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CUBA Encostado displicentemente numa coluna da Praça da Catedral, em Habana Vieja, o cubano Rafael Vidal, 32 anos, observa um grupo de brasileiras que acaba de chegar. Ainda são cinco da tarde, mas já não se encontra lugar nas mesas da calçada do Restaurante El Patio, onde uma banda toca um animado chá-chá-chá. Convida, então, uma delas para dançar, ali mesmo, na calçada. Depois, a pedido da garota, junta-se ao grupo para uma cuba libre - na conta delas, é claro. E continua: - Vocês precisam ir a Varadero - diz, enfático - É uma das praias mais lindas do mundo. Eu tenho um tio que mora lá e vocês podem ficar na casa dele...Alguns prédios do centro histórico de Havana não têm mais as paredes descascadas por anos de falta de tinta. E os hotéis cinco estrelas, antes restritos a Havana e Varadero, já estão se espalhando por outras regiões do país, como Holguín e Camagüey. Aliás, se você for para lá nos próximos meses, tente se lembrar de como termina a saga dos Berdinazzi, de O Rei do Gado, porque os cubanos continuam abordando as pessoas na rua - mas, no caso dos brasileiros, eles muitas vezes só querem perguntar o final da novela das oito. Além do gosto pelos folhetins televisivos, os cubanos compartilham conosco uma capacidade infinita de improvisar. A criatividade nativa, aliada à necessidade de se virar num regime fechado como o comunismo, deu origem a outra invenção tipicamente cubana: os paladares - pequenos restaurantes adaptados na sala das casas de família, que assim conseguem algum dinheiro para reforçar o orçamento. Não importa em que parte do país você esteja, sempre haverá alguém disposto a acompanhá-lo a um paladar - este sim! - "delicioso". Em troca, o espertinho ganhará uma gorjeta do dono da casa recomendada. Ao contrário dos restaurantes oficiais, onde só entram turistas, nos paladares cabem também os cubanos, que pagam cerca de 10 pesos (ou 50 centavos de dólar) por uma refeição completa. Barato? Baratíssimo. Ao invés de pesos, eles cobram dos estrangeiros em dólar, como se o câmbio das duas moedas fosse o mesmo. Apesar desses trambiques, Cuba é um país surpreendentemente seguro. O segredo são os Comitês de Defesa da Revolução, criados em 1960 para ajudar na consolidação do regime comunista. Batucada em Cuba, assim como no Brasil, logo vira roda de dança. Graças à musicalidade dos povos africanos e chineses (sim, chineses!), que chegaram para trabalhar nas lavouras de cana-de-açúcar no passado, boa parte dos ritmos caribenhos nasceu na ilha. Os tambores africanos misturaram-se com o trompete chinês, intercalaram-se com as castanholas dos colonizadores espanhóis e sofisticaram-se com os arranjos do jazz, trazidos pelos músicos na volta das turnês pelos Estados Unidos. Desse caldo surgiu o son, pai da música cubana, e, a partir dele, o mambo e a rumba. Na mesma balada, vieram também a habanera, a guaracha, o danzón e o chá-chá-chá. Para quem não é especialista no assunto, é bem difícil distinguir um do outro - mas isso não importa. Existe apenas uma coisa da qual os cubanos se orgulham mais do que de sua música - e não se trata dos baixíssimos índices de mortalidade infantil e de analfabetismo ou do altíssimo número de medalhas olímpicas, ambos exaustivamente repetidos nos discursos de Fidel Castro. Do estadista inglês Winston Churchill, que sempre trazia um puro nos lábios, até o varredor de ruas de Havana, constantemente pitando um Partagás, ninguém questiona o consenso de que o tabaco cubano, cultivado nas planícies frescas de Pinar del Rio, seja mesmo o melhor do mundo. Mesmo quem nunca pôs um cigarro na boca acaba voltando para casa com uma caixa ou duas de Montecristo ou Cohiba na mala, para distribuir entre os amigos. Alguns até dão gorjetas nos aeroportos para não terem o passaporte carimbado e serem pegos no pulo na volta. Muitas passagens da história recente de Cuba se referem às conturbadas relações da ilha com os EUA. Uma das mais conhecidas aconteceu há 103 anos, quando a suspeitíssima explosão do encouraçado americano Maine, atracado no Porto de Havana, serviu de pretexto para a entrada dos EUA na guerra de independência de Cuba contra a Espanha. Vencida a guerra, porém, os aliados americanos fincaram o pé na ilha e iniciaram cinco décadas do que Fidel costuma chamar de "dominação imperialista". Durante esse tempo, Cuba transformou-se numa espécie de colônia de férias dos figurões e mafiosos