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cidade do cabo DO CABO O que ninguém espera, quando o tema é África, é encontrar cidades modernas, restaurantes sofisticados, adegas que produzem vinhos de competência internacional, fábricas da BMW, lojas de griffe ou montanhas nevadas. Quer dizer: não passa pela cabeça das pessoas que aqui, na terra do Cabo da Boa Esperança (que os livros de História sempre apresentaram como inalcançável limite do longínquo), existe um país variado como o Brasil, grande como quarenta Bélgicas, sofisticado como a cidade de São Francisco, com cassinos como os de Las Vegas, hotéis luxuosos como os dos melhores resorts e, sobretudo, rico. Tão rico que abriga em suas entranhas 37% do ouro e 65% dos diamantes do mundo, além de ter uma agricultura consistente, indústrias modernas e salários de Primeiro Mundo. A África do Sul é tudo isso que está além das expectativas e mais aquilo o que dela se espera. O problema é que pouca gente tem idéia do que rola por aqui, o que é absolutamente compreensível no caso de um país que passou quarenta anos à sombra de suas próprias culpas e só recuperou seus vínculos com o resto da humanidade há dois anos, após o final do apartheid. Mas acabou mesmo? Todo mundo que vai para a África do Sul ouve esta pergunta antes mesmo de tirar as bagagens da esteira depois do vôo de volta. A resposta é sim. E não. Talvez nunca. Sim, do ponto de vista jurídico. A ignominiosa legislação que impedia os negros de freqüentarem praias, ônibus ou bairros de brancos não existe mais. Está morto e enterrado o racismo institucionalizado, a despeito do choro de alguns nacionalistas empedernidos - sempre os há. Não, do ponto de vista social: um abismo tão profundo quanto as minas de ouro de Johanesburgo separa os 15% de brancos que possuem quatro quintos das riquezas do país dos 85% de negros e asiáticos que ficam com o resto. Nunca, talvez, porque corrigir as idiossincrasias de três séculos de colonialismo é certamente mais difícil do que cavalgar um avestruz, e a África do Sul parece condenada a conviver com esta realidade, assim como outros países colonizados precisam conviver com a idéia de que simplesmente exterminaram as populações nativas. De um jeito ou de outro, depois da eleição de Nelson Mandela, que lidera, com autoridade incontestável, os 42 milhões de sul-africanos, o resto do mundo parece disposto a esquecer os erros de um passado tão próximo. A economia cresceu inacreditáveis 34 pontos porcentuais apenas no ano da eleição de Mandela. O aeroporto de Johanesburgo, que só recebia 21 companhias aéreas durante o apartheid, virou um canteiro de obras na tentativa de acolher os vôos de 49 empresas que só aterrissaram depois das exéquias do racismo oficial. Até os escandinavos, turistas politicamente corretíssimos, já estão vindo para cá, numa prova de que o boicote internacional está encerrado. Os sul-africanos comemoram a chegada dos turistas como náufragos numa ilha deserta saudariam uma embarcação que os encontrasse. Visto como a melhor arma no combate a um desemprego na casa dos 28%, o turismo pretende ser a principal atividade econômica do país até o ano 2000. O turista, portanto, merece o melhor sorriso tanto de brancos como de negros. A hospitalidade extremada e a volúpia por mostrar o país chamam a atenção. Seja num hotel de luxo na exclusiva praia de Plettenberg Bay, seja em Kommetgie, um squatter-camp (favela) negro nas proximidades da Cidade do Cabo, sempre existe alguém disposto a ser gentil e mostrar as "atrações" para o visitante. A cortesia não é exatamente espontânea, mas receber bem o turista é parte da chamada Política de Ação Afirmativa, uma inovadora mistura de determinação política com auto-ajuda ao estilo Lair Ribeiro. Habilmente, com essa receita, o presidente Mandela vem conseguindo manter o equilíbrio interno e, mais que isso, está alcançando uma inacreditável sinergia de esforços de gente que até ontem se odiava mortalmente. "Não sei o que seria de nós sem Mandela", comenta um industrial branco, sem esconder o quanto teme a ausência do líder, agora com 78 anos de idade. O comentário reflete o que passa na cabeça de quase todos os sul-africanos, hoje fortemente dependentes de um líder que passou 27 anos de sua vida na cadeia, ironicamente