ser infernal - e é, durante o dia - na maior parte do ano. A ausência de sombra produz riscos de insolação para quem for visitar ruínas nas horas mais quentes do dia. À noite, esfria. Chuva? No máximo três dias por ano.

Leve roupas leves, por causa do calor. Evite as camisetas regata, caso queira evitar graves queimaduras na pele. Até 25 de setembro, o Egito está 6 horas adiante do horário de Brasília. No resto do ano, a diferença entre os dois países é de 5 horas. No Cairo, vá à Sharia Adly, 5, ou ligue para 391-3454, que é o maior dos escritórios. Pela Internet, há boas informações no seguinte endereço: http. www.sis.gov.eg

Os egípcios esperam gorjetas como qualquer outro povo do mundo. A diferença é que, nesse país, muita gente pede gorjeta nas situações mais inesperadas. Compre um escaravelho: esse é o símbolo de sorte dos faraós e você pode encontrá-lo em diversos tamanhos e materiais. Com menos que isso, você não terá tempo de ir a Luxor e a Assuã - e perderá o melhor da viagem. Cuidado, nunca tome água da torneira e tenha cuidado também com o gelo. Para evitar chateações, tente estar sempre próximo ao grupo e aos guias. Não deixe também de dar uma voltinha de camelo (ou dromedário) em algum lugar do Egito (é fácil encontrá-los próximo às principais atrações. No Nilo, não dispense um passeio numa felluca, que é como se chamam os tradicionais veleiros do povo egípcio.

 

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