americanos. O magnata da indústria química, Irene Du Pont, também gostava tanto de lá que arrematou a península inteira, por quatro centavos de peso o metro quadrado. A intervenção americana em Cuba terminou em 1959, quando um bando de guerrilheiros barbudos, treinados na selva de Sierra Maestra, no leste da ilha, e liderados por Che Guevara e Fidel Castro, começou o movimento que derrubaria o presidente cubano Fulgêncio Batista. E transformaria Cuba no primeiro laboratório de socialismo tropical do planeta. O resto da história, todo mundo conhece. Os EUA, rechaçados na malfadada invasão da Baía dos Porcos, decretaram um embargo econômico contra Cuba, que perdura até hoje. Com o fim da União Soviética, em 1991, secaram as fontes de divisas que ajudavam a sustentar a ilha. A maior ilha do Caribe tem 3 250 quilômetros de costa, quase a metade do litoral brasileiro! São mais de 300 praias, sem contar as quase 1 000 ilhotas e bancos de areia - e todos banhados pelo mar azul das Caraíbas. Para completar, o clima é quente o ano todo, na faixa dos 25 graus, mas amenizado por suaves ventos alísios. A praia mais festejada da ilha continua a ser Varadero, a cerca de duas horas de carro de Havana. Com mais de 40 grandes hotéis ao longo dos seus 12 quilômetros de areia, ela é o lugar certo para quem quer sol, mar azul e, se possível, um serviço de bar na praia. O apelo de Varadero é tão forte que muitos dos que vão para lá nem se dão ao trabalho de conhecer as outras partes da ilha: preferem isolar-se no conforto calculado das piscinas e camas king size, longe de tudo que lembre crise, comunismo ou Fidel Castro. O arquipélago de Camagüey, a leste de Varadero, aposta na mesma fórmula para atrair os turistas. Uma estrada construída sobre os recifes faz a ligação entre a cidade de Turigano, no continente, e as ilhotas batizadas de Cayo Coco, Cayo Romano e Cayo Guillermo, onde começam a brotar resorts gigantescos, sempre de frente para as praias (ainda) virgens dos cayos. Quando enjoar de tanto prazer, você pode pegar um avião (é barato) e ir até Trinidad, uma das cidades coloniais mais bem preservadas das Américas. No outro extremo da ilha, e acessível apenas a quem se dispõe a atravessar o país inteiro para visitá-la, fica Santiago de Cuba, a segunda maior cidade do país. Isolada pelos cumes da Sierra Maestra, Santiago ganhou notoriedade como berço de revolução (o primeiro ataque de Fidel aconteceu ali perto) e da música cubana. A maioria dos músicos retratados no documentário Buena Vista Social Club, de Wim Wenders, é de lá. Aproveite e faça uma oferenda a Yemayá, a versão cubana da nossa Iemanjá, agradecendo pela chance de conhecer esse país tão bonito e interessante. Havana foi crescendo de uma pequena aldeia ao redor da baía, como uma fruta que acrescenta uma casca atrás da outra em torno da semente. O germe iniciador da cidade é conhecido hoje como Havana Velha e é, cada dia mais, uma zona de encanto que atrai milhares de visitantes de todo o mundo. Ela está perto dos 500 anos de vida com uma biografia impressionante. No fim do século 19, a condessa de Merlín saiu de barco da Europa, fez uma escala de vários dias em Nova York e, quando chegou a Havana, ficou deslumbrada. Em seu diário - que se pode conseguir em nossos sebos - ela conta que "Nova York é apenas um povoado cinza com edifícios de madeira, mas Havana é uma das cidades mais belas do mundo". Alexander von Humboldt, o eminente sábio alemão do século 18, dedicou mais de um ano estudando profundamente a ilha. De apenas 100 mil habitantes em 1900, passou a 2,5 milhões em 2001. Ou seja, concentra hoje aproximadamente um quinto da população de Cuba, calculada em 11 milhões. Quem gosta do mar precisa ir até o leste de Havana. Em 20 minutos, é possível se deslocar do centro até as praias. Existem poucos hotéis em Santa María. Também há discotecas, restaurantes e uma vida noturna com tudo o que se pode encontrar na vida noturna de qualquer cidade. Isso se deve ao fato de que os turistas que amam o mar preferem ir a Varadero, praia de 27 quilômetros, considerada grande estrela entre as areias do Caribe. Fica a somente 130 quilômetros de Havana, tem estrada boa, aeroporto internacional e alto nível de serviços e conforto. Dessa maneira, as praias do leste preservam intactas a solidão e a tranqüilidade que também se encontram em dúzias de pequenas ilhas bem perto de Cuba. Nos subúrbios de Havana, a pouco mais de 20 minutos do