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ITACARÉ Ela lembra Arembepe, o povoado paz e amor que nos anos 70 virou templo da geração hippie. Tem ondas tão perfeitas quanto a praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, cultuada pelos surfistas. A cidadezinha, que hoje acolhe todas as tribos - turistas, surfistas e alternativos, não necessariamente nesta ordem - fica espremida num pedaço de terra entre morros de Mata Atlântica, um rio que afunda 400 quilômetros sertão adentro até a Chapada Diamantina e um marzão bonito que só. Quem chega ao lugarejo, percebe logo de cara que Itacaré é muito especial. O tique-taque do relógio, por exemplo, não faz muito sentido. "Aqui, a vida passa devagar mesmo", filosofa seu Morenito, sentado num tamborete, na calçada do Caminho das Praias, uma das poucas ruas do pequeno município - que, por sinal, ainda tem menos habitantes do que o calçadão de Ipanema num domingo de sol. Falésias debruçadas sobre o mar abrem espaço para pequenas enseadas, que são a marca de Itacaré, um visual bem diferente do litoral típico do Nordeste, que é feito de praiões a perder de vista. Como se não bastasse, em Itacaré a baianidade continua mais viva do que nunca. Como na capoeira que rola nos fins de tarde na praia ou no cinema coberto de lona que um alemão doidão inventou no que restou de um velho casarão de um barão do cacau. São 15 praias, algumas tão escondidas que nem constam dos mapas. A Praia do Resende, pertinho do centro, mas protegida por um muro de coqueiros, também tem seu rótulo: é onde as garotas fazem topless - e talvez esse desprezo pelo sutiã explique o grande número de surfistas que ficam estirados nas areias e não deslizando nas ondas. Para curtir Itacaré, o lance é levantar cedo (quanto mais cedo, melhor) e caminhar. "São as preferidas dos turistas", conta João Carlos, o Tal, um nativo que virou guia turístico. Tão bela quanto ela só Jeribucaçu, Engenhoca e Havaizinho, as praias mais secretas de Itacaré. Secretas porque, para chegar lá, é preciso se embrenhar na mata, com um guia local, e andar um bocado. O acesso é controlado pelos donos das fazendas de coco, que barram a entrada de carros. Nada, porém, de pequenas enseadas em forma de ferradura: o que ela tem é o jeitão do litoral nordestino, com quilômetros a fio de areia virgem e coqueiros que não acabam mais. Duas sugestões para curtir melhor essa praia: na maré baixa, formam-se piscinas na beira do mar, e na ponta norte, onde a praia muda o nome para Camboinhas, há uma cascata de água doce que quase mergulha nas ondas. Todas essas atrações - agora acessíveis a quem quiser - já eram conhecidas, há muito tempo, pelos pataxós, os primeiros moradores da região. A história da cidade só começou com a chegada dos jesuítas, no século 18, e a fundação da Igreja de São Miguel Arcanjo (de pé até hoje no centro da vila), em 1732. "Não era do meu tempo", desconversa seu Morenito. "Mas dizem que a capela tinha um túnel que ia até a casa dos jesuítas, por onde os padres escapavam dos ataques dos índios." E esta é só uma das histórias de Itacaré. Tem também a dos galeões abarrotados de ouro, que afundaram - há quem garanta! - nas águas traiçoeiras da foz do Rio de Contas, séculos atrás. Dizem que ainda existe muita coisa enterrada no leito do rio. Mas, cá para nós, Itacaré não precisa de mais tesouro algum para justificar a fama de ser a praia da hora na Bahia.
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