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BARILOCHE Novas estações de esqui surgem todos os anos nos Andes. Mas quando o assunto é neve, fondue e lareira, a preferência nacional continua sendo a pequena cidade à beira do Lago Nahuel Huapi Mesmo que você conheça paisagens mais glamourosas ou imponentes, é provável que jamais tenha vivido uma sensação de grandeza tão forte como a que se tem do pico do Cerro Catedral, a segunda montanha mais alta de Bariloche. O nome Catedral, que batiza este monumento natural de 2 388 metros de altura, não foi dado à toa. No Catedral, ele se sente ilimitado. À frente, na linha do horizonte, à altura dos olhos, não existe horizonte -- o que há são nuvens, superiores, soberanas. O Catedral abriga a maior, mais famosa e paparicada estação de esqui de Bariloche. Por ano, são aproximadamente 600 mil pessoas que visitam Bariloche. Na primavera e no verão, quando o verde substitui a neve, o Catedral, assim como muitas outras montanhas e bosques da região, também tem público cativo. É também no verão que o povo se esbalda fazendo rafting nos rios agitados da região (um dos mais procurados se chama, paradoxalmente, Manso) ou passeando de barco entre as ilhas do Lago Nahuel Huapi, como a Isla Victoria ou a Isla Huemul. Ou ainda visitando um outro cartão-postal de Bariloche: o Cerro Tronador, a mais alta montanha de lá, com neve eterna, 3 554 metros de altura e quatro glaciares do lado argentino (a outra face da montanha pertence ao Chile). Glaciares são rios de gelo que se formam pelo descongelamento da neve eterna. O gelo que despencou para a base da montanha derrete e dele nasce um rio, no caso o Manso, que desemboca no Lago Mascardi. A descoberta de Bariloche no verão começou há cerca de dez anos. Antes disso, nas décadas de 40 ou 60, por exemplo, movimento ali, só no inverno, e assim mesmo não muito. A cidade está repleta de restaurantes aconchegantes, chocolates bem servidos e fumegantes (por 3 reais) e cafés e capuccinos bem tirados (por 2,50, como os da Hola Nicolás, na esquina da Urquiza com Moreno). Gastando-se 15 reais por pessoa, pode-se fazer um programa delicioso e romântico: tomar um chocolate no restaurante panorâmico no topo do Cerro Otto, uma montanha com 1 405 metros de altura, à qual se chega de bondinho. Enquanto se namora e se saboreia um chocolate, as montanhas nevadas vão desfilando do lado de fora. Há também, principalmente no inverno, um agito infernal. Além de se beber bastante, come-se admiravelmente bem em Bariloche, e relativamente barato, comparando-se com os preços exorbitantes dos bons restaurantes de São Paulo e do Rio de Janeiro. Com cerca de 50 reais, um casal come, por exemplo, duas iguarias incomuns no Brasil, como javali ou cervo, ou saboreia trutas defumadas, experimenta o patê de salmão do couvert, toma vinho, come sobremesa e arremata com licor e café. Uma conta dessas no Brasil tende a sair o dobro. O ponto alto da culinária de Bariloche, no entanto, está nos doces, mais precisamente nos chocolates. Em algumas lojas, como na Chocolate del Turista ou na Fenoglio, a decoração ainda dá um espetáculo à parte. Não só os restaurantes ou as lojas de chocolates mas quase todo o comércio local está confinado a uma única rua, no centro da cidade: a Bartolomeu Mitre, ou simplesmente Mitre, em torno da qual Bariloche gira. Ela começa no Centro Cívico, uma praça com construções rústicas de madeira onde ficam a delegacia de polícia, o ponto inicial do trenzinho dos turistas, a eficiente Secretaria de Apoio ao Turista e o Museu da Patagônia. É lá que se aprende que muita coisa em Bariloche se chama Moreno em homenagem de Francisco Pascácio Moreno, o primeiro argentino a chegar ao Lago Nahuel Huapi e que no início do século fez um levantamento dos lagos e montanhas de Bariloche. San (São, Santo) era uma brincadeira do remetente e Vuriloche, uma palavra que significa "que vem detrás das montanhas". Com o tempo, de pronúncia errada em pronúncia errada, Vuriloche virou Bariloche. Além de aprender História, as pessoas vão para o Centro Cívico durante o dia apreciar a vista do Lago Nahuel Huapi ou então tirar aqueles retratos típicos com um dos muitos cães são-bernardos que os fotógrafos levam para lá para faturar