© 2013 STW Turismo, todos os direitos reservados - Av Lucianinho Melli, 177 Osasco SP Brasil CEP 06083-190 - FAX (+55 11) 3682-0057

  

PASSAGENS AEREAS    
Pacotes turísticos, passagens aéreas, hotéis, seguro viagem, cruzeiros, fotos, dicas...

 

Passagens Internacionais
Passagens Baratas Quebec

Entenda como obter passagens aéreas promocionais: Passagens Aereas Internacionais

QUEBEC

Esta bela cidade, que seduz os visitantes com seu charme rebelde, quer ser a capital de um novo país. No último plebiscito, faltaram apenas 50 mil votos (1% do eleitorado local) para que a região se separasse do Canadá e se tornasse um país de 7,3 milhões de habitantes. Dos 470 mil índios, de onze nações diferentes, que ainda vivem no Canadá, cerca de 50 mil estão na província de Quebec. A cultura indígena, porém, resiste nas várias lojas de artesanato da cidade que vendem máscaras, cachimbos, estatuetas e trajes típicos. Foi com os índios que os canadenses de Quebec aprenderam a fazer o xarope de bordo, que adoça as sobremesas mais populares do país. Dos 600 mil habitantes locais, menos de 20 mil são de origem inglesa, o que faz da cidade - e, por extensão, de toda a província de Quebec no leste do país, que inclui também a ex-capital canadense de Montreal - uma espécie de republiqueta francesa dentro do Canadá. Para os visitantes, é ótimo: Quebec combina o savoir vivre dos franceses com a organização e civilidade dos canadenses; o charme de Velho Mundo com o frescor da América.

A cultura francesa foi preservada graças à Lei de Quebec, de 1774, que reconheceu o francês como o principal idioma da região. Foi a primeira de uma série de concessões que os colonizadores ingleses e o governo canadense tiveram de fazer, ao longo dos anos, para aplacar os anseios separatistas dos quebecoises, que num português livre poderíamos chamar de "quebequenhos". Em vez da bandeira vermelha e branca com a folha da árvore-símbolo do país, o bordo, ao centro, aqui você verá muito mais a flâmula branca e azul com o desenho da flor-de-lis, que representa a província. Dos franceses, os canadenses de Quebec herdaram mais qualidades do que defeitos - como a arte de comer bem, o jeito latino de se divertir e uma programação cultural para lá de variada numa cidade relativamente pequena.

O toque francês também está nos muitos cafés ao melhor estilo parisiense, cujas varandas ficam lotadas no verão. A neve é mais abundante em Quebec do que em qualquer outra cidade do Canadá, com médias anuais de 340 centímetros, que equivaleriam a uma camada gelada de quase 3 metros e meio de altura, se os flocos de neve não derretessem entre uma nevasca e outra. Apesar das temperaturas abaixo de zero (o frio pode chegar a 30 graus negativos!) e da ausência de galerias subterrâneas como as que existem em Toronto e Montreal, por exemplo, os encasacados moradores de Quebec sempre têm ânimo para sair de casa. Seja para patinar num piso congelado, freqüentar uma das estações de esqui próximas da cidade ou participar da tradicional corrida de canoa que acontece no Carnaval, quando o leito do Rio São Lourenço fica coalhado de blocos de gelo.

Se essa maneira latina de viver explica em parte o que 4 milhões de visitantes vão fazer cm Quebec a cada ano, a bela arquitetura da cidade dá cabo à questão. A parte antiga, construída às margens do Rio São Lourenço, é a única área urbana murada da América do Norte e foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1985. Vieux Quebec (a "Velha Quebec") é desses lugares que encantam o visitante de imediato. A partir do Porto Velho ou da Praça Real, o marco zero da cidade, o que se vê é uma colina repleta de casas de estilo ora francês, ora inglês, ora uma mistura dos dois. Em meio a tudo isso, emerge o imponente Château Frontenac, um hotel-castelo construído em 1892 no lugar do Château Saint Louis, residência dos governadores franceses e ingleses, que pegou fogo em 1834. Apesar de recente, o Frontenac é parte importante da história deste século: foi lá que os Aliados se reuniram por duas vezes, em 1943 e 1944, para decidir o destino da Segunda Guerra Mundial.