encarcerado pela minoria branca, que aprendeu a respeitá-lo. O presidente negro, que um dia incitou a desobediência civil como protesto contra o apartheid, é, hoje, o carismático aglutinador da nação, freqüentemente chamado pela população de "maior estadista do mundo." Uma população que certa vez foi chamada, pelo recém-aposentado arcebispo da Cidade do Cabo, Desmond Tutu, de "o povo do arco-íris". Tutu, ele mesmo, de origem xhosa, como Mandela, ganhou o Prêmio Nobel da Paz pregando a união dos povos da África do Sul. Uma gente de tal variedade étnica e cultural que nunca se sabe que idioma vai se ouvir quando um sul-africano abre a boca. Se o interlocutor for branco, o mais provável é que ele use o africâner, uma língua local, profundamente aparentada com o holandês utilizado pelos primeiros colonizadores do país. Mas, se o interlocutor for estrangeiro, talvez ele fale inglês, que também é idioma oficial, como outros nove idiomas negros, dos quais o zulu e o xhosa são mais utilizados. A valorização das origens étnicas e culturais é, aliás, uma das vigas mestras da nova ordem que se instalou com a volta da democracia. Se você for à África do Sul, vai ver placas, ler jornais e assistir a programas de televisão que são verdadeiras torres de Babel, tamanha mistura linguística se faz. No fundo, porém, tudo isso é apenas um upgrade para sua viagem. Assistir ao amanhecer de uma nação que ficou do lado de fora do mundo desde os anos 40 é um inegável benefício colateral de uma viagem para a África do Sul. Como turista, porém, você nem precisa ir mais a fundo no tema. Basta saber que, depois do apartheid, você não tem mais razões para pensar na África do Sul como um destino remoto. Muito pelo contrário. Poucos lugares ficam tão perto do Brasil no que se refere ao clima, ao familiar batuque dos atabaques, ao amor pelo esporte e à variedade de paisagens. Pode-se dizer até que há um longínquo parentesco entre as duas terras que, supostamente, eram extensão uma da outra antes da separação dos continentes, ocorrida há mais de 200 milhões de anos. Pode-se lembrar, ainda, que ocupam latitudes semelhantes, sendo que Johanesburgo é cortada pelo Paralelo 26, o mesmo que passa um pouco ao norte de Curitiba. Ou seja: não fosse o Oceano Atlântico, seríamos vizinhos geminados. Na verdade, a África do Sul tem pelo menos duas caras. Uma delas, a ocidental, voltada para o Oceano Atlântico, em cujas praias desembarcaram os colonizadores holandeses em 1652 e os ingleses em 1820. A outra, oriental, de frente para o Oceano Índico, de onde vieram os primeiros escravos hindus e malaios, cujos descendentes puseram uma pitada de curry e um quê de mistério nas cidades. Entre ambas fica o Cabo da Boa Esperança, descoberto em 1488 pelo navegador português Bartolomeu Dias, que o batizou de Cabo das Tormentas, tantas tempestades teve de enfrentar com suas caravelas. O Cabo é um marco da História do mundo moderno. Foi "ao dobrá-lo" que Bartolomeu Dias finalmente encontrou a cobiçada rota para as "Índias, que, doze anos mais tarde, Pedro Álvares Cabral não conseguiu achar, descobrindo, em contrapartida, as terras que hoje se chamam Brasil. Por muitos séculos o Cabo da Boa Esperança foi tido como o ponto mais meridional da África, divisor natural das águas do Atlântico e do Índico. Até que os cartógrafos descobriram que, 160 quilômetros adiante, o Cabo Agulhas ficava mais ao sul. Esta última descoberta, na verdade, deveria ter mudado os limites do Oceano Índico. Mas que ninguém ouse discutir o assunto com um habitante da Cidade do Cabo, sob pena de comprar uma briga. Fundada justamente em função da proximidade com o Cabo da Boa Esperança, a mais bela e mais antiga cidade da África do Sul jura, por tudo quanto é sagrado, que é banhada por dois oceanos. Um deles, o Atlântico, pelo lado de Table Bay, a baía que dá em frente ao porto da cidade, justamente aos pés da imponente Table Mountain, a bela montanha em forma de mesa que é a marca registrada da cidade. O outro, o Índico, do lado da False Bay, uma enorme baía, que, como o nome indica, dava aos navegadores do passado a falsa impressão de que eles haviam chegado ao Atlântico antes que o alcançassem de fato. A Cidade do Cabo, ou Cape Town, é, certamente, o ponto de partida para qualquer