uns trocados. Lá, podem-se comprar ótimos pulôveres de cashmere, com preços que variam entre 35 e 60 reais, ou impecáveis casacos de couro, a partir de 150 reais. Para além da Rua Mitre, há muito pouco. Mais duas ruas para baixo e se está diante do Nahuel Huapi. Subindo-se duas quadras, o centro começa a se desfigurar, dando lugar às casas dos habitantes da cidade e às ruas sem calçamento. Se perde em glamour, esta região ganha no visual, uma vez que fica na parte mais alta da cidade. De lá, daquele ângulo, avistam-se melhor os telhados do centro, a grandeza do Nahuel Huapi e a majestade da Cordilheira dos Andes. É um belo espetáculo, mas ainda está longe de despertar a sensação de grandeza que se tem no topo do Cerro Catedral. Em Bariloche e arredores existem cerca de 180 hotéis, estalagens e bangalôs. O mais charmoso e um dos mais caros (há diárias de até mil reais) é o Llao Llao, às margens do lago de mesmo nome (fone: 0944-48525).Um cinco estrelas como o Panamericano (25846) tem diárias para casal por volta de 200 reais. Se preferir ficar num bangalô meio longe do centro, pode tentar o El Bouquet (48113) ou o Paila Hue (0944-41790). Para almoçar ou jantar, uma ótima dica é o Ahumadero Familia Weiss, que fica na Palacios 167, uma travessa da Mitre. Cada um deles custa 13 reais. Lá se pode pedir também uma Picada, tábua de frios que inclui salmão, javali e cervo defumados. No frio, outra pedida é saborear um fondue no La Marmite, um restaurante de madeira cujo decorador fez o que pôde para que os clientes se sintam na Suíça. Se estiver meio sem dinheiro, você pode economizar comendo uma pizza no Vogue, na Palacios 156, em frente ao Familia Weiss. Para comprar quilos de chocolates deliciosos, basta um passeio na Mitre, onde ficam a Chocolate del Turista e a Fenoglio, entre inúmeras outras lojas. Como sempre, os endereços principais ficam na Mitre. Uma loja que tem cashmere de excelente qualidade a preços justos é a Giovi, que fica na entrada da Galeria Austral (Mitre, 125). Um pulôver desses sai entre 50 e 65 reais -- metade do que custa no Brasil. Outra loja onde se encontram cashmeres é a Fitz Roy, na Mitre, 18, perto do Centro Cívico. Dependendo da época, encontram-se blusas de lã entre 30 e 40 reais. Na Galeria del Sol, por exemplo, há lojas que vendem casacos de qualidade média por volta de 100 reais. Coisas da economia argentina. Apenas a Aerolineas Argentinas voa para Bariloche. Não há vôos diretos. San Carlos de Bariloche, que pertence oficialmente à Província de Rio Negro, fica na região sudoeste da Argentina, a cerca de 1600 quilômetros da capital, Buenos Aires. No verão, o clima é quente, ficando em torno dos 25 graus. No inverno, o frio é de lascar, com temperaturas negativas. Em Bariloche, estes artigos custam muitíssimo mais barato do que em qualquer capital brasileira. Com um pouco de sorte, você pegará a primeira neve do ano, e assim terá o prazer de assistir à mudança das estações: algumas árvores já estão ficando amarelas, há ainda muito verde nas montanhas e, agora, também o branco da neve que acabou de cair. Como nesta época a cidade está meio vazia, você poderá se sentar no topo do Catedral sem uma multidão do lado e pensar na vida. As praias do Brasil são, há muito tempo, motivo confesso de dor-de-cotovelo para os argentinos. A razão? Bariloche. Ou San Carlos de Bariloche, como ensinam os livros. Basta os flocos de neve começarem a cobrir as montanhas e os telhados em estilo suíço de Bariloche. No ano passado, 100 vôos diretos decolaram de São Paulo rumo a Bariloche durante julho e agosto. Resultado: 30000 dos 89000 turistas que visitaram a cidade em julho, durante a Copa do Mundo, torciam pelos gols de Ronaldinho e falavam português - ou portunhol. Será um número semelhante este ano, apesar dos percalços da economia. Essa atração tão forte por Bariloche talvez aconteça porque cada brasileiro reencontra na cidade a paisagem remota que viu na infância, estampada nas caixas de lápis de cor e nas embalagens de chocolate. Ocorre até com americanos ricos e famosos, que poderiam aproveitar o inverno apenas em Aspen, no Colorado, e esnobar as pistas de esqui do outro hemisfério. O Rambo das telas se entusiasmou tanto com a cidade que acabou comprando