Ao lado do castelo, na parte alta da cidade, o Terrasse Dufferin é uma passarela de madeira com corrimão de ferro, de onde se avista o Rio São Lourenço, o porto e os telhados das casas da parte baixa. Além das escadarias e ruas tortuosas que ligam os dois níveis da cidade, há também um funicular que leva até o terraço. Logo à direita, para quem olha na direção do Rio São Lourenço, fica a Citadela, um forte em formato de estrela construído quando a cidade já estava nas mãos inglesas.

A velha rixa entre gauleses e anglo-saxões faz com que tudo em Quebec acabe girando em torno da lembrança de batalhas travadas pelos eternos inimigos. Exemplo disso é o monumento ao lado da Praça das Armas, onde aconteciam as paradas militares durante o domínio francês. O monumento foi erguido em homenagem aos generais que protagonizaram a histórica batalha que definiria o destino de Quebec em apenas 20 minutos: o vitorioso comandante inglês Wolfe e o francês Montcalm, ambos mortos na ocasião.

Essa batalha é contada e recontada nas ruas, praças e museus da cidade, além de aparecer estampada em alguns prédios famosos. Na Catedral Anglicana, por exemplo, as inscrições reafirmam o poder dos vencedores. Já as maiores lembranças da Quebec pré-inglesa estão na Praça Real, na parte baixa de Quebec, que era o centro da vida urbana naquela época. É lá que está a Igreja Notre-Dame de Vitória, construída no mesmo local onde ficava a casa de Samuel de Champlain, o fundador da cidade, em 1608.

O primeiro a chegar em Quebec, ou Kebec (rio estreito), como o lugar era chamado pelos índios algonquin, não foi Champlain, mas sim o explorador inglês John Cabot, em 1497, que, no entanto, limitou-se a fincar ali a bandeirinha do império britânico. Em 1534, o francês Jacques Cartier foi além: acampou à beira do São Lourenço por mais tempo e, naturalmente, trocou a bandeira inglesa pela francesa. A Rua Petit Champlain, na parte baixa da cidade, é um bom exemplo disso. Apesar de ser a capital da província de Quebec, a cidade não é um pólo industrial nem financeiro. Na região, este título vai para Montreal, que, no entanto, vem perdendo terreno para Toronto desde que as idéias separatistas voltaram a ganhar força. Com a onda de "Quebec livre", insuflada numa visita do então presidente francês Charles de Gaulle em 1967, Montreal foi decaindo à medida que Toronto foi se tornando o grande - e seguro - centro financeiro do país. Mas nem por isso Quebec deixou de ser uma das cidades com mais alto padrão de vida do Canadá. Essas aves, que em qualquer cidade do mundo vivem ao relento, em Quebec têm casa própria. O endereço é dos melhores, ao lado do Parlamento e em frente ao lindo prédio do Colégio Militar, na Rua Grand Allée. Tudo é votado em plebiscito na maior elegância, digamos, "britânica". Apesar do bom-mocismo aparente, os moradores de Quebec costumam de tempos em tempos praticar o seu ódio aos ingleses. O alvo preferido é a estátua do general inglês Wolfe, que já foi dinamitada sete vezes por indignados quebequenhos - e reconstruída outras tantas. Apesar de ruidosas, as manifestações nunca provocaram maiores estragos, como convém a uma cidade rebelde de primeiro mundo.

Considerada a "capital do inverno" canadense, Quebec está cercada por quatro estações de esqui, que ficam lotadas de turistas, de dezembro a abril. A maior e mais movimentada dessas estações é Mont Sainte Anne, a apenas 45 minutos do centro de Quebec, com 51 pistas e um charmoso vilarejo. Entre as várias opções de hospedagem que oferece, uma das mais elegantes é o Chateau Mont Sainte Anne, um hotel-castelo da rede Canadian Pacifíc, com apartamentos duplos a partir de US$ 160.