viagem pela África do Sul. Não só porque o país começou ali, nem apenas porque ela é a mais bonita do país, com uma geografia exuberante, que lembra a de cidades como o Rio, Vancouver ou São Francisco. Mas, principalmente, porque a África que se vê aqui é surpreendente. Nada a ver com estereótipos como areia, feras, savanas ou pernilongos capazes de devorar um braço. Cape Town é européia, cosmopolita e caprichada como uma espécie de patricinha do continente negro, que tem telefones celulares, carrões e points da moda, como o Waterfront - o parecido com o badalado Fisherman’s Whard de São Francisco - repleto de lojas, bares e restaurantes sofisticados. Aqui, onde o cirurgião Christian Barnard fez o primeiro transplante de coração da história, vivem os ingleses mais esnobes e os imigrantes famosos, como o filho de Margareth Thatcher e o irmão de Lady Di. Aqui também fica o Parlamento sul-africano (Cape Town é a capital legislativa; Pretória, a administrativa; e Bloemfontein, a judiciária neste país de três Brasílias). Uma cidade cheia de ladeiras que é tão bonita vista do norte - quando sobressaem os contornos do morro de topo plano que a sustenta - quanto do cume da Table Mountain, acessível por um bondinho semelhante ao do Pão de Açúcar quando o vento infernal desta esquina do mundo permite. De nenhum lugar, porém, se avistam os bairros negros. Como herança do apartheid, as principais cidades da África do Sul não apresentam a diversidade de arquitetura que se esperaria de um país de tantos povos. Os bairros negros ficam longe dos bairros brancos, formando às vezes grandes cidades paralelas como Soweto, a face negra de Johanesburgo, que tem uma população maior - e muito mais espremida - do que a da própria cidade. A exceção, no caso de Cape Town, é a presença do colorido bairro malaio nas imediações do centro. É um povoamento antigo, com muitas mesquitas muçulmanas, de onde cânticos orientais invadem o chá das cinco dos descendentes britânicos. Há três programas imperdíveis para os turistas baseados na cidade. Um deles é a inevitável esticada até a Reserva Natural do Cabo da Boa Esperança, jornada para um dia inteiro. É costume ir margeando o Índico (que pode não ser ele mesmo, mas não discuta!), passando por vilas de pescadores, praias onde pingüins decidiram se instalar (na África, quem diria?) e vilarejos onde a pesada arquitetura vitoriana convive com as singelas construções estilo Cape-dutch, que vêm a ser o resultado da influência da abundância de espaços africanos nas casas de desenho holandês. Depois de escalar o Cabo da Boa Esperança e experimentar a estranha sensação de estar de frente para a História, retorna-se pelas praias do Atlântico, alcançando Cape Town pela magnífica Chapman´s Peak Drive, uma estradinha entalhada em grandes rochas que despencam no mar. Outro grande dia - ou dias, dependendo de sua propensão etílica - será o da visita à região dos vinhedos, a cerca de 70 quilômetros da Cidade do Cabo. As cidades-chave desse roteiro são Paarl e Stellenbosch, que é a segunda mais antiga do país e tem o maior acervo de casario em estilo Cape-dutch de toda a África. Provando cabernets e chardonnays nas propriedades centenárias ou comendo nos intermináveis bons restaurantes da área, você vai ter certeza de que a África do Tarzan não existe, que aqui tudo é Europa e você deve ter entrado no avião errado. Os primeiros indícios de africanidade só vão aparecer se você partir na direção leste, disposto a gastar dois ou três dias visitando a chamada Rota Jardim. Nesse trajeto ficam o semi-árido Vale do Pequeno Karoo, onde moram Madonna e dezenas de milhares de outros avestruzes; as Cavernas Cango, que nem são especialmente atraentes; e, principalmente, o belo litoral do Oceano Índico (aqui ele mesmo, sem dúvida nenhuma). Quem espera praias desertas com leopardos tomando sol, engana-se. Knysna, Plettenberg Bay e Jeffrey’s Bay são tremendos resorts, equipados com hotéis para todos os gostos e rodeados de belos parques nacionais, como o Tsitsikama, paraíso do trekking. Jeffrey’s Bay, se não bastasse, também é a meca dos surfistas africanos, com altas ondas registradas no filme Endless Summer e aproveitadas nas provas do circuito mundial do esporte.
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