centro, está a Marina Hemingway. Ali há iates e lanchas, equipamento de mergulho, resorts de luxo, restaurantes, bares de primeira categoria e todo o necessário para se desfrutar do Caribe como um rei. Da marina pode-se visitar algumas vilas de pescadores: Santa Fé, Jaimanitas, Baracoa e Cabañas. Há peixes e frutos do mar fresquinhos, recém-capturados, nas pequenas "paladares", restaurantes particulares em que nunca entram mais de 12 clientes. A Marina Hemingway fica próxima do Aeroporto Internacional de Havana. Também há vôos diretos para Miami, Bahamas, Bermudas etc. Cuba está no meio do caminho. Antes de Cristóvão Colombo, foi visitada por vikings escandinavos e ainda hoje sobram restos dessas expedições no centro e no sul. Se você deseja conhecer Havana mais a fundo, é preciso saborear a mistura de suas praias com o centro. Não é uma metrópole desumana, com edifícios muito altos, trânsito caótico e a pressa sem remédio da modernidade. Um passeio sugestivo é ao longo do Malecón, que é a larga avenida que contorna a cidade, ao longo do litoral, com sete quilômetros. O Malecón é o downtown de Havana. No início dos anos 50, era conhecido como La Rampa. Depois da revolução, acabou-se todo o comércio. É um lugar que tem vida. Esses projetos iriam ser colocados em prática com investimentos dos Estados Unidos a partir de 1960. Mas foram detidos pela revolução, em janeiro de 1959. Desse modo fortuito salvou-se o que hoje se conhece como Havana Velha, considerada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Boa parte do dinheiro gerado pelo turismo na área se reverte em restaurações que beneficiam, paulatinamente, os 500 mil moradores do bairro. Depois de desfrutar as praias do Caribe, os arredores da cidade e o centro histórico, com seus museus, galerias, bares, restaurantes, albergues e hotéis, talvez seja bom escapar dos circuitos tradicionais. Havana é uma cidade segura e é mais do que suficiente tomar as precauções normais enquanto se passeia pelas ruas. É claro que não se recomenda andar pelas ruelas escuras, bêbado, às 3 da madrugada e com o inevitável aspecto de turista distraído. Eu, pelo menos, evito esse tipo de passeio em qualquer cidade do mundo, porque não tenho tendências suicidas. Um programa atraente é pegar uma lancha para Regla, na zona do porto, em frente a um bar famoso chamado Two Brothers. Assim se chega ao bairro, onde está a Igreja da Virgem de Regla, entidade venerada pelos havaneses e simbolizada como Iemanjá na mitologia iorubá. Lá encontram-se locais tradicionais de culto à santería afro-cubana. Guanabacoa é um bairro do subúrbio, muito perto de Regla, onde são abundantes os santeros (algo como os pais-de-santo do Brasil) e babalaôs. Para consultá-los, é necessário conhecer alguém ou perguntar a algum taxista que conheça bem o local, do contrário é quase impossível chegar a alguém que não seja charlatão. Cuba é um país mágico. Uma das minhas feiras populares preferidas é montada diariamente no Malecón, entre as ruas C e D, em El Vedado, perto dos hotéis Riviera e Meliá Cohiba. Há artesanato de couro e de madeira, jóias, quadros, calçados. Gosta de tabaco cubano? Então, evite comprá-lo na rua, mesmo que lhe ofereçam a preços muito baixos. O Restaurante las Américas, avenida das Américas, s/no , em Varadero, é um dos poucos lugares que valem como alternativa aos restaurantes dos hotéis. Adaptado numa suntuosa mansão que pertenceu à família Du Pont, é ideal para um jantar à luz de velas de frente para o mar do Caribe. Se quiser economizar, uma alternativa é o Restaurante Hanói, esquina da rua Brasil com a rua Bernaza, tel. 57-1029, um dos mais populares de Havana Velha, que serve pratos típicos. O Café Taberna, na esquina da Teniente Rey com Mercaderes, tel. 61-1637, é um bom lugar para ouvir música tradicional cubana. Na casa, é cultuada a memória do cantor Benny Moré, que morreu em 1963. A cidade de Havana é repleta de paladares, restaurantes com poucas mesas que funcionam em casas de família. O preço da refeição varia de US$ 6 a US$ 10. Alguns deles são: Delicias del Consulado, El Hurón Azul e Los Amigos. Além de Havana e Varadero, destinos obrigatórios quando se viaja para Cuba, não deixe de conhecer Trinidad, Cayo Largo e a segunda cidade do país Santiago de Cuba. Os hotéis oferecem pacotes que incluem passagem aérea, almoço e guia turístico por preços razoáveis:entre US$ 115 e US$ 130.
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