Hospedar-se fora das muralhas da Velha Quebec não tem a mesma graça. Se a intenção, no entanto, é levar o conselho ao pé da letra e ainda arrasar, então fique no histórico Lo Chateau Frontenac (001/41 8) 692-1751. Pela imponência do hotel-castelo, as diárias parecem ser estratosféricas, mas não são. Há, é claro, suítes que chegam a custar US$ 700. As mais simples, no entanto, saem por razoáveis US$ 130, o casal. São charmosas casinhas estilo vitoriano a preços bem convidativos. O Au Jardin Du Governeur, na Rua Mont-Carmel, 16, 692-1704, é bem simpático.

Comer mal em Quebec é difícil. No vizinho Café de Paris, número 66, impossível não se sentir na capital francesa. O restaurante mais reverenciado da cidade, no entanto, não está nesse circuito. E o La Maison Sorgo Bruyère, na Saint-Jean, 1200. Na casa, funcionam nada menos que três restaurantes e um café para diferentes gostos, bolsos e ocasiões. Há ainda o Falstaff, alemão, e o Café European, com mesinhas na calçada. Imperdível também é experimentar o menu degustação do Le Champlain, o restaurante do sofisticado Château Frontenac, onde os garçons usam trajes franceses da época colonial.

De dia, a curtição fica por conta dos bares avarandados da Rua du Fort. A noite, entretanto, não há lugar mais divertido na cidade do que a avenida Grand Alée, onde, além dos restaurantes com mesinhas na calçada, há vários bares bacanas e clubes. A danceteria apreciada pelos teenagers é o Chez Dagobert, no número 600, uma casa cheia de neons, raios laser e som de bate-estaca. Do outro lado da rua, o Chez Maurice atrai um público mais velho. No piso superior há um outro ambiente chamado Chez Charlotte com noites de música latina e outras com som dos anos 70. A Le Sinclair, no número 690, é a preferida pelo mundo fashion. A Rua Saint-Jean também fica agitada à noite, com alguns bares e lugares para dançar.

O endereço certo para as compras na cidade é o Petit Champlain, com suas mais de 50 lojas de designers e galerias de arte. No número 25 há uma grande loja que vende artesanato dos índios iroquois, a Galerie d´Art indien 5 Nations. Lá pertinho, na Sous Le Fort, 39, a L´iroquois também vende artesanato iroquois e inuit. Já a Rua du Trésor é um mercado de pulgas com boas pinturas e gravuras dos artistas locais. Na Rua Saint-Jean há várias lojas de presentes e lembrancinhas originais. Uma das lojas mais pitorescas do pedaço é a Excalibur, no número 1055, especializada em roupas e artigos medievais.

O posto de informações turísticas de Quebec fica na Rua du Fott, em frente da Praça das Armas, e oferece um vasto material sobre a cidade. Não deixe também de pegar um exemplar do Québec Scope, revistinha gratuita que traz toda a programação cultural da cidade. Antes de viajar, dê uma olhada no site de Quebec na internet. Anote o endereço: www.quebecweb.com/

Evite, ficar hospedado fora da cidade murada, manifestar opiniões políticas contra o separatismo numa mesa onde todos são a favor, ou vice-versa, ir durante o inverno. Apesar de Quebec ficar linda nessa época do ano, o frio é tanto, que mal dá para sair ás ruas, levar sapatos desconfortáveis, já que muitas ruas da parte antiga da cidade são íngremes.

Em todos os restaurantes e bares de Quebec o serviço não vem incluído na conta, mas é obrigatório. Quebec é uma cidade perfeita para se andar a pé. Mesmo se você não estiver hospedado dentro das muralhas, a cidade é pequena e um táxi para a cidade antiga não vai custar uma facada.

Como as principais atrações estão na parte murada da cidade, três dias são suficientes para conhecer Quebec.

 

Solicite uma cotação de passagens aéreas em promoção: Passagens Aereas Quebec

                 
Passagens aéreas baratas é com a STW Turismo!