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FORTALEZA

Os prédios vistosos, a vida noturna agitada e a infra-estrutura de Primeiro Mundo fazem da capital do Ceará a cidade mais cosmopolita do Nordeste Fortaleza é o retrato de um Nordeste diferente. Na aparência, a capital cearense tem ares cosmopolitas, está mais para Rio de Janeiro do que para Recife. Os números também impressionam: há 80 hotéis, 11 apart-hotéis e 51 pousadas na cidade. A programação noturna é quente de segunda a segunda-feira e os shopping centers já fazem parte do dia-a-dia dos moradores, como acontece em São Paulo, Madri ou Nova York.

Mas, apesar dessa índole elegante, Fortaleza não perdeu o embalo nordestino. As melhores compras para os visitantes continuam sendo roupas de cambraia e artesanato de renda, marcas registradas da cidade, sem falar nas cachaças e nas castanhas de caju. De uns tempos pra cá, com o Nordeste brasileiro ganhando pontos como destino turístico internacional, Fortaleza disparou. Também há tempo para desfrutar alguns segredos de Fortaleza, como o Morro do Mirante (ou Santa Terezinha), o ponto mais alto da cidade, com alguns restaurantes e uma vista fabulosa, de dia ou de noite. Os melhores argumentos, porém, estão prontos há muitos anos: à direita ou à esquerda da capital, a costa cearense guarda algumas das mais bonitas praias do Brasil e do mundo. Nesses lugares, o despojamento é quase total e as exigências dos turistas devem se reduzir ao necessário. No quesito canadenses, o Ceará bateu Cancún, Aruba e Isla Margarita nessa concorrência por motivos bastante simples: o Brasil do Ceará é barato, lindo e interessante e, ao contrário desses outros destinos caribenhos, não está sujeito a erupções vulcânicas, furacões, terremotos e outros fenômenos da natureza. E, afinal, para quem vem do Hemisfério Norte, que passa metade do ano embaixo de neve, o sol nordestino é um presente. Nos hotéis, inconfundíveis em roupas de colorido escandaloso, eles já se acostumaram à lentidão às vezes persistente do serviço e não se acanham em pedir tapioca em vez de salsicha no café da manhã.

Há centenas, milhares de gringos na cidade e não apenas fazendo turismo. Em alguns restaurantes, desses que a gente entra em cima da hora porque não agüenta mais de fome, pode acontecer de a macaxeira frita (mandioca ou aipim) chegar à mesa mais dura do que o palmito da salada. Praias famosas, como Meireles e Mucuripe, por exemplo, são desaconselháveis para banho, embora reservem outras atrações na areia e na calçada. Na Volta da Jurema, um agravante: pedras, muito perigosas. Virando a Ponta do Mucuripe encontramos Titãzinho, também imprópria para banho, mas, ainda assim, bastante procurada pelos surfistas. Completando a volta, no sentido leste, ficam as praias do Futuro, 31 de Março e Caça e Pesca.

Pelo contrário, apesar da água boa, é impossível conviver com a superpopulação na areia, os excessos sonoros das barracas, a ausência inexplicável dos coqueiros. A saída é cair na estrada, buscando lugares que misturem águas limpas e boas doses de tranqüilidade, coisas que não faltam nas cercanias de Fortaleza.

Para quem se dispõe a jornadas do tipo vai-e-volta-no-mesmo-dia, as melhores opções no lado leste, a chamada Costa Sol Nascente, são Prainha, Presídio, Iguape, Batoque, Caponga, Morro Branco, das Fontes, Uruaú e finalmente Canoa Quebrada. O programa em Canoa é praia e boas caminhadas, almoço animado nas barracas de praia e, à noite, agitação na "Broadway" local, com inúmeros bares, pizzarias e restaurantes. No lado oeste, a Costa Sol Poente, a lista boa tem Icaraí, Tabuba, Cumbuco, Pecem, Taíba, Siupe, São Gonçalo do Amarante, Paracuru, Paraipaba e Lagoinha. Com tudo isso, mais a construção do novo aeroporto na capital, pretende-se elevar a freqüência turística a níveis espetaculares. Segundo informações do governo cearense, o novo terminal de passageiros de Fortaleza será um dos maiores do país e o primeiro em tecnologia.