uma fazenda na região, próxima ao Lago Escondido. Há um outro superstar ianque com terras nas redondezas, só que este brilha com mais refulgência na esfera das finanças. São montanhas menores - com, respectivamente, 1405 metros e 1050 metros de altura - e acabam servindo para quebrar o gelo antes de encarar os 2140 metros do Cerro Catedral, este sim o principal centro de esqui da região. Tanto no Otto quanto no Campanário, o programa é subir de teleférico. As instalações do Cerro Campanário, por sua vez, são mais modestas, só que a posição dessa montanha na geografia da cidade é muito mais estratégica. Não foi à toa que a criteriosa revista National Geographic elegeu o lugar entre os detentores das sete melhores vistas do mundo. Vendo do alto, você perceberá que Bariloche, apesar da tradição turística, permanece uma cidade pequena - são só 100 000 habitantes -, embora muito graciosa. Notará, também, que ela está encravada na base das montanhas, que anunciam a cordilheira dos Andes. Um pouco mais adiante, contudo, cedem espaço ao sinuoso recorte dos lagos. Repare bem, ao vivo: é ainda mais bonito do que os cenários alpinos das caixas de lápis de cor. Há 18 lagos na região e outros 149 ao longo do caminho até a distante Terra do Fogo, no extremo sul da Argentina. O Lago Nahuel Huapi é tão monumental que ainda não se sabe ao certo a sua profundidade máxima. Foi nesta última ilhota que, no fim da década de 40, início da guerra fria, o então presidente Perón pôs em prática uma secreta e frustrada operação para dominar a energia atômica (veja quadro na página 58). É no Lago Nahuel Huapi, ainda, o lugar onde vivem algumas das mais bem fornidas trutas do mundo. Já nadar no lago, só mesmo no verão e olhe lá. É obrigatório, por exemplo, visitar a mais impressionante montanha da cidade, o Cerro Tronador. A montanha recebeu esse nome devido ao formato dos picos, que, de longe, lembram torres de uma igreja gótica. Do alto dessas extremidades, lá onde moram os condores, os esquiadores radicais costumam descer à toda, em pistas que chegam a 2 quilômetros de extensão, com desnível de 500 metros. Há pistas menores e menos íngremes. Se preferir, você pode até esquecer os esquis (a maioria dos brasileiros esquece) e ficar só bebericando um chocolate quente e vendo o movimento. Aos pés da montanha há uma vila bem estruturada, a Vila Catedral, onde sobram restaurantes, hotéis, lojas transadas e casas que remetem a alguma aldeia alpina. Esquecida ao sul da Argentina, a longínquos 1600 quilômetros da capital, Buenos Aires, e encostada no gélido paralelo 41, a região foi até o começo do século só um descampado da Patagônia, lembrado nos bancos escolares argentinos pelas campanhas militares que expulsaram os índios para longe ou, pior, para sete palmos abaixo do solo. Os indígenas, no caso, eram os vuriloche, que no idioma araucano, originário do Chile, significa algo como o-povo-que-mora-atrás-da-cordilheira. O lugarejo já era chamado de Vuriloche quando o aventureiro Carlos Wiederhold instalou-se ali, em 1895, à beira do lago. Aos poucos, ele montou um armazém, o Almazém de Don Carlos, que padecia, no entanto, não apenas com a escassez e pobreza dos fregueses, como também com a dificuldade de receber as encomendas dos fornecedores. Vuriloche ou Bariloche, o certo é que o lugarejo só entrou no mapa dos interesses nacionais na década de 30. Tiveram muito a ver com isso dois irmãos caixas-altas, os Bustillo. O outro, arquiteto, desenhou as construções que ainda hoje são o rosto da cidade, como o Centro Cívico, a catedral e, especialmente, o suntuoso Hotel Llao Llao - "doce doce" no idioma dos índios, e um dos mais famosos da América do Sul. Bariloche tem uma rede de 174 restaurantes, que também oferece o melhor da culinária internacional, começando por fondues, que no tempo frio caem como uma luva de lã. Quanto ao chocolate, bem, ele é tão encontrado em San Carlos de Bariloche quanto a rosa mosqueta, um fruto com folhas bem amarelas, que se espalha por toda a vegetação. Há chocolates de todos os tipos. Com tanto chocolate, fondue e chimarrão, só mesmo tirando uma siesta - que é o que faz boa parte dos viventes, mesmo na alta temporada.
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