Se vale a pena? Bem, há alguns anos, o jornal americano The Washington Post a classificou como uma das dez mais bonitas praias do mundo. Trata-se do Beach Park, na Praia das Dunas, a 26 km do centro da cidade. Ali, entre coqueiros e diante de uma vasta extensão da praia, construiu-se um dos maiores parques aquáticos do mundo, com 85 mil m2 de área, tecnologia e criatividade de ponta. Deixou Lisboa, rodou o mundo e veio parar no Brasil. Depois de quatro anos em Salvador, Júlio fundou o Pirata em Fortaleza, onde antes ficava a "zona" da Praia de Iracema. A casa cresceu, transformou-se em celeiro de celebridades do mundo brega (surgiram ali superstars como Falcão e Zé Modesto), ajudou o novo forró a subir nas paradas, mudou o status da área e conquistou o título de "a segunda-feira mais animada do mundo".

No Pirata reúnem-se ricos, pobres, políticos, poetas, turistas, gringos e, claro, as mulheres mais bonitas de Fortaleza. Entre os abraços dos convivas, Júlio ri primeiro e depois conta a piada: "Sabe por que português gosta de mergulho? Porque no fundo, no fundo, nós somos mais inteligentes".

Há um roteiro para cada dia da semana: segunda é dia de forró no Pirata, (fone 231-4030); terça, o show de humor no Subindo ao Céu (234-3802) e o toca-tudo na Oásis (234-4970); quarta, forró no Clube do Vaqueiro (296-1159); quinta no Chico do Caranguejo (234-6808); sexta, o forró no Parque do Vaqueiro (296-1159). Aos sábados, o lance é circular entre os barzinhos da Praia de Iracema. Domingo tem mais forró no Cajueiro Drinks (275-1482) e no Sítio Siqueira Clube (294-1296).

Todo mundo conhece alguém que já foi a Fortaleza. Bem-humorada, como toda cearense (não é à toa que Renato Aragão, Tom Cavalcante, Chico Anysio e Falcão são de lá), Lúcia adora contar o porquê do lendário "avantajamento encefálico" dos cearenses, característica que lhes rendeu a fama de cabeças-chatas: "Quando nasce uma criança no Ceará, o pai vai logo lhe dando tapinhas na cabeça dizendo: quando crescer tu vai para Sum Paulo", se diverte. E, logo, emenda: "Mas, no sul, as pessoas têm a cabeça alongada de tanto o pai dar tapinhas no rosto do filho, e perguntar - será que tu é meu mesmo?", gargalha.

Dizem que esse jeito moleque do povo de Fortaleza se deve à combinação da criatividade do vaqueiro, figura mítica do sertão cearense, com a alegria de viver dos jangadeiros, seus correspondentes no litoral. Depois da praia, todo mundo agora vai para lá.

E, por falar em praia, é preciso que se diga que as de Fortaleza, infelizmente, não estão entre as mais belas do país - muito pelo contrário. A Praia do Futuro, a oito quilômetros do centro, é atualmente a única onde o banho de mar está liberado. Ainda assim, é mais conhecida pelas barracas de caranguejo e forrós de quinta à noite do que pela sua formosura.

A boa notícia, porém, é que os arredores da cidade compensam com sobras a precariedade das praias do centro. Num raio de 100 quilômetros da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, que marca o local de nascimento da cidade e revela o porquê do seu nome, encontram-se algumas das areias mais festejadas do Ceará, como a Praia das Fontes, a leste, e as dunas de Cumbuco, a oeste. Cada uma delas exige pelo menos dois dias do seu tempo para ser devidamente aproveitada. Ao contrário de outros pontos muito menos interessantes da costa brasileira, este trecho não tem uma estrada que vá margeando as praias e revelando, pela janela do carro, as maravilhas do trajeto. A culpa é das próprias dunas - justo elas que são um dos principais motivos de se ir até lá.

Graças à posição geográfica dessa região, bem no cotovelo do Nordeste, os ventos tendem a arrastar com mais força a areia das praias, formando montanhas de até 30 metros de altura. Duas dunas arredondadas, uma em cada canto da praia, arrematam uma enseada de águas calmas e ainda mais freqüentada por jangadeiros do que por turistas.

Os quase 200 quilômetros do litoral leste que separam Fortaleza do Rio Grande do Norte foram batizados pelo governo cearense de Costa do Sol Nascente, numa alusão ao seu posicionamento oriental. No caminho para a vizinha Praia das Fontes, o visitante tem a chance de experimentar a água pura que brota dos paredões de areia. Continuando pela areia, e sempre para o leste, chega-se a um trecho desolado da costa, conhecido como Barra da Sucatinga. Repare bem nas dunas altas, na vastidão da areia e nas ondas fortes quebrando contra os recifes. Não lhe parece familiar? Sim, foi aqui o cenário de No Li-mite, o megasucesso do ano no Ceará. A Globo tem tanta intimidade com essa parte da costa que sentiu até no direito de rebatizar o lugar, que foi apresentado como Praia dos Anjos - nome que não existia e agora todo mundo conhece.

 

   

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